A COZINHA SAUDÁVEL

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COZIMENTO A VAPOR

O cozimento a vapor tem muitas vantagens, quando comparado ao cozimento diretamente na água. Podem ser cozidos raízes, tubérculos, legumes e determinados tipos de verduras. Para fazê-lo, não é necessário retirar as cascas dos alimentos, preservando-se, assim, a maior parte das vitaminas, minerais e proteínas dos alimentos preparados.

Ao cozinhar na água, descascando os produtos, ocorre a perda de quantidades substanciais de nutrientes, tornando-se essa água, muitas vezes, mais nutritiva que o próprio alimento. Não raras vezes, porém, a água é jogada fora e o alimento, sem nenhum valor nutritivo, é utilizado.

Hoje em dia já existe no mercado um número muito grande de produtos para cozinhar a vapor e é recomendável que se invista um pouco na aquisição de um equipamento desses, pois os resultados são visíveis e sentidos, não apenas no sabor e nutrição dos alimentos, mas o próprio visual, principalmente dos legumes.

A ÁGUA DO COZIMENTO E FOLHAS

É uma contradição, num país carente como o nosso, que tantos alimentos sejam desperdiçados e atirados no lixo apenas por falta de hábitos saudáveis de alimentação. Não permita que isso ocorra em sua casa, tomando conhecimento deste assunto.

Uma das alternativas mais importantes para a execução de uma boa culinária é aproveitar ao máximo todos os alimentos e isso começa com a água de cozimento das hortaliças, que podem ser usadas para sopas, caldos, arroz e outros cereais.

Dentro desse mesmo princípio, cascas, folhas e talos que conservam proteínas e vitaminas podem ser utilizados em saladas e pratos alternativos, com ganho de sabor, qualidade e variedade. Assim, pense bem antes de atirar no lixo importantes alimentos como as folhas da cenoura, do rabanete, do nabo, do agrião, dos brócolis, da beterraba, cascas de abóbora, de batata e de banana, todos ricos em vitamina C e aminoácidos.

AS FRITURAS

Numa culinária saudável, as frituras devem ser abolidas, utilizando-se em seu lugar alimentos grelhados, assados, cozidos ou crus. Isso não significa que, uma vez ou outra, não seja necessário e até mais gostoso fritar alguma coisa.

Nesses casos, é importante saber alguns truques que irão minimizar os efeitos negativos desse tipo de alimento. Por incrível que pareça, existem técnicas adequadas de fritura que podem reduzir os seus efeitos negativos.

São estas as regras:

Escolha óleos vegetais não industrializados, de preferência extraídos a frio e por prensa, tais como o óleo de gergelim, alguns de girassol, azeite de oliva e outros. Na sua próxima visita ao supermercado, passe algum tempo lendo as embalagens de óleo, conhecendo um pouco mais sobre o assunto. Não se acanhe em anotar alguns números do Serviço de Atendimento ao Consumidor que constarem nesses rótulos. Esses números foram criados com o objetivo de esclarecer o consumidor. E não custam nada!

Evite os óleos industrializados enlatados, pois são muito ácidos e possuem aditivos químicos.

Ao fazer uma fritura, utilize bastante óleo, pois em pouca quantidade ele não cozinha bem o alimento, queimando-o, degradando suas ou encharcando o alimento.

Coloque o alimento a ser frito depois que o óleo estiver quente. Um truque antigo recomenda colocar um palito de fósforo no óleo e só fritar depois que ele pegar fogo.

A fritura deve ser rápida, depois o alimento deve ser escorrido em papel absorvente.

Apesar do uso correto dessas técnicas, toda fritura não deixa de ser ácida e indigesta. Para minimizar o problema, você pode usar duas técnicas, ambas muito antigas. A primeira é servir toda fritura com um pouco de nabo comprido ralado, conforme ensina a culinária japonesa, ou com limão, conforme a culinária de nossas avós.

Lembre-se que óleos e gorduras animais são contraindicados para frituras, pois além do colesterol, são de difícil digestão. Até a margarina deve ser evitada, pois possui produtos animais e aditivos químicos perigosos, de tal modo que até a manteiga fresca é mais saudável do que ela.

Mesmo que seja econômico, não guarde o óleo para uma nova fritura, mesmo que ele esteja claro ainda, pois a cada utilização ele vai se tornando mais ácido, mais indigesto e menos saudável.

MACARRÃO

Para se preparar uma boa receita de macarrão, sem torná-lo pastoso, o processo é simples, devendo-se evitar heresias culinárias como a de refogá-lo com alho e olho.

Ferva a água e coloque o macarrão. Tampe parcialmente a panela, abaixe o fogo e deixe cozinhar por mais alguns minutos. Após o cozimento, basta escorrer e depois acrescentar o molho, que é sempre preparado à parte. Isto serve para qualquer tipo de macarrão, desde os comuns aos integrais. Depois de escorrido, passar rapidamente o macarrão em água fria para tirar um pouco da goma do amido. Use sempre a quantidade de água recomendada na receita, pois pouca água acumula muito o amido e faz o macarrão grudar.

PAINÇO

Este pequeno cereal, muito usado paraalimentação de pássaros, contém muito ácido silícico, capaz de fortificar aconstrução óssea, a pele e os dentes, melhorando a visão, sendo importante naprevenção e tratamento de problemas dos olhos e da acuidade visual. É ativocontra doenças da pele, para a conservação dos dentes, para combater unhasquebradiças e queda de cabelos. 50 g de painço cobrem a necessidade diária deferro e 100 g são suficientes para fornecer todo o flúor diário necessário aoser humano em crescimento. Pode ser preparado cozido, combinando bem com acenoura e alguns outros legumes, que podem ser cozidos juntos.    

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