Livia
- Dois dias se passaram e estou agora aguardando me chamarem na sala da Cortez e Galvão S/A. Me ligaram ontem sobre vaga e cá estou hiper super nervosa. Essa empresa tem filiais pelo Brasil todo. Seu ramo é Construção Civil, e a área que eu queria de gestão de pessoas é a que está com vaga aberta.
- Livia Guedes?- a recepcionista chama, me levanto e ela me indica a sala que devo entrar.
Ela abre a porta e vejo uma senhora sentada em atrás de uma mesa gigante. Tem uma postura de mulher de ferro, mas quando sorri é um sorriso tão doce, quanto de uma criança.
- Sente- se querida...Lívia correto?
- Sim.Livia Guedes.
- Ok, vou apenas entrevista la, e tenho mais uma candidata e hoje mesmo retorno com minha decisão, para positivo ou negativo, tudo bem?
- Claro.- digo sem jeito, nunca fiquei tão nervosa como estou agora.
- Nossa e que deslize o meu, não me apresentei, sou Helena Galvão , sou dona dessa empresa junto com meu sócio Iam Cortez , o mesmo é filho do meu grande amigo meu sócio Pedro Cortez, mas por motivos de saúde meu amigo precisou se afastar de suas atividades e deu a seu filho posse de parte da Diretoria junto a mim.Era para ele estar aqui hoje, mas precisou se ausentar.
Ela explica como a empresa foi fundada, e o que espera do candidato. Ficamos por uma hora conversando, falei meus sonhos, e obejtivos e logo finalizou a entrevista. Acho que ela gostou ja eu amei, quero muito trabalhar com ela. Acho que dessa vez ela quis entrevistar, porque da outra vez nao foi ela.
Saio da sua sala e sigo para o elevador poderia ir de escada, se não tivesse no vigésimo andar.
Quando o elevador abre, não tem ninguém, aperto o térreo e quando a porta se abre, há varias pessoas para entrar, saio e já na frente da empresa, pego meu celular pois tem mensagens, e sinto um impacto e só não vou ao chão, porque braços fortes me seguram.
- Não olha por onde anda?- se não fosse a arrogância, perderia horas imaginando luxurias com esse homem, meu Deus o que é isso?
- Me desculpe eu...eu estava distraida eu...
- Claro que estava, maldito celular. - diz cuspindo a palavras e se recompõe em seu lindo terno azul marinho.
- Ja pedi desculpas vossa alteza, algo mais que deva fazer para me redimir de tal ato indecoroso a vossa realeza? - faço reverência e o olho com cinismo, o mesmo não esperava minha atitude e quase...quase sorri, e foi até bom que não o fez, não tenho estrutura. Não responde e vira e se vai para dentro do edifício.
Sigo para calçada e sinto um cheiro que não é o meu, e cheiro meu braço e sei de onde vem, é o perfume do desconhecido, gostoso mal humorado.
Chego em casa, e como respondi a mensagem da Clara que havia feito a entrevista, ela promete que vai tentar descobrir algo o mais rapido possível.
Me deito um pouco, pois está muito quente e ja falei que amo o frio? Pois é, sou apaixonada pelo frio, esse calor escaldante me irrita.
Adormeço pensando em Gael.Por onde será que ele anda?
Acordo com o barulho do meu celular tocando, e vejo um numero desconhecido. Mas atendo porque pode ser da empresa.
- Alô?
- Boa tarde, Livia Guedes?
- Sim é ela, quem fala?
- Sou Cristina da Cortez e Galvão, estou te ligando, pois você foi aprovada para a vaga e preciso que venha amanhã cedo entregar toda a documentação e fazer o exame admissional que realizamos aqui mesmo. Estando tudo ok com a documentação, você começa na segunda feira próxima.
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De Janeiro a Janeiro
Romansa- Um beijo Livia.- ele pede. - Nunca. Prefiro beijar um sapo. - minto claro, porque "sou dessas". - Seu desejo é uma ordem. - me toma nos braços e me beija e que beijo. - Seu cretino, por acaso é sapo agora? - Não mais, agora virei seu príncipe...