Julie.
Cheguei em casa, e ao abrir a porta me deparo com uma das estagiarias do hospital na minha sala. Entro fecho a porta, e de verdade eu não mereço passar por isso, morta de dor de cabeça, e dar de cara com essa ... essa "mariabisturi" é o fim minha gente.
- Boa noite. - digo curta e grossa, porque nem quero saber de papo.
- Oi Julie, tudo bem? Sou a Evelyn lembra de mim?- e porque eu haveria de lembrar? Hum?
- Sim, claro. Bom deixa eu me recolher, boa noite.- encerro o papo que nem quis começar.
Ando até meu quarto, e quando começo a tirar minha roupa, Peter entra sem bater.
- Juli....whouu desculpa. - diz e se vira, eu estava apenas de sutiã, a ja descendo minha calça.
- Credo Peter, não sabe bater não?
- Desculpa. Eu vim te chamar para comer.
- Sua " amiguinha" ja foi?
- Não. Evelyn tem algumas dúvidas em um trabalho e pediu minha ajuda.
- Ok, então dispenso.
- A qual é Julie, vem por favor.
- Não, estou exausta, e com dor de cabeça. - digo desanimada.
- Está tudo bem? Essa dor de cabeça tem alguma relação com essa paciente que está atendendo?
- Não Peter. Pode voltar a bancar o "bom samaritano" eu resolvo minhas dores e problemas sozinha.
- Tudo bem, se precisar é só me chamar. - diz isso e sai e minha vontade e mandar um vaso na sua cabeca, mas vasos so em novelas né, porque sempre tem um a disposição. Como eu não tenho, me jogo na cama e abafo um grito no travesseiro.
Fico alguns minutos ali, ate começar escutar risos, ai meu Deus. Eu juro, que mato um hoje, mais precisamente dependo uma galinha. Só de raiva, não vou ficar aqui, sigo para o banheiro, tomo um banho e me troco pois vou sair. Como amanhã não trabalho. Vou é encher a cara.
Depois de pronta e linda, saio do quarto e os vejo na sala no chão sentados em volta de livros e papéis. Ele claro concentrado ajudando, ela arquitetando uma forma de agarrar o idiota.
- Hei mocinha, onde pensa que vai? - não me provoca Peter.
- Eu não penso, eu vou sair.
- E onde vai?- nisso ele que deve ter parentesco com o" Flash " ja está na minha frente.
- Vou em um barzinho com um amigo.
- Mas não estava exausta e com dor de cabeça?
- Nada que uma tequila e uma boa pegada não alivie.- "Touchdown".
- Está de palhacada Julie. Você não vai sair merda nenhuma. Eu...eu como seu primo não permito.
- Primeiro você é meu primo nao meu dono. Segundo vá procriar para poder mandar.- viro as costas e saio. Faça me o favor, onde ja se viu. Que mundo é esse meu Deus.
Como saio sem rumo, não tem ninguém para me acompanhar. Então primeiro barzinho que encontro eu entro e ja peço uma bebida.
Não demora um gato, e quando digo um gato,é porque é. Encosta no balcão, e me da um sorriso safado.
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De Janeiro a Janeiro
Romansa- Um beijo Livia.- ele pede. - Nunca. Prefiro beijar um sapo. - minto claro, porque "sou dessas". - Seu desejo é uma ordem. - me toma nos braços e me beija e que beijo. - Seu cretino, por acaso é sapo agora? - Não mais, agora virei seu príncipe...