Nós estávamos parados em frente ao apartamento à quase cinco minutos, olhando lá para cima como se fosse um monumento fantabulástico que ninguém tinha descoberto ainda, pelo que era apenas nosso, o nosso cantinho.
Sabia que nunca antes tinha sido tão feliz, mas ao mesmo tempo tinha pena Por não poder alterar nada daquelas ocorrências descabidas, mas isso era o nosso passado e tinha sido ali, que nós tínhamos formado as nossas raízes.
- Vamos para cima? Parece que alguém te quer raptar se saíres do carro! - eu apenas sorri para ele, sabendo que eu não fazia questão de passar por mais nada daquilo. Não novamente.
- Eu apenas estou feliz por saber que tudo está bem, por ter retornado a casa sã e salva, estou apenas a absorver tudo o que estou a sentir e é tudo demasiado. Eu sinto muito por te ter arrastado para esta maluquice sem cabeça! Eu apenas quero que sejas feliz! - o seu olhar varria a minha alma por completo, mostrando que apesar de saber que ele me amava, eu continuava a não querer que nada acontecesse com ele.
- Anda Diana, vamos para o apartamento, eu tenho muito para falar contigo! - a forma fria com que ele me falou, assustou-me, mas eu calei-me, abrindo a porta e saindo calmamente atrás dele, seguindo-o como se fosse seguir para o meu carrasco.
- Harry, eu... - apenas me calei, pois o meu corpo foi prensado contra o carro e os seus braços colocados ao meu redor, impedindo-me de fugir, isso, se eu o quisesse, que era exatamente o oposto do que eu queria.
Queria dizer qualquer coisa mas calei-me, olhando apenas para aqueles enormes olhos verdes, capazes de ler a alma das pessoas e suspirei quando os seus lábios chocaram contra os meus, toma do posse e ajustando o seu corpo ao meu, mostrando a sua necessidade e urgência, pelo que tomei os seus cabelos mas minhas mãos, derretendo contra ele, tornando o beijo mais calmo e doce, como ele o necessitava e puxava a sua cabeça suavemente para trás, porque eu não queria que ele tivesse mais medo, porque eu estava ali e não iria fugir para lado nenhum. Nunca mais.
Eu estava a lutar por ar, assim como ele, quando nos afastamos, mas permanecemos juntos, calmos e repousado ali naquele frio, não sentindo nada a não ser o seu calor, pelo que encostei a minha cabeça ao seu peito, ouvindo o seu grande coração a bater apressado, apesar de saber que ele provavelmente deveria ter aprontado alguma, mas não tinha a certeza.
- Diana, não quero que fales mais sobre esse assunto, estamos todos a trabalhar para te ajudar e eu sei, que apesar de tudo, tudo ficará bem! - eu queria ter aquela certeza inabalável em mim, mas não conseguia ser assim, pelo menos não agora, mas iria ter que ser forte por ele e sabia que apesar de tudo, iríamos ultrapassar tudo o que pudéssemos.
Peguei nas suas mãos e sorri, dando -lhe um beijo terno e calmo, logo me afastando e arrastando-o atrás de mim com rapidez.
Entramos no apartamento com uma rapidez enorme e só depois me apercebi que todas as cortinas estavam corridas, pelo que suspirei com o cuidado, logo me assustei, quando vi vultos pelo lugar.
-SURPRESA! - eu queria reagir mas não co seguia, o meu corpo estava a tremer com o choque, mas quando a luz se acendeu e eu pude ver a cara do Robert, Anne, emma e do seu namorado, eu relaxei calmamente, sentindo os seus braços reconfortantes ao nosso redor, o que era algo fantástico, porque eu sentia que pertencia ali e que tinua sido aceite entre eles, o que me deixava muito feliz.
- Obrigada pela maravilhosa surpresa! - apesar de quase ter morrido do coração, tinha sido tudo muito agradável. Ao fundo consegui ver a Rosita, sorrindo para mim, pelo que a abracei com saudades, pois ela com os netos nunca me tinha visitado, mas tinha telefonado para saber como estava.
- Fico feliz que tenha vindo Rosita, eu já estava com saudades suas! - ela retribuiu a resposta vendo a felicidade nos seus olhos, mas vendo tambrm arrependimento. - o que foi?
- quero pedir desculpa, não deveria ter sido tão agressiva para contigo, minha filha, a culpa não era tua, eu apenas não te queria ver a sofrer! - eu apenas sorri, batendo nas suas costas suavemente, tranquilizando a velha mulher que eu adorava.
- Rosita, eu não levei a mal, apenas estou muito feliz, como nunca antes estive! - ambas conversamos baixo, enquanto as pessoas comiam e conversavam, olhando para nós as duas, mas não dizendo nada.
- Sinto muito, eu abri os olhos qua do vi os sacrifícios que ele fez para te acompanhar. Eu estive na co.panhia novamente. Ajudando-te a ti e a ele conforme pude e vi as viagens e poucas horas de descanso que ele fazia para voltar para o teu lado. Se isso não é prova de amor, eu não sei o que será! - eu estava muito agradecida por tudo o que ela tinha feito por nós, apesar de não ter concordado a início, mas estava feliz, por a ter agora do meu lado.
- ele não me contou nada disso, esse safado! - ela apenas se riu e me agarrou nas minhas mãos, vendo as lágrimas no cantinho do olho, prestes a cair.
- Diana, aproveita o que tens, porque sem dúvida, é raro! -apenas acenei afirmativamente voltando para o resto da família e levando -a comigo, pois ela fazia parte e sabia bem disso.
A noite passou a correr e quando demos conta, já eram três da manhã e a empresa de catering já tinha limpo tudo o que era necessário limpar, o que era muito bom, porque apesar de tudo, eu já sentia o cansaço a pesar em mim, mesmo que não tivesse feito nada hoje, mas o Fredrikson tinha avisado que nos primeiros tempos poderia acontecer.
Estava já deitada na cama, de barriga para cima, quando me apercebi que o Harry não vinha. Será que ele não teria ido dormir? Eu estava a começar a ficar preocupada, pelo que me levantei e andei até à cozinha, não o vendo por lado nenhum, nem no quarto dele, assim, fui até à casa de banho e bati com calma, ouvindo a resposta dele do outro lado, suspirando de alívio, porque eu não me queria tornar paranóica, mas após tanto, era difícil.
A porta abriu e ele saiu de boxers observando-me, pelo que não disse nada, apenas fiquei ali, especada a olhar para ele, tentando perceber o que ele iria fazer.
- Diana, tu já deverias de estar na cama, anda, vamos descansar! - pegou na minha mão e fui com ele até ao quarto,deitando-me na cama, vendo todo o cuidado que ele tinha comigo, se bem que eu ainda não estava a 100%, mas em pouco tempo mais, eu ficaria.
Ele não se deitou ao pé de mim, ele deu-me um beijo na testa e estava para sair quando eu lhe agarrei a não com rapidez, não querendo ficar sozinha ali, naquele quarto, quando ele podia muito bem ficar ali comigo!
- Harry, por favor, fica! Eu não quero dormir sozinha! - eu sei que era um pedido estupido, mas eu não queria passar nem mais um segundo a dormir sozinha, quando nós já dormimos ou dos antes.
- Eu não posso, desculpa Diana, mas tenho medo de te magoar! - aquela dor nos seus olhos, eu não a queria ali, assim, puxei-o para a cama e sorri, vendo que ele tinha até mesmo medo de me magoar ali, como se a cama de hospital fosse diferente!
- Harry, não tenhas medo, eu não vou quebrar, juro, além disso, quero o meu homem ao pé de mim a dormir até ao resto dos nossos dias! - ele não sabia o que dizer, pelo que se abraçou a mim e me atraiu par o seu corpo, mostrando o calor que ele podia proporcionar, que era realmente agradável.
- Dorme bem Boo! - os meus olhos custavam a manter abertos,pelo que lutei um pouco contra isso, mas perdi,podendo jurar que o tinha ouvido a responder um: " boa noite, meu amor!", mas provavelmente eu estaria já a sonhar feliz e grata por mais um dia ao seu lado.
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Womanizer. HS
FanfictionDiana Storm trabalha na Empresa Styles And Son, como secretária de Robert, o pai do nosso garanhão e engatatão Styles e Diana faz de tudo para o ignorar, até mesmo tratando-o com frieza, mas será que ela conseguirá seguir com a sua adiante e ver-se...