Capítulo 23 - Emprego

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Carol correu para assistir às aulas restantes, estava se sentindo renovada após a conversa com Gabriele, era sempre gostoso estar com a amiga que a cada dia ficava ainda mais apaixonada por Rubinho, assim como ela também ficava por Ed.

Ao terminarem as aulas daquela manhã de segunda-feita, Carol foi direto ao endereço que Roger lhe passou, demorou um pouco a chegar. Avistou o prédio, entrou e subiu de elevador até o vigésimo andar, caminhou até a sala número 2028, tinha uma porta de vidro escrito o nome: Roger Trindade. Ela tocou o interfone e uma voz suave perguntou quem era, Carolina respondeu e rapidamente a porta foi aberta.

― Boa tarde Carolina, Roger a aguarda e logo irá recebê-la.

― Muito obrigada.

― Deseja uma água, café ou suco?

― Não, obrigada.

― Aguarde só um instante, por favor.

― Tudo bem.

Carol esperou por no máximo cinco minutos, uma porta se abriu e dela saiu Roger.

― Rosane, cancele todos os meus compromissos por hoje, estou indo almoçar e não volto.

― Tudo bem, senhor.

― Olá Carolzinha, eu estava justamente te esperando para irmos almoçar.

― Ah não, mas eu vim apenas... -Ela dizia e Roger a cortou mostrando seu mais belo sorriso, que a fez se calar instantaneamente e sorrir de volta para ele.

― Não seja boba, vamos, temos muito o que conversar.

Carol olhou para a secretária de Roger que lhe sorriu. Ela seguiu o homem até a garagem do prédio.

― Preciso resolver algumas coisas na rua, enquanto isso conversamos, mas antes vamos almoçar, você já almoçou?

― Ainda não.

― Ótimo, vou te levar a um lugar bem legal.

Roger seguiu de carro até um belo restaurante japonês, ele cumprimentou a recepcionista que indicou alguém para os encaminharem até à mesa. Roger logo pediu duas bebidas.

― Aqui tem pratos quente, caso não goste de culinária japonesa crua.

― Não, tudo bem eu gosto. - Carol comentou.

― Então, sinta-se à vontade para pedir o que quiser.

― Obrigada.

Olharam o cardápio por alguns minutos e em seguida escolheram. Roger olhava a moça como se a analisasse, mas mantinha aquele sorriso malicioso em sua expressão, o que a incomodou bastante.

― Pelo que Carmem conversou comigo, você está cursando turismo?

― Sim, isso mesmo.

― Sempre foi sua vontade?

― Acho que sim, sempre gostei bastante dessa área.

― Entendo, mesmo que seu talento seja para a área de arquitetura ou design?

― Não sabia que teria talento nessas áreas, isso é algo que descobri recentemente.

― Quer dizer que antes da festa da Mel você nunca havia feito nada parecido?

― É, nunca.

― Já decorou alguma parte da sua casa, mesmo que seu quarto?

― Sim, isso já. Na verdade eu ajudei meus pais a decorar todo o apartamento, mas o meu quarto coloquei do meu jeito.

Em um segundoOnde histórias criam vida. Descubra agora