Estava escrito, ou melhor, tinha que acontecer.
Depois de um tempo ela decidiu voltar, decidiu enfrentar os problemas, mas agora ela cresceu, ela é uma Mulher, ela já é dona de si, com seus 2 filhos ela retornará ao Morro da Rocinha para enfrentar...
Após tomar um bom banho sai do banheiro e fui pro closet, peguei uma langerie preta de renda, coloquei um cropped preto e um short jeans branco, calcei um tênis preto, coloquei um cordão, peguei um chapéu do Nicolas e fui pro banheiro, tirei foto e fui logo postando.
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Instagram.
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@luaaf: Tudo tão coisado💤
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Lua: Vamos Leo.- Gritei já no andar de baixo.
Leo: Bora coisa chata,- Chegou trajando uma calça jeans, uma polo preta e um tênis branco.
Lua: Todo trajadin.- Ele passou as mãos pela minha cintura e fomos saindo.
Leo: Tu também, mas tá faltando roupa é? -Revirei olhos.
Fomos pro meu carro e eu arranquei indo pra quadra, cheguei lá já tinha puta com short no útero, os machos armados e coisas normais de um baile, descemos e logo entrelaçando nossas mãos, fomos cumprimentando todos até chegar o camarote, Bruno, Cami já estavam lá, junto aos outros como Polegar, Grego, Cato e afins.
Leo: Vou pegar uma coisa pra mim ali.- Foi em direção ao frizzer.
Lua: Vai beber não.- Segurei ele e ele bufou,
Leo: Qual é Lua.- Polegar chegou bagunçando o cabelo dele.
Lua: Apesar de tudo tu tem 11 anos, não vai beber! - Falei séria.
Polegar: Nem adianta tentar argumento com ela.- Sorri de lado.- Vamos ali trocar um idéia.
Assenti, me virei pro Leo que já tinha um sorriso maroto nos lábios.
Lua: Se você beber pode se preparar pra voltar pro Alemão, tou fazendo isso pro teu bem, Leonardo.- Ele me olhou e assentiu.
Polegar: Se fudeu.- Revirei os olhos.
Avisei a Bruno e falei com os outros e nos fomos pra um lugar mais afastado do camarote, tipo um quarto.
Lua: Pode falar.- Puxei a cabeça dele pro meu colo junto a uma almofada.
Polegar: Sei lá pô.- Revirei os olhos.
Lua: Se abre comigo Lucas, tu sabe que nós temos confiança pra isso, seja por uma vez o Lucas conversando com sua melhor amiga, não o Polegar dono do Alemão.- Ele respirou fundo.
Polegar: Eu acho que eu gostava dela se ligou? Fiz tanto mal a ela, era pra ela ter atirado em mim, caralho velho.- Fiz cafuné nele.
Lua: Natália era doidinha por ti, mas de uma hora pra outra ela mudou, ela não começou a só fazer a mau a ti, tu sabe que o Leo tava triste que só com isso.
Polegar: Mas e aí, eu faço o que porra? - Sorri de lado.
Lua: Segue tua vida, mas não seja aquele polegar que faz de tudo pra ter o ódio dos outros, teu filho precisa de ti, foca nele, pede pro Erick ficar de olho no morro, sai com ele sabe? Tu sabe que nós vai tá sempre contigo, a gente te ama Lucas.
Polegar: Tu é foda mesmo.- Sorriu, uma das primeiras vezes que isso acontece. - Te amo chata do caralho.
Conversarmos mais um pouco sobre o Leo, dessa vez eu conversei com o Lucas, meu irmão, ele prometeu que ia ser melhor com nós e consigo mesmo, ele descobriu o amor, tarde demais mas descobriu. Voltamos pro camarote principal e me deparei com Nicolas, fechei a cara pra ele e cruzei os braços, ele tinha o semblante sério.
Polegar: Tô de crodilagem não irmão.- Fizeram toque.
Nicolas: Falei nada.- Levantou os braços em forma de rendição e veio me abraçar.
Lua: Sai.- Me afastei emburrada.
Nicolas: Qual foi? Fiz nada!
Lua: Então ameaçar o médico pra te liberar não é nada? - Ele sorriu maroto.
Nicolas: Eu precisava ver como meu morro tava.- Me sentei no sofá.
Lua: Não vou nem falar, hoje.- Dei ênfase.- Dá sua desconfiança e sobre sair do postinho.
Nicolas: Amor...- Olhei pra eles séria, - Beleza, depois nós troca uma idéia.
Lua: Cadê o Leo? - Perguntei pro Bruno que estava do meu lado.
Bruno: Foi pra casa.- Arqueei a sobrancelha.- Pode pá, eu fui deixar ele, ele falou que sem beber não tem graça.
Assenti e Nicolas sentou do meu lado, mesmo estando puta, me aninhei em seu peito.
Nicolas: Ou Cabeça, cola aqui.- Ele veio.- Trás red aí pô.
Lua: Não.- Me levantei.- Sair do posto beleza, agora beber já é demais cara.
Nicolas: Tô bem mulher, tô zen.- Fez sinal pro Cabeça ir.
Lua: Vou pra casa.- Falei ríspida.
Ele segurou meu braço mas logo me soltei, sai sem falar com ninguém, passei pelo cabeça que tinha um red em mãos, ele deu os ombros, emburrei mas ainda e peguei meu carro seguindo pra casa, droga, algo sempre vem estragar quando tá tudo bem, no caso agora fui eu que estraguei mas porra, ele já faz coisa que não pode, eu só tento ajudar, poxa. Tomei um banho colocando um pijama do buzz ligthyear e me deitei, comecei a chorar, sou sentimental mesmo, a porta foi aberta e como eu estava de costas não vi quem era, mas já imaginava ser ele.
