52. Pertencer à alma gêmea

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Epílogo

Três anos passaram num rasgão, o nosso pequeno Nicholas tem dois anos e já foge de nós os dois como um foguete, mas adora a sua irmã mais velha, que não larga por um segundo. Eu e o Harry estávamos cada vez mais unidos e o casamento mesmo, mesmo à porta.

Eu ainda pensava que tudo não passava de um sonho tornado realidade, mas acima de tudo, eu sabia, que aquele era o meu destino.

Peguei o Nicholas nos meus braços e vi-o a sorrir para mim, com os seus pequenos, mas afiados dentinhos, mostrando o quão parecido era com o seu pai.

A Anne passava a vida a ir buscar fotografias do Harry, de quando ele era da mesma idade que o seu neto e realmente existiam muitas coisas do Harry dele, pois eram a cara um do outro, por mais que me custasse admitir, mas por outro lado, fazia-me ama-lo cada vez mais.

Isso fazia-me lembrar de uma coisa que eu tinha pensado à muito tempo atrás, de que os genes da mãe, nunca teriam hipóteses e nisso, tinha tido muita razão.

- Diana, vamos, o casamento já está atrasado! - eu apenas sorri para o meu menino das alianças e para a pequena Safira, que já era uma mulher e dei um beijo a cada um, sabendo bem, que noiva que não se arrastava, não era noiva, mas não valia a pena fazê-lo sofrer mais, do que aquilo que ele já tinha sofrido.

Peguei na mãozinha deles os dois e caminhei para a capela, sabendo bem, que esse era o segundo dia, mais feliz da minha vida, pois o primeiro, sem dúvida, foi ter conhecido aquele casmurro, que amava de toda a célula do meu ser e os filhos maravilhosos que ambos possuíamos.

- Mamã, hoje estás linda! - ajoelhei-me ao pé da pequena Safira, olhando para ela, sentindo o maior orgulho do mundo por toda a humildade que ela possuía no seu ser e beijei a sua carinha, sorrindo para ela.

- Sabes, meu amor, obrigada, mas tu és a princesa mais linda desta família! - os seus bracos vieram parar ao meu redor  e eu retribui o abraço, logo pegando no pequeno Nicholas que já andava a fazer asneiras das dele.

Chegamos à igreja e vi o bmw familiar que o Harry tinha comprado para a nossa familia em crescimento e sorri, porque sem dúvida, as coisas tinham mudado  muito depressa e para melhor, o que não me fazia questionar nada, se estava feliz naquele momento, ou não, pois sabia perfeitamente bem, que eu não teria feito nada de forma diferente.

Olhei para a igreja e senti-me a mulher mais feliz do mundo, pois agora, não tinhamos nada para se colocar no meio dos nossos planos.

- Vamos entrar meus amores? - o meu pai já eatava na entrada à minha espera e deixei as crianças irem na frente, dando o braço ao meu pai, pois sem dúvida, nada seria igual sem ele.

- Estás uma noiva tão bonita, Estou tão feliz que até parece que estás radiante. - ele não fazia nem ideia do quanto radiante estava, era um sonho tornado realidade! E com uma pessoa que eu amava!

Seguimos para o interior da Capela e eu, não tinha olhos para ninguém mais, a nao ser para o Harry, com o seu fato vestido, fazendo-me recordar do dia em que ele me tinha pedido em casamento.

Nós estávamos todos reunidos no Natal em casa dos seus pais, juntamente com os meus, que agora andavam a trabalhar também mas suas diferenças,  o que me deixava realmente de pé atrás,  pois eles andavam sempre às turras, mas não se davam um sem o outro.

Era meia noite e estávamos a abrir os presentes. O pequeno Nicholas de um ano, estava no meu colo a abrir o seu primeiro carrinho de brinquedo, enquanto o ajudava a abrir o seu embrulho, vendo o brilho no seu olhar, que tanto me fazia recordar o seu pai, vendo a felicidade estampada no seu olhar.

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