― Pronto, nem demorei. – Ela disse sentando-se ao lado de Roger.
― Está ainda mais linda, o que fez?
― Nada, seu bobo, apenas retoquei o batom. – Ela sorriu. – Ed ainda dorme?
― Sim, por enquanto, daqui a pouco ele vai acordar. Será a hora dele mamar.
― Eu sei, espero que tenha algum lugar aqui em que eu possa fazer isso com maior tranquilidade. Não tenho como dar de mamar na frente de todos com esse vestido.
― Imagino mesmo que não. – Roger abraçou Carol. – Olha quem está chegando. – Ele olhou para a entrada principal do salão.
― Minha princesinha está tão linda, tão crescida. – Carol se emocionava ao ver Melina entrar.
― Aproveita ela por hoje.
― É, acho que vou arriscar. – Carol já sorria ao ver Melina correndo em sua direção, Roger preferiu levantar-se com Ed e deixar Carol a sós com Melina. – Meu amor, você está tão linda.
― Você também mamãe. Agora será que pode me contar por que sumiu?
― Mel, a mamãe teve alguns problemas e precisou deixar vocês, coisas de adulto.
― Meu pai me contou que eu não nasci da sua barriga. – A menina disse de entristecida. – A bruxa má roubou a sementinha dele e eu nasci dela, mas minha mãe de verdade é você, eu sei disso.
― Claro que sou, meu amor! Sobre isso ninguém pode dizer o contrário.
― Eu sei, você me disse. – Mel olhou para o lado e viu seu pai e Joana as observando. – Eu tentei cumprir a minha promessa de deixar o papai feliz, mas ele sofre desde o dia que você partiu, ele nunca tirou o presente que você deu a ele do pescoço e vejo que você também usa o seu, mamãe. Papai me conta sempre o significado desse pingente. E sei que vocês só serão felizes de verdade juntos. Ele não para de te olhar, parece um bobo. – Mel sorriu. – Fico triste sem você também. Você é minha mãezinha e eu te amo mui, muito, muitão!
― Eu também te amo muito, muito, muitão, minha princesa. Amo tanto que nem sei dizer.
― Então, volta pra gente?
― Eu ainda não posso. Existem alguns motivos que me impedem.
― É a bruxa? – Mel, astuta, perguntou. – Não se preocupa com ela, eu chuto ela e ela some rapidinho.
― Não, meu bem, não precisa fazer isso. – Carol sorriu e abraçou a menina. – Te amo muito, minha princesinha. – Mel e sua mãe ficaram juntas por um bom tempo, apenas se olhando e matando as saudades.
Não demorou para que os noivos fossem anunciados, eles caminhavam pelo salão sob aplausos, Gabi estava radiante, assim como Rubens. Passaram pelas pessoas até chegarem ao centro do salão, dançaram uma música juntos e assim abriam a pista de danças, logo o som da festa se tornou mais agitado e mais alto, as luzes um pouco mais escuras. Mel levou Carol até a mesa dos avós. Carmem olhava a moça e queria questionar sobre seu bebê, mas foi orientada por Ronald a não fazer nem dizer nada na frente de Melina. Benjamin segurou a mão de Mel e a puxou para brincar, mas ela queria ficar com sua mãe.
― Querida, não vou a lugar algum, pode ir brincar com seu tio.
― Posso mesmo? Você não vai fugir?
― Fugir? Nunca! Pode ir. – Mel saia feliz de mãos dadas com Benjamin.
― Esse menino é meu neto? – Carmem perguntou apressadamente, Carol olhou para seus pais, avistou Roger de longe e o chamou, ele rapidamente se aproximou com Ed em seu colo. – Qual é o nome dele?
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Em um segundo
RomanceO amor às vezes pode chegar de repente, quando nem ao menos se espera por ele e para Carolina foi assim. Em uma viagem pela Europa ela conhece, Edward, aquele que se transforma de mais um passageiro nesse passeio para ser o amor de sua vida. Os doi...