36. União esperada

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A noite de Domingo de Jimin tinha começado boa, e ele não tinha ideia de que conforme o tempo transcorresse, as coisas ficariam piores, e piores, e piores.

Era Segunda-feira, e como todas as segundas-feiras, Jimin precisava levantar para trabalhar.

Mas ele sequer acordou.

O despertador tocou estridente, anunciando que ele estava atrasado - seus despertadores eram para isso mesmo, já que todos os dias ele acordava sem ajuda e no horário certo -, e ele apenas abriu os olhos.

Ou quase isso.

O mundo estava embaçado e enevoado, girando sem parar e com cheiro de banana. O rosa coçou os olhos, tentando se livrar da vista poluída, depois ergueu o tronco.

Quase caiu para o lado, de tanto que sua cabeça pesava. Seu nariz estava cheio, ele nem queria pensar do quê. Suas mãos tremiam, e uma fina linha de suor escorria em sua nuca e outra em sua têmpora esquerda.

Soltou um muxoxo, coçando os olhos com os dedos. O pijama grande cobrindo parte de sua mão, fazendo um trabalho bem feito na hora de esquentá-lo. Tão bem feito que ele se sentia dentro de um forno.

Afastou a coberta pelo calor, mas não teve vontade de se mexer, então continuou ali, de pernas estiradas e corpo inerte. Suas costas começaram a doer e os olhos a fechar, então se encostou na cabeceira e ficou quieto, de garganta ardendo, sem ar e completamente alheio.

Estava com frio de novo, então tateou a cama sem mexer o tronco em busca do tecido fofinho. Encontrou o controle da televisão e Damon, mas a coberta estava mais longe.

Seu celular tocou algum tempo depois. Ele estava perdido e não sabia se haviam se passado minutos ou horas, então se esticou para apanhar o aparelho. O esforço que fez para aquilo tomou toda a sua vontade de se mexer por um mês inteiro, então leu o nome que indicava no telefone, sem nenhuma foto.

Jaebum.

— Alô?

Sua voz saiu anasalada e grossa, quase como se sua verdadeira voz estivesse encoberta de catarro e não pudesse aparecer.

No mesmo instante, duas batidas na porta de seu quarto soaram baixas, e ele viu sua mãe empurrando a madeira com uma cara confusa.

— Filho? - perguntou. Seu rosto estava amarrotado, ela provavelmente devia ter acordado há pouco tempo. Neste mesmo instante, a campainha tocou.

Tantas coisas estavam acontecendo que Jaebum acabou conversando com o nada.

— Desculpa! Eu não posso ir. Vou ter que usar um dos meus dias de abonada, JB. Tô muito ruim mesmo. - Contou. Cada palavra saía com um grande empurrão, já que sua garganta parecia em carne viva. - Você pode avisar o diretor pra mim? Diga que é uma situação que não pude avisar...

Pantera ▫ pjm+mygOnde histórias criam vida. Descubra agora