Quando a noite chegou, Ed levou Carol e Mel até a casa de seus pais, a moça se impressionou com a beleza do lugar ela não imaginava que Ed havia crescido em um lugar como aquele. Era tão suntuoso. Uma casa com paredes de vidro e dois andares, um jardim enorme na frente e uma piscina bela e bem cuidada na lateral da casa.
― Nossa, essa casa é linda.
― Minha mãe que projetou, ela é toda sustentável, quase não existem casas assim por aqui. Meu pai ama esse lugar, acho que ela também. E eu não vou mentir, gosto muito daqui. Quero que conheça meu antigo quarto.
― Vou adorar. Então Mel, vamos ver o vovô e a vovó? – A menina apenas sorria sem largar seu novo amigo.
― Bubububu... – Ela dizia.
Ed segurou a mão de Carol e Melina ia no colo do pai.
― Não se preocupe, eles são legais, você vai ver. – Ed disse ao sentir que a mão de sua amada estava fria.
Eles caminharam até a porta principal e Ed abriu a mesma, já que tinha as chaves. Entraram e não viram Carmem nem Ronald. Eles seguiram até o escritório onde Edward supôs que seu pai estaria, abriu a porta sem nem ao menos bater e viram Carmem e Ronald se beijando.
― Eu sabia! – Ed exclamou. – Eu não te disse? – Ele olhava para Carol que sorria. – Mel, vovó e vovô estão juntos de novo, olha filha.
― Abusado! – Carmem berrou.
― My God.... – Ronald lamentou.
― Por que não bateu! Oh meu Deus! Carol, essa é a famosa Carol. Desculpe querida, não era para terem visto isso. – Ela olhou para o filho. – Por que não tocou a campainha?
― Eu tenho a chave, morei aqui, esqueceu?
― Morou, não mora mais.
― Pelo que sei, a senhora também.... – Ed levou um tapa da mãe, Melina ria e Carol tentava segurar o riso.
― Ronald, diz alguma coisa.
― Prefiro não, temos visita.
― Ah sim, claro. – Carmem se recompunha. ― É um prazer ter você aqui, querida. – Carmem puxava Carolina para um abraço. – Estou tão feliz por vocês terem se encontrado, toda vez que Edward ia ao Rio de Janeiro era desesperador acompanhar o sofrimento dele na cidade, cada menina assim, com seu tipo, que passava ele ficava atento para ver se não era você. Até detetive ele contratou. Mas acho que era para ser nesse momento mesmo. Tudo serviu para provar que o amor de vocês era mesmo verdadeiro. Pode acreditar, ele te ama de verdade como eu nunca vi alguém amar uma mulher.
― Opa, como diz isso? – Ronald se doeu.
― É verdade, quando eles se separaram ele não procurou por outra, ele a esperou por muito tempo e com certeza esperaria a vida toda se não tivessem se encontrado agora.
― Mas acredito que ela também não procurou outro, então eu também posso dizer o mesmo dela, que nunca vi uma mulher amar alguém assim antes. – Ronald dizia e Carmem se irritava.
― Eu te disse. Egos... – Ed comentou baixinho no ouvido da amada. – Então, vou mostrar a casa para Carol, ficam com a Mel?
― Claro, que saudades da minha fofinha! – Carmem já pegava a menina.
Ed mostrou todo o primeiro andar da casa para Carol, a sala, a cozinha e o escritório que já haviam visto. Em seguida subiu e mostrou o restante do lugar, de fato era uma casa muito bem projetada com muito verde e, por ser de vidro, toda a luminosidade entrava e a vista era incrível, a menina que era apaixonada por contemplar vistas se encantou.
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Em um segundo
RomanceO amor às vezes pode chegar de repente, quando nem ao menos se espera por ele e para Carolina foi assim. Em uma viagem pela Europa ela conhece, Edward, aquele que se transforma de mais um passageiro nesse passeio para ser o amor de sua vida. Os doi...