33. Tudo Muito Suspeito...

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Iria para sempre guardar os bons momentos, mesmo que custasse, pois eu tinha-me apegado imenso a ele, mesmo que ele pensasse que eu era igual a todas aquelas mulheres que ele dizia e pensava que eu era.

Eu desisti de tudo nesse segundo, apenas tinha que sair, não tinha nada meu ali, ele tinha arranjado tudo e eu tinha aceitado de boa vontade, afinal ele apenas queria atirar-me tudo na cara!

Como eu poderia ter gostado de alguém assim?

Andei até á cozinha e bebi um copo de água, indo até á entrada, vendo que ele não me tinha seguido, o que eu agradeci, pelo que peguei nas chaves do meu Chevrolet e liguei para um táxi, pois eu agora, não sabia mais o que fazer, a não ser fugir.

Teria que falar com o meu chefe e dizer, que pelo menos enquanto não voltasse da reunião e arranjasse alguém para o meu lugar, o que demoraria por volta de um mês e meio, mas teria que o fazer, não o iria deixar na mão. Nem pensar, não quando ele me tinha ajudado em tudo o que podia.

Saí e esperei pelo táxi que demorou um pouco, procurando por um hotel que fosse para as minhas possibilidades, o que foi até fácil de encontrar e marcar. Bem, isso fazia também parte da minha vida!

Dez minutos depois o táxi chegou e o homem ajudou-me a entrar, pelo que me sentei calmamente, sabendo, que não poderia contar com ninguém a não ser comigo mesma, assim como eu tinha achado desde sempre.

O meu pai teve razão desde o inicio!

Quando disse a direção ao táxi e ele arrancou, vi o Harry a correr para o exterior, mas eu não iria pedir para voltar para trás, nem pensar!

Não queria voltar a ser chamada de interesseira!

-DIANA! – Eu consegui ouvir, mas o taxista seguiu o que eu agradeci. Eu não era como as amiguinhas dele! Eu não era obrigada a passar por algo assim!

A viagem foi rápida pelo que agradeci, esquecendo-me que estava magoada no pé e não poderia conduzir, mas eu teria que ignorar a dor e seguir em frente com a ideia, por mais que me custasse.

Paguei ao taxista e entrei no meu carro, deixando tudo o que ele me tinha dado, até mesmo o telemóvel para trás e o computador, pelo que teria que comprar um logo, antes que eu tivesse que falar com o senhor Styles, pois eu ainda tinha um trabalho a fazer.

Sabia que tinha sido tudo muito rápido, mas o Harry não podia acusar-me de querer dinheiro e depois ainda vir atras de mim, como se não tivesse feito nada. O que eu iria fazer?

Liguei o carro e testei os pedais, sentindo o meu pé a doer bastante, mas teria que aguentar, pois ainda tinha uma viagem de meia hora para fazer.

Dei partida ao carro e andei calmamente, sabendo que se acontecesse alguma coisa, eu não poderia travar repentinamente pois o pé doía como o primeiro dia e nem os comprimidos tinha trazido.

Andei até ao hotel muito cautelosamente, sentindo-me cansada por saber que a dor me estava a desgastar mais depressa do que aquilo que eu tinha imaginado!

Quando estava quase a chegar, um carro, passou num sinal vermelho e embateu no meu.

Eu apenas ouvi o som da chapa do carro a dobrar e os vidros a partir com o impacto, sentindo-o a rolar para fora da estrada, embatendo em algo que eu não sabia o que era, pois o meu cérebro começou a desligar e eu não sabia o que se estava realmente a passar.

Eu não sentia nada, apenas dor, eu não sabia se iria sobreviver a mais um dia, mas esperava que sim! Eu tinha o meu chefe para ajudar a tratar da viagem, tinha que descobrir o que o luis andava atrás e ainda provar ao Harry que eu não era o que ele pensava!

Womanizer. HSOnde histórias criam vida. Descubra agora