Capítulo 20 - O jardim encantado

79 6 0
                                    

Ed foi buscar os pais de Carolina e José com seu acompanhante no aeroporto, chegaram cedo e ainda acompanharam alguns dos preparativos, Carmem cedeu o quarto de Mel para os pais de Carol e o quarto de visitas para José e seu companheiro. Todos foram devidamente apresentados para os pais de Edward assim que chegaram a casa de Ronald e Carmem.

― Olá, é um prazer tê-los aqui. – Carmem cumprimentava todos, Ronald sorria e concordava com a esposa. – Mostraremos os quartos, para que se sintam mais à vontade. – Carmem acompanhava cada casal a seu quarto, deixou José e o companheiro em um e seguiu até o quarto de Mel. – Fiquem no quarto da nossa netinha, arrumamos tudo para melhor se acomodarem.

― Ah, muito obrigada, não precisava de tanto trabalho. – Maria dizia.

― Não foi nada, queremos que se sintam em casa, o que precisarem basta pedir.

― Muito obrigado por nos receberem, senhora. – Osvaldo agradecia.

― Por favor, somos uma família, vamos deixar essas formalidades de senhor e senhora de lado, somos avós da aniversariante, não precisamos de tanta cerimônia, não acham? – Carmem argumentava.

― Sim, concordo com você Carmem. – Maria concordava.

― Vou deixar que descansem um pouco, ainda temos um tempinho até a festa.

Carmem saiu deixando Osvaldo e Maria se ajeitarem no quarto.

Faltando uma hora para o início da festa todos foram se arrumar, Carol deu banho em Mel que estava muito animada, em seguida ela tomou banho e começou a se vestir, vestiu um vestido esvoaçante com estampa floral, muito delicado, deixou os cabelos soltos, fez uma maquiagem no rosto bem discreta, já que a festa seria ainda pela manhã, calçou sua sandália para depois vestir a roupa em Melina, que usaria algo feito sob medida, ela seria a princesa das fadas, até pequenas asas de fada a vestimenta tinha, Mel sorria e rodopiava em seu vestido branco com pedrarias que davam um tom furta cor, a saia da roupa tinha uma cor e outra em tons mais claros em tons pastéis que saltavam os olhos tamanha beleza e riqueza de detalhes, as asas eram translúcidas com um toque de furta cor cintilante, eram tão perfeitas que pareciam ser reais, se existissem fadas. Carol tentou, sem sucesso, colocar uma coroa pequena na cabeça da menina, em dado momento resolveu desistir, Mel tirava a coroa e jogava no chão.

― Você não quer? – Carol perguntava e a menina sacudia a cabeça como se dissesse não. – Tudo bem, não vou insistir. Você está linda de qualquer maneira mesmo, minha filha.

― Mama, mamamamaaaa. – A pequena repetia entusiasmada e sorria com seus pequenos olhinhos brilhando olhando para sua mãe.

― Dá um beijo na mamãe. – Carol se inclinou e pediu um beijo para sua filha que a abraçou e beijou. – Eu te amo.

― Amo mama. – Mel repetiu. – Papa! – A menina gritou. Ed observava a movimentação e a conversa entre suas duas garotas calado da porta do quarto.

― Há quanto tempo está aí? – Carol perguntou.

― Desde o impasse do treco da cabeça. – Ed dizia.

― É uma pequena coroa, ela é a princesa das fadas e precisa de uma coroa. Mas vou respeitar a vontade dela, não quer, não quer, paciência.

― Coloca em você.

― Não, a princesa é ela.

― Mas você é a mãe dela, então a rainha é você. – Ed pegou a pequena coroa toda feita com pedras brilhantes, ajeitou o cabelo de Carol e prendeu o adorno. – Uma verdadeira rainha.

― Acho que subi de cargo.

― Você sempre será a minha princesa, mas acho que está na hora de se tornar uma rainha. – Ed beijou Carol. – Preciso me vestir, me espera?

Em um segundoOnde histórias criam vida. Descubra agora