― Calminha meu amor, o bebê já vai nascer.
― Você me disse isso faz cinco horas! Eu não aguento mais. – Carolina disse e soltou um grito. – Quero drogas, por favor, alguém me dá remédio, não aguento essa dor.
― Agora é tarde para remédios, o bebê está mesmo vindo. – Roger se assustou ao olhar, trazia uma expressão de arrependimento em sua face, porém não conseguir tirar os olhos do local onde o bebê iria sair.
― Não olha aí! Não olha aí! – Carol gritava.
― Nem quero mais olhar, mas ao mesmo tempo é difícil não olhar. – Roger dizia confuso, sacudiu a cabeça e voltou para o lado da amiga, o homem estava pálido e enjoado, contudo se manteve firme por Carol e pelo bebêque estava prestes a chegar.
― Só mais um pouco Carolina. – O médico informava. – Mais uma força, agora é a última, eu prometo. – A mulher gritou e forçou o quanto podia, até que se ouviu o grito do bebê.
― É um lindo menino. – A enfermeira dizia. – Quer cortar o cordão, papai?
― Sim. – Roger disse orgulhoso, mesmo sabendo que não era o pai. Ele cortou e alguém ali tirou uma foto. A enfermeira entregou o menino à Carol que o segurou e o beijou.
― Ele é lindo. – Ela sorriu e chorou ao mesmo tempo, completamente emocionada. – Ele é tão lindo.
― Se parece com você. – Roger constatou.
― Qual o nome dele? – O médico quis saber.
― Edward. – Carol respondeu olhando para o menino e o beijando.
― Seja bem vindo, Edward. – Todos na sala de parto disseram, foi um momento lindo e emocionante para Carolina e seu grande amigo Roger.
Em São Paulo, Ed andava de um lado para o outro. Estamos aqui faz tempo e você ainda não me disse nada. Essa hustória está estranha Gabriele. – Nesse momento o celular de Gabi tocava.
― Um minuto, por favor. – Ela atendeu. – Oi, sim, fala Roger... O que, ele nasceu? Ah! Não acredito! [...] Serio, parto normal? [...] Vão pra casa amanhã? Que bom que é rápido e ela e o bebê já vão pra casa [...] Ela vai mesmo fazer isso? [...] Então tudo bem. Manda um beijo pra eles, diz para minha amiga que logo estarei aí e que eu a amo muito e ao meu afilhado também.
― É um menino? – Ed perguntou tristonho.
― Sim, Gabi respondeu.
― Espera um instante. Está muito cedo para essa criança nascer. – Ed constatou.
― Prematura, às vezes acontece.
― Não, foi parto normal e você disse que eles já vão pra casa amanhã. Eu ouvi você dizer. Gabriele me conta ou eu arranco de você. – Ed disse com ferocidade em seu tom de voz.
No hospital, Carol segurava seu bebê que já tinha passado por todos os procedimentos médicos, ele mexia a boquinha, piscava os olhinhos e mexia as mãos e as perninhas.
― Ele é esperto, está se mexendo tanto. – Ela dizia.
― Sim ele é. – Roger concordava. – Ele é grande também e muito lindo. Já disse que se parece com você?
― Sim, você já disse. Mas ele tem os olhos do pai, são azuis como os do Ed. – O pequeno Edward tinha a pele clara, cabelo escuro como o de sua mãe e olhos tão azuis e belos quanto os do pai. Era uma mistura linda de Carol e Edward.
― Como faremos quanto ao registro? – Roger perguntava.
― Ainda não sei, prefiro pensar nisso depois. Você deixa?
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Em um segundo
RomantikO amor às vezes pode chegar de repente, quando nem ao menos se espera por ele e para Carolina foi assim. Em uma viagem pela Europa ela conhece, Edward, aquele que se transforma de mais um passageiro nesse passeio para ser o amor de sua vida. Os doi...