Capítulo 35... Parte 2... Fim de mais um ciclo.

35.5K 2.4K 323
  • Dedicado a A todos que oraram pela volta da minha internet! <3
                                    

"Um brinde à vida e a todos os seus pequenos grandes detalhes. Um brinde a tudo que por um momento não fez sentido e mesmo assim fez todo sentido do mundo"

RAFAEL

 Eu juro que não sei o que seria da minha vida sem a Liz. Mesmo quando o mundo parece desmoronar sobre a porra da minha cabeça, ela chega e com seu jeito único ilumina tudo. Não sei se estou sendo claro, mas foda-se!

Acordei antes dela e observava aquela cama superpopulosa e superpovoada (nunca fui bom de geografia, mas acho que é isso mesmo) quando o Gabriel ronronou e arregalou os olhos. Que porra de moleque bacana!

Ele não a acordou, mas ficou encarando-a. Tentei fazer o mínimo de barulho e tumulto possível na cama e estiquei a cabeça na direção dele que logo balançou os braços e riu. Em uma manobra difícil para alguém tão sem jeito como eu, peguei o moleque que se agitou com empolgação.

Antes que acordássemos meu anjo, saí com ele do quarto e ouvi a movimentação vinda da cozinha. Bá e Leila praticamente ignoraram a minha presença e agarraram o molecão.

Desejei bom dia, dando um beijo em cada uma, e pedi para usar o telefone. É óbvio que a Binha achou ruim por eu ter pedido, mas não sou tão “entrão” assim.

Voltei algum tempo depois e fui recepcionado pelos meus companheiros de cama. Leila disse que foi buscá-los para que pudessem comer e fazer as “necessidades”.

Agradeci e ela apontou para uma bandeja de café da manhã em cima da bancada, dizendo que estava ansiosa para ver a menina acordada.

Ela me acompanhou e abriu a porta para que eu não estragasse tudo. Senti-me melhor quando me lembrei de que lá em casa a Jô também teve que ajudar meu anjo para que não derrubasse tudo e estragasse a surpresa.

Coloquei a bandeja de lado, sentei na cama e não resisti: eu precisava de beijos e abraços.

- Hummm... bom dia! – disse rindo e esticando-se preguiçosamente. - Pode parecer clichê, mas eu poderia me acostumar a acordar assim todos os dias. – meu coração quase parou. Ela pensa da mesma forma que eu!

- Bom dia, meu anjo! – girei-a e subi em cima dela, que foi bombardeada por beijos e cócegas. – Eu quero muito que isso aconteça... e que não demore...

- Cadê todo mundo? – ela me cortou? Será que ela entendeu o que eu quis dizer?

- Somos só nós dois agora, mas vamos tomar café...

- ... e buscar minha irmã! – gargalhou, feliz da vida, invertendo nossas posições. Ela estava tão empolgada que me beijou sem se importar com o hálito.

- Sim! Ela terá alta às 10 horas! – respondi com a mesma euforia e quase sem fôlego pelo beijo que ela me deu. Nunca pensei que minha linda pudesse se tornar alguém ainda mais radiante.

Desfrutamos de um desjejum maravilhoso, meloso (porque agora eu sou o El Fofo dela, não é?), com direito a aviãozinho, boca lambuzada de geleia (e limpa com beijos) em um clima leve e feliz. Podem me julgar de novo. Eu mereço.

Tomamos banho e Liz mostrou-se ainda mais ansiosa pela chegada da Clarissa. Após nos trocarmos (expliquei que tinha me mudado provisoriamente para o quarto dela, por isso tinha tantas roupas minhas no cantinho do armário), busquei o tercinho no banheiro e o coloquei no lugar no qual deve ficar. Liz revelou querer que a irmã colocasse uma roupa parecida com a sua e a separou. Morrendo de rir, disse que podia ser brega, mas como nunca tinham sido vestidas com roupas iguais, seria assim hoje.

Bá e Gabriel já estavam prontos a nossa espera.

Separei-me momentaneamente deles para falar com Betão e Maguila. Conversamos sobre algumas questões e seguimos para o hospital, em dois carros.

Transformados pelo amor (Livro 1: Tinha que ser Você) -  disponível até 30/09Onde histórias criam vida. Descubra agora