Capítulo vinte seis.

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Nicolas. 💥

Mil fitas apertando minha mente mas a principal era aquela caralha, tava ligado que ela tava falando o certo, piranha posso encontrar em cada esquina, agora mulher como ela é raro, tava na indecisão do caralho se voltava atrás ou se prosseguia, aquela maluca é feiticeira, só pode!

Polegar: Corre irmão, mulher é o cão. - Sorri de lado.

Nicolas: Nem dá fi, amo pra caralho. Mas fala aí como foi esses papos aí. - Ele suspirou.

Polegar: Nóis tava indo bem pra caralho, no sapatinho pra ninguém estragar, indo sem pressa, pprt, tava até curtindo ela namoralzinha mas aí eu fumei pra caralho e injetei, daí tu sabe né, fico locão.- Neguei com a cabeça.- Acabei forçando ela a tranzar, na frente do Leozin pô.

Nicolas: Já mandei tu se afastar disso, tem futuro não irmão.

Polegar: Meu caralho.- Mandou dedo e uma enfermeira entrou no quarto de cabeça baixa.

- O remédio,senhor.- Falou baixo ainda olhando pra baixo.

Polegar: Quero essas porra não,rala.-Ela ia saindo.

Nicolas: Tu vai tomar essas porra aí sim.- Apontei na cara dele.- Trás aí mulher.

Ele deixou comigo e saiu.

Polegar: Vou enfiar no teu cu! - Se cobriu.

Nicolas: Quale irmão, tu tá parecendo criança porra.- Tirei o lençol dele.- Toma pra voltar pra ativa logo.

Ele pegou dá minha mão quase arrancando minha mão,filho da porra. Peguei meu celular e fiquei olhando,  vi uma foto da outra, que porra que roupa é essa? Joguei meu celular na cama onde Lucas dormia.

O boy era gente boa, tinha sofrido pra caralho na vida, mas nada justifica os atos dele não! Sempre falei que o passado ele não pode mudar, mas o futuro sim. Ele tinha chance de ser feliz pra caralho com Natália, mas quem vive no erro não sai dele.

Meu celular começou a tocar, peguei e atendi saindo dá sala.

-Você é um babaca.

Falou assim que coloquei o celular na orelha

-Qual foi Luana? Vai dormir.

- Eu não tô em casa, eles sumiram e me deixaram.

Começou a chora, saporra tá bêbada.

-Duvido muito, vai procurar eles direito.

Falei subindo na minha cb300

-Ni..colas, eu acho que tem alguém me seguindo.

Parou de chorar, falando sério agora.

-Qual foi Luana, para de viagem.

Escutei uma gargalhada que conhecia de longe.

-Tu ta aonde?

Liguei a moto.

-São...Conrado... ME SOLTA.

Gritou e logo escutei um baralho e a chamada desligou.

S

ai dali a mil, nem bala pega. Daqui pra São Conrado é 1h mas chegueu em meia-hora, não tinha muito trânsito, eram 04h36 da manhã. Lembrei da minha casa aqui, Bruno provavelmente levou a galera pra lá, parei jogando a moto de qualquer jeito na areia e corri pra dentro da minha casa, tava a galera todinha reunida lá.

Nicolas: Cadê minha mulher?

Cami: A gente foi comprar bebida cara, pediu pra ela ficar quieta sentada, quando a gente voltou ela tinha se mandado.- Falou nervosa.

Nicolas: Chifú pegou ela, ela ligou pra mim e ouvi a risada dele.- Falei pra Bruno e me rádio tocou.

-Qual foi chefe, invasão - Criolo.

-Segura aí que já broto.

Guardei meu rádio e olhei pra Bruno.

Nicolaa: Mete tua mola, minha mulher tava sobre tua responsabilidade.- Fiz um toque rápido com ele e sai novamente.

Fiz o percurso no menor tempo possível, quando cheguei lá era os cuzoes do Morro da Macaca, o morro do Chifú, que concerteza dessa vez foi mais rápido, mas quando eu pegar ele, ele vai queimar no fogo.

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