Em um segundo

Capítulo 21 - Mais surpresas

― E-eu te a-amo tan-tanto. – Carol dizia soluçando.

― Eu sei disso. Por isso quero você para sempre. Eu te amo, minha rainha. Amo o seu jeito, o seu carinho comigo e com nossa filha, amo seu cheiro, o seu beijo, eu amo você todinha. – Edward dizia sem se importar com os olhares sobre eles. – Seu pai me autorizou.

― Ele sabia?

― Acho que todos, menos você, sabiam. Até a Mel sabia, ela quem me ajudou a escolher esse anel. – Ed disse orgulhoso.

Muitas pessoas chegavam para cumprimentar o casal. Ed havia escolhido o melhor momento para pedir sua amada em casamento, não havia melhor lugar que aquele, nem hora melhor que aquela, na festa de um ano da filha deles. Mel correu até os dois, Carol a segurou e a beijou.

― Chola não mama. – A menina dizia fazendo carinha triste e balançando a cabeça em negativa, ala beijou o rosto de Carol – Amo amo amo. – Ela disse por vária vezes.

― Mamãe também te ama muito, princesinha.

Os três se dirigiram até a mesa do bolo, cantaram parabéns, mas a festa seguiu e foi até o anoitecer, quando todos começaram a se despedir e íam embora aos poucos, mas maravilhados com a festa belíssima e cheia de surpresas, o jardim encantado da pequena Mel, havia de fato encantado a todos. José precisou retornar rapidamente com seu companheiro para o Rio, eles se despediram, agradeceram o convite e já diziam ir também ao casamento do casal. No fim da festa ficaram apenas os avós de Mel, os pais da menina, Roger e o restante de sua equipe que já começaria a desmontar todo o cenário.

― Então, bela moça. – Roger se aproximava de Carol. – Veja o que fizemos juntos. – Ele mostrava toda a festa já vazia. – Me dá até pena de desfazer tudo isso. Carmem pediu que eu deixasse a árvore, vamos coloca-la na área recreativa da pequena Melina, lá é coberto, então será o lugar perfeito para que ela possa durar por um longo tempo e vocês poderão guardar uma lembrança linda dessa festa perfeita.

― Obrigada Roger, mas não fiz muito, você é que é o artista aqui, já que produziu tudo isso com a sua equipe.

― Não querida, você fez muito. Então, quero mais uma vez reforçar meu pedido. – Roger se ajoelhou diante de Carol e segurou uma mão da moça. Ed ficou possesso, mas foi segurado por Carmem, Carol estava vermelha feito um tomate. – Me daria a honra de trabalharmos juntos? – Ele disse sedutoramente e sorriu.

― Mais eu mato esse cara! - Ed tentava se soltar de sua mãe, que o segurou com mais força.

― Calminha aí. Você disse que aceitaria. - Carmem avisava.

― Eu aceitaria ela trabalhar com ele, mas não ele me imitar! Só eu posso ajoelhar diante dela, só eu! – Ed ainda tentava se soltar da mãe e seu pai veio para dar mais um reforço. Carol olhou para o noivo que tinha sangue nos olhos. – Por favor, aceita logo trabalhar com esse cara! – Ed berrou de uma vez.

― Podemos tentar, eu acho... – Carol disse reticente.

― Ah! Eu sou o homem mais feliz do mundo! - Roger exclamou extasiado.

― Ah, mas não é mesmo! – Edward disse se soltando dos pais e puxando a noiva para si. Os pais dele e os pais de Carol seguravam o riso o quanto podiam, Mel abria a boca com sono e se deitava sobre a grama.

― Tudo bem rapaz, acho que somos dois homens felizes, conseguimos a mesma mulher, não é mesmo?

― Roger, não implica com o menino, isso pode dar errado. – Carmem aconselhava.

― Desculpe, mas já se tornou meu divertimento ver essa cara de raiva dele. Ele fica tão bonitinho. – Roger continuava implicando, pareciam duas crianças birrentas. – Bem, já consegui o que eu queria, me despeço de vocês, minha equipe sairá em seguida deixando tudo como era antes e também colocarão a árvore onde foi solicitado. Segunda te espero, assim que puder apareça nesse endereço. – Roger entregou a Carol um cartão, segurou a mão da moça e a beijou. – A aguardarei ansiosamente. Boa noite a todos, foi ótimo estar com vocês uma vez mais, quem sabe não produzo o casamento também?