Na manhã seguinte Carol se levantou cedo e já preparava o leite para Mel.
― Bom dia, filha, acordou cedo.
― Bom dia papai. Acordei sim, acho que dormi o suficiente, estou preparando a mamadeira para Mel.
― Ela já acordou?
― Ainda não, mas deve estar com fome, ela dormiu muito cedo ontem, ficamos com pena de acorda-la para dar leite, então hoje ela deve acordar cheia de fome.
― Ah sim, com certeza, eu jantei ontem e já estou com fome. – Osvaldo riu.
― Por isso está com essa pancinha aí. – Carol apontava para a barriga do pai e ria.
― Só tenho ela porque sua mãe gosta. – Carol gargalhava. – É verdade, não ri não.
― Tudo bem, vou acreditar. Acho que Mel acordou, vou pegá-la antes que Ed acorde. – Carol foi até o quarto pegou Mel que já estava de pé tentando sair do berço, levou a menina até a cozinha e pegou a mamadeira.
― Nossa, é impressionante como ela se parece com o pai, olha esses olhos. Que linda ela é.
― Mama mama. – Mel balbuciava e sorria para Carol.
― Espera só um segundo, isso é sério? – Osvaldo perguntava.
― Eu prefiro nem explicar isso.
― Mas você só a viu tem uma semana, como pode ela achar que você é a mãe dela.
― Pai, isso foi uma coisa do Edward, ele usou umas fotos que tinha, mostrava para a menina e dizia que eu era a mãe dela, Edward mostrava a minha foto e repetia para a menina o tempo todo que eu era a mãe dela, agora ela acha que sou a mãe dela, como vou impedir que um bebê de menos de um ano possa não me chamar de mãe?
― Pobre criança, isso vai ser confuso. Esse seu namorado é maluco, ou apaixonado demais, ou idiota demais, ah! Já nem sei mais o que ele é. – Osvaldo respirou fundo. – Prefiro não me meter, se a filha é dele e assim ele quis é porque achou que você poderia ser uma boa mãe para ela, então eu espero sinceramente que você seja, porque esse anjinho aí, que você está segurando, não tem culpa das atrocidades que a mãe biológica dela fez. Ser mãe é uma grande responsabilidade, se você resolver assumir isso seja responsável, entendeu bem?
― Si-sim papai, entendi. – Carol estava surpresa, seu pai estava tendo uma conversa séria com ela às 7 horas da manhã de um sábado e sobre filhos? Sim, ele estava, Osvaldo estava apenas esperando uma oportunidade de conversar sozinho com sua filha e esse era o melhor momento.
― Então, se você é mãe eu sou o vovô, vamos lá princesinha pode falar vovô? Vo-vô – Osvaldo repetia, Mel ainda bebia seu leite, mas largou a mamadeira para rir do homem que fazia graça para ela.
― Mel, gostou do seu novo vovô? É, esse é o meu pai, o seu vovô.
― Sua mãe vai pirar com isso.
― Vovôvo – Mel repetiu.
― Ela falou! Ela me chamou de vovô. – Osvaldo sorriu e segurou a menina. – Vamos brincar com o vovô.
― Pai, preciso trocar a fralda dela.
― Depois, ela acabou de comer, brinco um pouco com ela e depois eu a entrego e você a troca.
― Tudo bem.
Osvaldo se divertia com Mel, Carol aproveitou para tomar um bom banho, foi até o quarto para se trocar, tentando não fazer barulho para não acordar Edward.
― Gostaria de acordar tendo essa visão todas as manhãs. – Ele disse ainda se espreguiçando.
― Desculpe, te acordei?
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Em um segundo
RomanceO amor às vezes pode chegar de repente, quando nem ao menos se espera por ele e para Carolina foi assim. Em uma viagem pela Europa ela conhece, Edward, aquele que se transforma de mais um passageiro nesse passeio para ser o amor de sua vida. Os doi...