Transformados pelo amor (Livro 1: Tinha que ser Você) - disponível até 30/09

Bônus Primeiro Mesversário de Namoro

RAFAEL

- Mozão!

- Oi! – Disse me aproximando.

- Eu tenho algo a te dar. – Colocou uma caixinha na minha mão.

- Para mim? Por qual motivo? – Fingi não saber que a data era especial para nós.

- É por nosso primeiro mesversário de namoro. – Eu não posso fraquejar agora, mas me cortou o coração decepcioná-la. Liz é tão transparente que a decepção está estampada na linda carinha dela, mesmo que ela tente disfarçar.

- Meu! Como eu pude me esquecer disso, minha MINHA? – Tentei minimizar com um abraço quase ogro.

Depois de mimá-la um pouco, afastei e abri a caixinha.

- É um pingente da nossa “família”. – Fez aspas com os dedinhos e riu sem graça ao se referir a família, fazendo uma cara típica de Liz.

- PORRA! Que massa! É igual ao da Lolla e do TUF! – Peguei o pingente em forma de luva, admirando-o.

- Eu também tenho! O meu está no meu chaveiro! – Empolgou-se.

- Vou colocar no meu também. – Revelei sorridente e a beijei sorrindo por ela também pensar que já somos uma família.

***

- Vamos, Liz!

- Qual é a programação para hoje, meu amor?

- Um passeio!

- De que tipo?

- Do tipo que você vai chegar lá e ver, ué!

- Sr Engraçadinho!

- Srta Curiosa!

Saímos apenas com um dos seguranças e fomos em direção ao atracadouro.

Liz me olhava com surpresa e curiosidade enquanto andávamos abraçados pela cintura.

- O passeio de lancha é hoje?  – Perguntou confusa.

- Não.

- Estamos indo para onde ficam as lanchas? – Continuou cheia de dúvidas.

- Sim.

- Onde estão os outros?

- Eles não vão agora.

- Você não vai me contar mais nada! – Gargalhou afirmando.

- Acertou! – Ri com ela, mas estava um pouco tenso.

Chegamos à lancha e fomos recebidos pelo capitão e o auxiliar da embarcação que nos deram as boas vindas. Subi na frente e ajudei meu amor a subir.

Ela me olhou encantada e naquele momento pensei que para ela qualquer sacrifício é válido. Agradeci mentalmente a todos que se uniram para proporcionar esse momento a minha linda.

- Que lugar lindo, mô!

- Você ainda não viu nada!

Nos acomodamos e o capitão deu partida, arrancando sorrisos da minha amada.

- Que delícia, Rafa! Dá uma sensação de liberdade indescritível!

- Venha!

Fomos à proa e ela se encantou com o vento que soprava e fazia dos cabelos dela um emaranhado que se enroscava nos óculos escuros e grudava no que sobrou do batom, mas nada minimizava o lindo sorriso que ela ostentava. Ela parecia uma menina que acabara de ganhar uma boneca. Que comparaçãozinha dantesca e meiga. Desde quando eu sou a porra de uma pessoa meiga?