51. A dúvida

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Quando acordei eu olhei para todo o lado, tentando perceber onde estava e o que realmente se tinha passado.

Estava no meu quarto e a Safira não se encontrava na cama, pelo que me levantei e acalmei a minha mente, pois tudo não tinha passado de um sonho. Eram sete horas, pelo que me levantei e tomei um banho, calmamente, sabendo que apesar de tudo, ele não estava ali e provavelmente deveria ter adormecido no carro do Louis, o que deveria ser o que tinha acontecido.

Enrolei-me numa toalha e descansei um pouco na cadeira que estava atrás da porta, tentando perceber como tinha acabado na cama com o pijama vestido, mas não chegava a nenhuma conclusão, pelo que ignorei o que estava sentindo e olhei ao redor, não vendo nada mais que o habitual.

Relaxei um pouco mais e fui para a cozinha, aquecendo o meu leite e colocando-o numa caneca, decidindo que iria ver as notícias na sala, tal e qual como o fazia enquanto a Safira comia comigo o pequeno-almoço.

Caminhei lentamente, apercebendo-me que alguém dormia calmamente no sofá, ouvindo a sua respiração calma e pausadamente, tentando perceber quem era, logo sentindo a caneca A escorregar por entre os meus dedos, estatelando-se no chão, cobrindo a minha boca com as mãos, vendo aqueles caracóis que eu tanto conhecia, ali, no sofá, junto com aqueles olhos verdes esmeralda, que me olhavam com um pouco de receio, mas eu não imaginava do quê, pelo que suspirei e mantive-me no lugar a olhar para ele, porque não, não tinha sido em nada um sonho!

- Harry, eu... Eu pensei que tu estavas morto! - Eu sentia o peso daquelas palavras a passarem por mim, tendo receio, que tudo não passasse nada mais, do que a minha imaginação, pelo que mantive a calma, mas apesar de tudo, justificava muita coisa!

- Diana, eu estou louco de tanto procurar por ti! - eu sentia o alívio a correr pelas minhas veias, após me aperceber, que ele eatava mesmo ali, sentindo novamente as minhas pernas bambas, mas também, um enorme alivio.

- Como? Como é que... - ele apenas me encarou, levantando-se do sofá e levando-me para o seu lado, puxando-me para o seu colo, enquanto acariciava o meu cabelo.

- Houve um mal entendido, apenas isso. Eu andei à tua procura por toda Londres e arredores. Tentei perceber o que se tinha passado para teres desaparecido e o teu pai explicou a situação. Eu não morri, eu fui apenas alvejado no ombro, o Fredriksen levou a bala por mim e desviou-a do caminho. Eu fiquei internado no hospital por uma semana e mesmo assim, tive que assinar um termo de responsabilidade, pois queria saber o que tinha acontecido contigo para não me ires ver, mas depois eu percebi o porquê. - eu apenas o encarava, logo colocando a minha cabeça no seu pescoço, cheirando o seu perfume, que sempre tinha adorado, sentindo-me em casa.

- Eu sinto muito. No hospital disseram-me que tu tinhas morrido, eu não quis acreditar, mas infelizmente eles falaram de funeral é tudo... Eu fui uma tola. Desculpa-me! - sentia a minha voz fraca, mas quase conseguia sentir a sua felicidade, sentindo os seus braços ao meu redor, atraindo-me para mais perto dele, pelo que eu o fiz e fui.

- Eu sei de tudo. O teu pai não queria contar onde estavas, mas eu contratei os melhores investigadores e detetives para te encontrarem, espero que não te importes, mas eu não quero ficar sem ti, por causa de um estúpido mal entendido! - agarrei-o, puxando-o para mais perto, sentindo o seu coração a bater, não me conseguindo acreditar que tudo, não passava de um sonho, mas a verdade era, que apesar de tudo, ele sempre me tinha feito sentir assim quando estava ao seu redor. - Diana, eu quero que voltes! Quero que sejas a minha mulher, apesar de saber que já és a mãe do meu filho, eu quero viver o resto das nossas vidas ao teu lado e quero estar aqui para tudo o que tu me deixares, pois eu amo-te! - Eu chorava de alegria, no seu ombro, silenciosamente, mas ele sabia perfeitamente bem o que eu sentia naquele momento. Ele era tão transparente comigo como sempre o tinha sido.

- o que estás a querer dizer Harry? - ele sentou-me no sofá e colocou-se de joelhos, encarando-me com aqueles olhos, onde eu sempre me perdia, pois sem dúvida, chegava ao paraíso por olhar para eles.

- Diana, o que estou a querer dizer é que quero que tu cases comigo! Quero que sejas minha mulher e que partilhas comigo as tuas alegrias e tristezas, assim, como eu o pretendo fazer contigo. O que achas? - eu quase gritei quando saltei para o seu colo, sorrindo por ele estar ali, por poder sentir o seu calor e o seu amor. Eu podia sentir toda a verdade nas suas palavras, podia sentir todo o carinho que ele nutria por mim e pelo bebé, porque eu, sentia-me da mesma maneira.

- Oh Harry, claro que eu aceito! Estou tão feliz por tudo isto não passar de um sonho, eu amo-te tanto! - colei os meus lábios aos seus, sentindo o anel a ser colocado no meu dedo, mas não poderia ligar menos para isso, pois ele estava ali, o meu Harry estava ali e não tinha morrido, o que me tornava a pessoa mais feliz do mundo naquele momento.

Eu nunca tinha pedido para amar aquele Womanizer, mas a verdade é que nós dois juntos nos completavamos como nada que eu nunca antes tinha visto, o que era muito gratificante, pois tínhamos o nosso filho, ou filha a caminho e agora tinha o Harry e a minha pequena Safira, que eu amava com todo o fogo da minha alma.

- Sabes, Diana, espero que nunca mais voltes a desaparecer, porque foste muito difícil de encontrar! - ele sorriu, vendo uma pequena lágrima a escorrer pelo seu rosto, pelo que me apressei a limpá-la, pois ele não merecia sofrer, ele era a grande chave para a minha vida, mesmo que ele não o soubesse, pois o amor que tinha por ele, eu não o consegui nunca sentir por ninguém.

Aquela sensação de pertencer e de partilha era algo que eu sempre presaria perante ele. Pois apesar de tudo e fora a Safira, ele tinha sido a melhor coisa que me tinha acontecido na vida, pelo que estaria para sempre, eternamente grata, por cada segundo, que eu passasse ao seu lado.

- Eu não irei para lado nenhum, prometo Harry, pois eu sempre soube que o meu lugar, era ao teu lado e sempre lutarei por isso. Por nós e pelo nosso bebé! Eu amo-te tanto! - ele pegou em mim no ar e rodou comigo pela sala, sorrindo que nem um garoto, beijando-me por toda a face, pois ele era o melhor homem que eu poderia ter escolhido e aparecido no meu caminho!

- Viu ser pai a dobrar, acho que não poderia pedir nada melhor do que isso! Eu amo-te tanto senhora Styles e juntos, iremos fazer a nossa familia. Eu amo-te muito e se algum dia duvidares, eu correrei o céu e o inferno por ti, porque tu és aquela pessoa que eu sempre quererei ao meu lado, pois és a minha alma gêmea! Nós iremos ser muito felizes meu amor! - os seus lábios cobriram os meus e eu sorri, fechando os olhos, pois nada mais me faria duvidar, de tudo aquilo pelo que tínhamos passado e eu, amaria-o para sempre, com todo o meu coração, assim, como sabia que ele o fazia.

Ele era meu, e eu seria para sempre dele, assim, como sempre tinha que ser, mas apenas nós os dois, não tinhamos percebido isso, pois apesar de todas as feridas e machucados, o amor sempre vencia e sabia, que para sempre o faria...

FIM 🌹

🌹🌹🌹🌙❤

Olá meua amores e minhas amoras!!!

Como vão?

Com o perceberam, está história chegou ao fim e pronto, foi um até e um adeus para estes dois!

Espero que tenham gostado e que se lembrem de Mim. Eu tenho outra história, que agora, finalmente irei postar a partir de agora, espero que me sigam e sigam por .

Beijinhos para todas e todos e obrigada do fundo do coração,  porque se  não fossem vcs, nada disto teria sido possível!

Womanizer. HSOnde histórias criam vida. Descubra agora