44. O Diabo Rebentou...

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A menina já tinha sido retirada do orfanato e tudo tinha sido tratado durante a noite, o que me deixou mais descansada, poia assim, nada lhe aconteceria, o que me tranquilizava.

Entrámos os cinco no carro e o Louis conduziu com o Fredriksen, que ia ao seu lado, como ae fosse congelado com o medo, mas cá para mim, quando conhecesse a pequena, ele iria derreter com ela.

Fomos todos em silêncio e o Harry estava com a sua mão na minha perna, segurando a minha mão, calmamente, dando-me confiança e sentindo-me em segurança ali.

Chegamos a uma grande zona de apartamentos onde o Louis parou, pelo que todos nós saímos com rapidez, olhando uns para os outros calmamente.

- Ela está aqui? - vi dois carros a pararem atrás de nós e reconheci o meu guarda pessoal e o outro carro, deveria ser o do policia, pelo que não entrei em pânico, olhando para todos eles, que se tinham apercebido da minha inquietação.

- São os seguranças Diana, neste momento estão todos em alerta máximo, eles apenas estão a tentar manter tudo em ordem. -olhei para o meu pai e suspirei,  pegando na mão do Harry, caminhando atrás deles, ficando apenas o meu pai para trás,  olhando para o seu redor, tentando perceber se algo se passava, mas eu não aderi à ideia dele, ignorando o pensamento, tentando perceber o porquê,  mas não conseguia chegar a nenhuma conclusão.

- Daqui para a frente,  façam o máximo de silêncio, não podemos acordar os vizinhos. - eu apenas acenei com a cabeça, sabendo que estávamos cada vez mais perto daquilo que pensavamos algum dia estar.

Fomos silenciosamente, seguindo o Louis, vendo a tensão  crescente no Fredriksen, pelo que queria fazer algo para acalma-lo, mas não poderia, andando ao lado do Harry,  tentando perceber o caminho, mas estava a ser realmente difícil.

Paramos em frente a uma porta e o Louis bateu 5 vezes seguidas, quando a porta abriu e uma senhora nos convidou a entrar, pelo que assim o fizemos.

- olhei para todo o lado e não via nenhuma criança, apenas aquela mulher, que nos encarava friamente, o que me estava a deixar preocupada, pelo que agarrei a mão do Harry com força, mostrando o meu desconforto, quando uma outra porta se abriu e o Luís apareceu ali, sorrindo para nós,  pelo que me encostei ao Harry, receosa daquilo que ele poderia fazer!

- Sejam bem-vindos ao destino final e conheçam a minha querida amiga, Sofia, Louis, provavelmente tu já a conheces da tua equipa! - o Louis tinha as mãos cerradas, pois algo me dizia, que aquela mulher, tinha alguma coisa a ver com a fuga dele do hospital e com o seu esconderijo secreto.

- Luís, o que é que fizeste à Safira? - eu não deveria falar, muito menos puxar a conversa para o meu lado, mas eu necessitava de saber o que ele tinha feito à pequena.

- Ela está naquele quarto, mas nem penses em ir para lá, Diana, pois acho que temos assuntos pendentes a tratar, pois supostamente, deverias ter morrido no acidente, se não fosse esse daí a aparecer, eu teria terminado com o trabalho. - o Harry quis andar na sua direção, mas parei-o, pois o Luís, tinha uma arma na mão e eu tinha receio do que ele poderia fazer com ela.  - Vá, vá, não sejam assim! Eu sei que no final, ficarão juntos, lá em baixo, no inferno!

Eu queria sair daquela sala, apercebendo-me que o meu pai, não estava ali, pelo que suspirei calmamente, pois pelo menos, nós, teriamos uma chance de sairmos com vida.

- Luís, acho que tu deverias saber, que não sou uma pessoa a ser levada em descrédito, além disso, acho que já me conheces melhor do que isso. - ele sorriu, mas eu não estava muito feliz por as coisas estarem a acontecer daquela forma, apesar de não termos outra poção.

- Desta vez, não falharei, prometo! - O Louis estava inquieto,  mostrando que não estava feliz com aquela situação, quase comendo aquela mulher com os olhos, tornando tudo muito complicado para ele,  pois provavelmente, eles tinham trabalhado juntos.

- Luís, achas mesmo que ninguém vai suspeitar do que estás a fazer? - olhei para o Harry e suspirei, pois podiam saber que estávamos ali, e saber o que se estava a passar, mas não podiam agir, não podiam fazer nada para evitar aquilo que iria acontecer.

- E tu achas que não tenho um plano B? Claro que sim, isso já vem incluído no meu plano principal, além disso, nenhum de vocês vai sair daqui vivo, para servir de ponta solta! - eu queria desesperar,  pois não queria estar a ser colocada no meio daquilo novamente, mas infelizmente tinha que ser, pelo que suspirei, querendo fugir daquele local, mas não iria abandonar o Harry e o Louis ali!

- Luís,  entrega-te, vamos acabar com isto de uma vez por todas! - o Louis queria obriga-lo a desistir daquela ideia maluca, pois ambos sabíamos que as coisas se corressem da maneira que eu estava a pensar, nenhum de nós,  sairia com vida, assim mesmo, como o Luís tinha falado.

- Eu sinto muito, Harry, por termos sido arrastados para isto! - olhei para os seus olhos verdes e suspirei,  sabendo que apesar de tudo, se eu não sobrevivesse dessa vez, que eu iria feliz por pelo menos agora, eu saber o que significava amar, e ser amada.

- Não digas isso, nós vamos ultrapassar isto, não desistas de nós assim tão fácil! - ele sorriu para mim e beijou as minhas bochechas,  pelo que agarrei a sua mão com mais força,  porque eu realmente o amava e sentia pena pelas coisas terem que ser assim daquela forma, mas infelizmente não tinhamos outta escolha!

- Que engraçado, eu a pensar que tu irias estar sempre à minha espera, mas fico feliz que não,  porque ao menos assim, tu irás morrer ao saber qual é a dor da perda quando perdes a pessoa que amas de verdade. - ele empunhou a arma na direção do Harry e eu lancei-me na sua frente, ouvindo o barulho do disparo, sentindo nós os dois a cair para o chão, ao mesmo tempo que a porta se abria num estrondo, vendo o meu pai e os seguranças a entrarem com rapidez, disparando na direção do Luís,  começando uma chuva de disparos, que logo terminou, sentindo as lágrimas a escorrerem pelas minhas faces, com um sentimento enorme de impotência,  que eu nunca pensei sentir na minha vida, abraçando-me ao Harry com força, tentando perceber tudo o que tinha acontecido, vendo o Luís no chão,  completamente imóvel, junto com mais duas pessoas, deixando de respirar sequer, vendo o meu pai a olhar para tudo o que estava ao meu redor, apagando completamente, vendo apenas um relâmpago de verde nos seus olhos, sabendo que se ambos morressemos, eu o encontraria numa outra vida.

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Olá genteeeeeee
Como estão vocês? Espero que estejam a gostar da fic e prometo, que estamos quase a terminar esta jornada da Diana e do Harry.

Obrigada pelo carinho e por tudo o que aguentaram desse lado, porque se não fosse por vcs, eu já teria desistido à muito tempo.

Quero agradecer por tudo o que fizeram.
Ao menos, agora,  falem o que estão a gostar e o que menos gostaram, nem que seja no pv.

Beijinhos grandes e até à próxima
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Womanizer. HSOnde histórias criam vida. Descubra agora