RAFAEL
Chegamos à piscina que combinamos com a galera com algumas horas de atraso. Pedimos o café no quarto, já que tínhamos perdido o que era servido no restaurante, devido ao horário.
Conversamos com todos que nos olhavam interrogativamente como se sondando se estávamos bem ou ainda estremecidos. Já tinha até me esquecido do nosso “teatro”.
Minha linda se aproximou de uma espreguiçadeira e retirou a blusa e os chinelos. PORRA! Acho que nunca vou conseguir ver a Liz leve, solta e descontraída assim! Meu lado ogro já estava me dominando. Passei as mãos pelo cabelo pensando apenas em colocá-la no ombro e levá-la de novo para o quarto. PQP! Descobri que sou uma merda de muito ciumento! Isso porque ela ainda nem tirou o short!
Lorenzo e Nina saíram correndo da piscina assim que a viram. Eles se empolgaram e “partiram para o abraço”. Como estavam molhados ela deu apenas um gritinho pelo choque, mas não brigou, muito pelo contrário: lançou um olhar fulminante a todos que pensaram recriminá-los. Essa é minha mulher!
De repente, olhei a redor e percebi que todos os olhares estavam voltados para eles. Aqueles marmanjos cobiçavam minha namorada descaradamente. Pareciam torcedores no octógono torcendo por uma finalização ou nocaute.
Quando ela foi com as mãos para tirar o short, voei para o lado dela e fiz uma espécie de cabana com meu corpo, a fim de impedir que os babacas a olhassem. Ela ainda me olhava incrédula e divertida quando senti um toque na minha bermuda e alguém me chamando:
- “El Tolo”! Cê podi siná aqui pu meu rimão?
Agachei e dei atenção para o moleque, que devia ter no máximo 3 anos. Perguntei o nome do irmão e autografei uma tolha do UFC.
- Bigadu. – Agradeceu
- Por nada, garotão! Qual é o seu nome?
- Tuio.
- Tchau, Túlio! – Baguncei o cabelo dele.
- Tchau. – Balanço a mãozinha e saiu em disparada.
Suspirei e me peguei pensando no quanto gostaria de ter um filho com a Liz. Por falar nela, girei meu corpo, com o detector de namorada ligado, e tive “A” visão: meu amor estava extremamente sexy em seu biquíni. Ainda bem que ela trocou de roupa no banheiro porque ela só teria 2 opções: ter o biquíni rasgado e ser fodida até perder os sentidos ou trocá-lo. Onde ela estava com a cabeça para colocar algo tão sensual? Sacudi a cabeça. Ainda bem que não é pequeno nem indecente... mas ela é minha mulher, porra!
Por motivos óbvios, depois de vê-la gostosa pra caralho, optei por tirar apenas a camisa.
Observei atentamente quando ela desceu a escadinha da piscina e pegou o marrentinho no colo. Nina assentou na borda da piscina e começaram a conversar, brincar e rir descontraidamente. Eu ainda os olhava encantado quando senti uma mão no meu ombro.
- Obrigado, cara!
- Por que, Vítor?
- Por amar e cuidar dela.
- Ela é minha vida, irmão! – Disse e vi que o Vítor se emocionou por eu considerá-lo assim.
- E você a dela! – Falou sem rancor ou inveja.
- Obrigado por ontem. – Soltei o ar com força.
- Eu sempre vou ajudar no que for preciso, Rafael. É um segredo nosso. Confesso que fico apavorado de pensar que alguém quer tanto o mal de vocês.
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Transformados pelo amor (Livro 1: Tinha que ser Você) - disponível até 30/09
RomanceEM REVISÃO!!! LIVRO COMPLETO!!! PLÁGIO É CRIME! É proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, inclusive quanto às características gráficas e/ou editorias. "PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS" Liz é uma menina rica - mas qu...