Nicolas. 💥
Mil fitas apertando minha mente mas a principal era aquela caralha, tava ligado que ela tava falando o certo, piranha posso encontrar em cada esquina, agora mulher como ela é raro, tava na indecisão do caralho se voltava atrás ou se prosseguia, aquela maluca é feiticeira, só pode!
Polegar: Corre irmão, mulher é o cão. - Sorri de lado.
Nicolas: Nem dá fi, amo pra caralho. Mas fala aí como foi esses papos aí. - Ele suspirou.
Polegar: Nóis tava indo bem pra caralho, no sapatinho pra ninguém estragar, indo sem pressa, pprt, tava até curtindo ela namoralzinha mas aí eu fumei pra caralho e injetei, daí tu sabe né, fico locão.- Neguei com a cabeça.- Acabei forçando ela a tranzar, na frente do Leozin pô.
Nicolas: Já mandei tu se afastar disso, tem futuro não irmão.
Polegar: Meu caralho.- Mandou dedo e uma enfermeira entrou no quarto de cabeça baixa.
- O remédio,senhor.- Falou baixo ainda olhando pra baixo.
Polegar: Quero essas porra não,rala.-Ela ia saindo.
Nicolas: Tu vai tomar essas porra aí sim.- Apontei na cara dele.- Trás aí mulher.
Ele deixou comigo e saiu.
Polegar: Vou enfiar no teu cu! - Se cobriu.
Nicolas: Quale irmão, tu tá parecendo criança porra.- Tirei o lençol dele.- Toma pra voltar pra ativa logo.
Ele pegou dá minha mão quase arrancando minha mão,filho da porra. Peguei meu celular e fiquei olhando, vi uma foto da outra, que porra que roupa é essa? Joguei meu celular na cama onde Lucas dormia.
O boy era gente boa, tinha sofrido pra caralho na vida, mas nada justifica os atos dele não! Sempre falei que o passado ele não pode mudar, mas o futuro sim. Ele tinha chance de ser feliz pra caralho com Natália, mas quem vive no erro não sai dele.
Meu celular começou a tocar, peguei e atendi saindo dá sala.
-Você é um babaca.
Falou assim que coloquei o celular na orelha
-Qual foi Luana? Vai dormir.
- Eu não tô em casa, eles sumiram e me deixaram.
Começou a chora, saporra tá bêbada.
-Duvido muito, vai procurar eles direito.
Falei subindo na minha cb300
-Ni..colas, eu acho que tem alguém me seguindo.
Parou de chorar, falando sério agora.
-Qual foi Luana, para de viagem.
Escutei uma gargalhada que conhecia de longe.
-Tu ta aonde?
Liguei a moto.
-São...Conrado... ME SOLTA.
Gritou e logo escutei um baralho e a chamada desligou.
S
ai dali a mil, nem bala pega. Daqui pra São Conrado é 1h mas chegueu em meia-hora, não tinha muito trânsito, eram 04h36 da manhã. Lembrei da minha casa aqui, Bruno provavelmente levou a galera pra lá, parei jogando a moto de qualquer jeito na areia e corri pra dentro da minha casa, tava a galera todinha reunida lá.
Nicolas: Cadê minha mulher?
Cami: A gente foi comprar bebida cara, pediu pra ela ficar quieta sentada, quando a gente voltou ela tinha se mandado.- Falou nervosa.
Nicolas: Chifú pegou ela, ela ligou pra mim e ouvi a risada dele.- Falei pra Bruno e me rádio tocou.
-Qual foi chefe, invasão - Criolo.
-Segura aí que já broto.
Guardei meu rádio e olhei pra Bruno.
Nicolaa: Mete tua mola, minha mulher tava sobre tua responsabilidade.- Fiz um toque rápido com ele e sai novamente.
Fiz o percurso no menor tempo possível, quando cheguei lá era os cuzoes do Morro da Macaca, o morro do Chifú, que concerteza dessa vez foi mais rápido, mas quando eu pegar ele, ele vai queimar no fogo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Maktub
RomanceEstava escrito, ou melhor, tinha que acontecer. Depois de um tempo ela decidiu voltar, decidiu enfrentar os problemas, mas agora ela cresceu, ela é uma Mulher, ela já é dona de si, com seus 2 filhos ela retornará ao Morro da Rocinha para enfrentar...