― Não, não pode ser, mas eu não... como? – Carol estava espantada e Melina se aconchegou no colo da moça e parecia que ia adormecer. Carol tremia e não sabia o que estava acontecendo ali. Quando Melina finalmente adormeceu, Ed a retirou do colo de Carolina e colocou a filha no berço.
― Vamos sair. Eu explico. – Carol olhou todo o quarto da menina e deu uma última olhada na pequena, antes de sair ela passou a mão sobre os cabelos ruivos da menina com carinho, observou que havia um porta retrato com uma foto sua e de Ed sobre uma cômoda no quarto, Carol sorriu e saiu deixando Mel dormir.
― Ela me chamou de mã...
― Mãe? – Edward completou.
― Isso...
― Sim. Ela te chamou de mãe, ou ao menos tentou. – Ed dizia sorrindo;
― Mas, por que?
― Eu digo a ela que você é mãe dela. Mostro suas fotos sempre e a ensino dizer que você é mãe dela. Isso é muita loucura?
― Eu disse a ele que não era certo, disse que você não gostaria disso, mas esse garoto é cabeça dura. – Dulce dizia brigando com o rapaz, mas sua voz ainda estava embargada por ter chorado minutos antes.
― Dudu, deixa a Carol falar, não influencia!
― Por favor, só um momento eu preciso assimilar, é muita coisa, quase quatro anos foram jogados na minha frente de uma só vez e agora tenho uma surpresa dessa. Ed, o que fez não foi certo. Melina um dia vai saber quem é a mãe dela. Eu não tenho esse direito, não posso assumir assim o lugar de única mãe dela, claro que eu adoraria que ela me chamasse de mãe, mas só se ela quiser e não por que você a doutrinou assim e Mel precisa saber quem é a mãe dela de verdade.
― Eu entendo isso. Mas me pede tudo, menos que Mel conheça a praga da mãe dela. Eu nunca vou deixar minha filha se aproximar dela. Nunca!
― Mas e se a Mel quiser ver a mãe um dia depois que ela crescer, você vai proibir? Ed, seja sensato! Acho que você precisa pensar nas coisas que faz antes que suas atitudes gerem grandes problemas a você.
― Eu, mais do que ninguém já deveria ter aprendido isso, foi por causa de uma atitude estúpida que estarei ligado a Joana por toda a minha vida. Eu vou pensar, prometo a você, mas não vou levar minha filha ao presídio.
― Com licença, meus anjos. – Dulce dizia. – Mas o leite da Mel está quase no fim, preciso sair para comprar mais, tudo bem?
― Tudo bem Dudu, ficaremos bem com a Mel, pode deixar. – Dulce se despediu e saiu deixando o casal conversar sozinhos, ela havia inventado uma desculpa para isso, já que havia leite suficiente para a menina.
Ed olhava para Carol e parecia estar hipnotizado e Carolina por sua vez olhava para Edward da mesma maneira.
― Você está tão linda, princesa. Gostei bastante desse corte de cabelo, seus cachinhos aparecem mais – Ele dizia segurando um dos cachos do cabelo da menina e desceu a mão até o rosto dela. – Seu rosto continua o mesmo, tão lindo e seu sorriso então, meu Deus. – Ele tocava com carinho nos lábios dela. – Parece um sonho te ter aqui comigo. Você está com um corpo ainda mais maravilhoso. – Ele disse de um jeito sexy mordendo o lábio inferior exaltando as novas formas da menina e passando a mão pelos lugares que chamavam atenção, seus seios estavam maiores e ela tinha mais voltas pelo corpo, Carol havia virado uma mulher de fato.
― Você também mudou e eu gostei, essa barba fica bem em você. – Ed mantinha uma barba bem feita que o deixava bastante atraente e ela acariciava o rosto dele sorrindo. – Seu cabelo está mais comprido, quase do mesmo tamanho que o meu. – Ela riu, acariciando os cabelos dele. – Seu corpo também mudou, sabia? Está mais forte e mais alto também. – Ela continuou acariciando o rapaz.
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Em um segundo
Roman d'amourO amor às vezes pode chegar de repente, quando nem ao menos se espera por ele e para Carolina foi assim. Em uma viagem pela Europa ela conhece, Edward, aquele que se transforma de mais um passageiro nesse passeio para ser o amor de sua vida. Os doi...