Capítulo dezoito.

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Nicolas🔥

Aqui estava eu,na maior indecisão da minha vida,ou meu morro ou meu filho.

Kauã: Fica com o morro! - Gritou e Chifú apertou mais ele.

Bruno me olhou de relance, todos os meus vapores estavam com a arma apontada pra Chifú e ele tava com a arma apontada pra Kauã.

Bruno: O morro a gente consegue de volta, o Kauã não.-Sussurrou.

Eu tava na maior dúvida da minha vida,lutei pra caralho pra conseguir meu império.

Ouvi gritos desesperados e rezei pra não ser ela.

Lua: O que tu tá esperando pra entregar o morro caralho?- Gritou desesperada.

Kauã: Pai, uns que sobem, outros que descem, vai lá que eu termino.- Falou em códigos.

Eu entendi muito bem, mandei discretamente Bruno ir por trás e Criolo pela laje.

Chifú: Já decidiu ?

Nicolas: Foi! - Falei em código mais uma vez.

Kauã entendeu e o plano começou, Bruno deu um tiro certeiro na mão do filho da puta ele vacilou e Kauã chutou as pernas dele fazendo ele soltar Kauã,ele correu em nossa direção mas escutamos um tiro ser disparado.

Lua: KAUÃ! - Gritou indo pra cima dele.

Ele caiu de joelhos, um carro todo preto parou do lado de Chifú e pegou ele saindo a todo vapor.

Pesadelo: O carro.- Falei pra Bruno.

Corri pra perto dele que tava deitado no chão e Lua chorava pedindo pra ele levantar, ele tinha um sorriso nos lábios.

Kauã: Cadê a Ana ? - Perguntou fraco.

Já estávamos dentro do carro indo em direção ao hospital

Lua: Cala a boca, não fala.- Ele sorriu fraco.

Eu tava calado,só observando tudo.

Criolo: Chegamos, mas tem verme ali.- Luana me olhou.

Pesadelo: Vou de qualquer jeito! - Peguei Kauã no colo.

Lua: Você vai pra casa ficar com a Ana Luísa, não quero que aconteça mais merda.- Falou grossa pegando Kauã do meu colo.

Dei um beijo na testa dele e entrei no carro com Samuel, que foi direto pra minha casa.

Pesadelo: Vou pra boca.

Criolo: Tu vai ficar em casa, ficar com tua filha. Bh dá um jeito na boca.

Pesadelo: Filho da puta.- Murmurei fazendo toque com ele.

Sai do carro boladão, além da patroa com raiva de mim no dia em que a gente se acertou, esse filho da puta com moral.

Criolo: Nem pense em fumar! - Gritou do carro arrancando com tudo.

Esfreguei a mão no rosto e entrei em casa, Camila comendo minha torta de chocolate e nem sinal da Ana.

Nicolas: É a patroa é? - Perguntei em tom de de deboche.

Cami: Quase isso.- Sorriu divertida. - Antes que pergunte, ela tá dormindo.

Assenti e me sentei no sofá passando a mão no rosto.

Cami: Quer conversar? - Tocou no meu ombro.

Neguei com a cabeça, ela colocou uma almofada nas pernas e me puxou pra deitar.

Nicolas: Eu disse que não.- Tentei me levantar.

Cami: Eu só quero te ajudar.- Bufei.

Nicolas: Luana tá puta comigo.-Comecei.

Cami: Porque você ficou na dúvida entre um morro e seu filho? Ela tá certa.

Nicolas: Tu quer ajudar ou não? - Perguntei me levantando,ela me puxou novamente.

Cami: Teria coragem de largar o morro por eles?

Nicolas: Eu lutei pra caralho pra conseguir isso tudo pô, dou minha vida pelo morro.- Ela suspirou.- Mas não tenho certeza que largaria por eles, são minhas duas famílias.

Cami: Você precisa pensar bem, tu tem inimigos por toda parte e tu sabe muito bem que Luana e teus filhos são os alvos principais deles.

Ela me deu um beijo na testa e saiu, filha da puta, só confundiu mais minha mente.

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