Transformados pelo amor (Livro 1: Tinha que ser Você) - disponível até 30/09

Capítulo 23: Feliz Ano Novo!

18+

LIZ

Amanhã voltamos pra casa felizmente e infelizmente. Fico indescritivelmente feliz porque vou ver minha pelancuda babona - estou morrendo de saudade dela - e o Rafa vai conhecer o filho dele. Que ele não me ouça! É capaz de surtar ao ouvir que o TUF é FILHO dele! O lado nada bom é não ter meu namorado só para mim todo dia e toda hora.

Remexi na cama, sentindo dores em muitos músculos desconhecidos, devido ao SUP. Meu Deus! Eu ainda acho que devo ter faltado a alguma aula de anatomia. Resolvi levantar, saindo vagarosamente, quando recebi uma “mãozada”. Essa nada delicada mão me puxou deliciosamente ao encontro do corpo do dono dela.

- Onde a senhorita pensa que vai? – ronronou com a voz rouca.

- Bom dia para você também, mô! Aaaiii!

Ele começou a gargalhar, mas parou e me olhou preocupado:

- Bom dia, minha vida! O que houve? Você está passando mal? – disparou freneticamente.

- Não, amor! Só estou toda dolorida por causa do Stand Up de ontem. – ele expirou aliviado e a ruguinha que tinha se formado na testa dele desapareceu. – Eu ia tomar um banho e me arrumar para descermos. Quero aproveitar muito nosso último dia aqui!

- Ah... nem me fale. – disse triste e falou para eu tomar algum medicamento contra a dor.

- Eeeeei, não fique assim meu nunca fofo! – falei assim porque sabia que o distrairia.

- Você é uma adorável figura, Liz! – sorriu fracamente. Sabia que o fazia apenas para me agradar.

- A seu dispor, meu lindo! – brinquei novamente.

- É mesmo? – nem sei como ele veio parar em cima de mim. Santo MMA!

- Hummm... o pessoal espera por nós...

- Vão ter que esperar mais um pouquinho já que tenho que aproveitar muito bem a última manhã do ano... acho que você vai precisar dobrar a dose do medicamento! – riu maliciosamente.

***

- Amiga! Aposto que demorou porque deu horrores! – quase gritou Gabi.

- Oh meu Deus, Gabriela! Você quer me matar de vergonha? – olhei para os lados e graças a Deus só estavam Pat e Alice que riram e pelas carinhas também tinham feito o mesmo que nós.

- Ohhhh... me chamou de Gabriela! – riu. – Pode tentar me enrolar, mas quero saber se deu ou não! – continuou pressionando.

- Sim. Você pelo visto também, né? – falei entredentes, roxa de vergonha, enquanto ela gargalhava. Não é puritanismo! Estava fazendo sim, não nego, mas não estou acostumada a me expor dessa forma. Pode ser que seja AINDA. Quem sabe um dia!?

- Claro, gata! Nosso objetivo é satisfazer! – falou arrancando gritinhos e risadas nossos.

***

Fizemos tudo o que podíamos e o que não podíamos também. A linguaruda da Gabi disse que todos estamos ficando com “pochete” e puxou um treino de leve na areia. Ainda bem que tomei a bendita medicação “prescrita” pelo meu fofonildo. Menos Liz, com esse apelido ele te finaliza!

No final da tarde fomos todas para o SPA do resort! Até a Nina!

Santa massagem! Meu corpo estava moído e encontrei uma fadinha de mãos abençoadas!