38. Casa!

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- Diana, acorda! Está na hora da medicação! - Eu abri os meus olhos lentamente, vendo o Harry a dormir ainda ao meu lado, pelo que me deixei estar um pouco encostada a ele, vendo o Fredrikson com a comida e a medicação para me dar, pelo que agradeci, pegando nela e comendo lentamente, percebendo que ele estava um pouco inquieto.

- Fredrikson, o que se passa? - Olhei para ele calmamente e toquei na sua mão, tendo a certeza que se passava mesmo algo.

- Alguém entrou na base de dados do hospital Diana, a ficha na qual entraram, foi a tua! Eu apenas tinha lá o teu nome, nada de tratamento, nada de problema, nada de nada, mas a pessoa escreveu lá algo. Vê! - Ele passou uma folha que tinha sido um printscreen do ecrã do hospital e eu fiquei horrorizada a olhar para ela, sem saber o que fazer.

- Fredrikson, isso já é uma ameaça, chama a polícia! Isso era a prova que eles estavam a necessitar para mexerem os cordelinhos que lhes faltavam! - Naquela folha, na parte do tratamento dizia: "Encontrei-te! Irei matar-te!" como é que eu iria fazer isto agora? Como é que ele tinha conseguido entrar no sistema informático do hospital? Alguém deveria estar do lado dele! Apenas não sabia quem!

- Eu irei chamar, consegues fazer tudo sozinha? - Eu acenei com a cabeça, pelo que ele saiu, levando a folha com ele, o que eu agradeci, porque eu não queria olhar para aquilo nem mais um segundo!

Comi descansada, sabendo que teria que chamar o Harry e manda-lo para casa, alimentar-se, mas ele estava a dormir tão bem, que me custava fazer isso, será que o Fredrikson poderia fazer o favor de pedir uma pizza para ele? Eu queria que ele se alimentasse, se dormisse ali, não me incomodava nada, mas ao menos tinha que jantar.

O Fredrikson entrou novamente dizendo que eles amanhã apareceriam por ai, por enquanto estamos seguros, pelo que agradeci.

- Fredrikson, será que podes mandar vir uma pizza para ele? Eu pago-ta, não quero que ele fique sem jantar, sei bem, que ele não se tem alimentado nada. - Ele apenas sorriu pegando no dinheiro enquanto eu dizia os ingredientes, que eram bastantes, apenas esperava que ele não se esquecesse de nenhum.

Meia hora depois, ele subiu com a pizza, e eu abri-a, chamando o Harry, que estava mesmo esgotado, até dava pena acordá-lo!

- Harry, anda, vamos lá comer! - Eu bem que tentava, mas ele não abria os olhos, apenas ficava ali parado, não acordando. - Harry, estás a deixar-me preocupada! Boo acorda anda! - Ele riu, olhando lentamente para mim, com os olhos cheios de sono, o que eu compreendia, ele passava a vida ao pé de mim e saía muito tarde!

- O que me chamaste? - Aquela voz rouca dava cabo de mim, sem dúvida!

- Boo! Agora, anda, vem comer, estás muito magro! Qualquer dia vem um vento e leva-te! - Ele riu novamente pegando na pizza e comendo, enquanto eu começava a apanhar com o efeito dos comprimidos, que me estavam a meter novamente a dormir, antes que lhe pudesse contar o que queria. - Harry, fui descoberta aqui. Alguém hackeou o computador do hospital e descobriu onde me encontrava. Deixaram uma mensagem lá, uma ameaça de morte e já pedi ao Fredrikson para ligar á policia, eles vêm amanha, se quiseres dormir aqui, eu deixo, desculpa estar a deitar tudo cá para fora agora, mas os comprimidos estão a fazer efeito e eu não conseguia aguentar mais tempo. Come Harry, amanhã falamos mais um pouco. - Eu aninhei-me na cama e adormeci rapidamente, não sabendo se ele tinha comido ou não, o que me pesava na mente, pois queria que ele comesse e descansasse um pouco.

Quando acordei no meio da noite, tinha dois seguranças á entrada e o Harry a olhar para mim, guardando-me enquanto eu dormia, apenas não sabia que horas eram, por enquanto.

- Harry, que horas são? Já dormiste alguma coisa? - Ele apenas passou a mão pela face e suspirou.

- Dormi até ás três e são cinco horas da manhã! - Meu deus! Eu não sei como ele conseguia andar assim!

Womanizer. HSOnde histórias criam vida. Descubra agora