capítulo cinquenta e seis.

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Lua: Nicolas...- Falei chorosa.

Nicolas: Relaxa mulher.

Olhei pra ele e fomos passando devagar, assim como todos os outros carros eles pediram pra encostamos o carro, assim ele fez e todos descemos eu estava nervosa pra caralho.

-Boa noite.- Falou olhando pra Nicolas.

Nicolas: E aí tio.

Fiquei calada, Ana tava no colo do Leo e Kauã do meu lado.

-Você não é o famoso pesadelo?

Pronto, fudeu tudo agora, mordi os lábios e ele assentiu na maior cara de pau, QUAL O PROBLEMA DELE?

Nicolas: Eu era.- Olhei pra ele.- Sai do tráfico pô, sou da igreja agora.

Senti deboche em sua voz, muito deboche, prendi o riso junto a Leo.

-As identidades por favor. - Falou desconfiado.

Nós entregamos e ele entregou ao outro policial lá que foi pro carro investigar, ele pediu permissão pra revistar o carro e Nicolas deu, depois de um tempo ele voltou com nossas identidades.

-Desculpa pelo transtorno, fico muito feliz que você tenha se livrado dessas coisas ruins, fez bem!

Revirei os olhos e entrei no carro junto com as crianças, logo em seguida ele entrou dando partida no carro.

Nicolas: Tá bravinha amor? - Brincou.

Lua: O que que tu fez ein? Cada uma...- Ele gargalhou.

Nicolas: Dinheiro compra tudo, até a liberdade nenê.

Revirei os olhos, ele parou no leblon, sorri largamente, eu amava praia! Todo mundo desceu, ele segurou na minha mão e as crias foram ma frente brincando, antes de irmos ele abriu a mala do carro e eu olhei estranho, ele tirou abriu tipo um lugar falso na mala tirando duas pistolas, mas lá dentro tinha muito mais que isso, arregalei os olhos e ele riu pelo nariz,

Lua: Nicolas Sampaio, eu vou te matar.- Bati nele.

Nicolas: Ô filha, não sou dá igreja não.- Falou debochado.- Sou dono do morro ainda.

Lua: Babaca! - Revirei os olhos, ele me estendeu uma glock, neguei.

Nicolas: Bô Lua, tô com fome, atrasa não.

Lua: Eu tô de vestido, vou colocar aonde?

Nicolas: Na calcinha.

Lua: Você é muito chato.- Cruzei os braços.- Se eu precisar, quando eu for tirar vai aparecer minha calcinha.

Kauã: Vamo logo.- Gritou.

Nicolas: Tem uma bolsa tua dentro do carro, nunca mais saio contigo, namoral.

Lua:Amo tu.- Dei um selinho nele e fui pegar a bolsa.

Entrelaçamos as mãos novamente e desse fez a Ana quis ir no colo do pai, entramos no restaurante todo chique lá, será que agora sai o esperado pedido de casamento? Não é possível que demore mais!

A recepcionista nós levou pra nossa mesa, era a única na varanda, a coisa mais linda! Sorri abobalhada e todos nós sentamos, logo veio o garçom e nós fizemos nossos pedidos.

Nicolas: Tudo suave?

Lua: Sim.- Sorri largamente e ele me olhou estranho.

Analu: Mãe, a gente veio comer, não no dentista.- Todo mundo riu.

Lua: Estou morrendo de rir.- Forcei uma risada, mas depois ri junto.

Nossos pedidos logo chegaram e nós comemos em meio a brincadeiras, quando terminamos de comer olhei pra Nicolas esperando um pedido.

Nicolas: Luana, tu tem o que mulher?

Lua: Cadê o pedido?

Nicolas: Que pedido? - Arqueou a sobrancelha.

Lua: De casamento.- Dei os ombros e Leo gargalhou.- Vai me dizer que trouxe a gente aqui só pra comer?

Ele me olhou como se fosse óbvio, aí Jesus que vergonha, Leo riu mais ainda e ele também, gargalhei alto e coloquei as mãos no rosto.

Nicolas: Tu merma falou que tava muito nova pra casar.

Lua:Atabom.

Ele balançou a cabeça em negação, pós ele pagar tudo nós descemos e fomos andar na praia, antes eu tirei meu salto deixando no carro, depois de andarmos muito sentamos e as crias ficaram brincando.

Nicolas: Tu tá com raiva é? - Ele estava sentado e eu deitada no meio das suas pernas com a cabeça no peito dele.

Lua: Não.- Sorri.

Realmente não estava, tava com vergonha.

Nicolas: Tu quer mermo casar? - Assenti. - Só caso se tu prometer um time de futebol.

Gargalhei, peguei as mãos dele que estavam na minha cintura e levei para minha barriga sem volume, ele sorriu.

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