Julie
- Livia, vamos tomar um ar la fora, ficar somente deitada não faz bem.
- Obrigada. Mas não quero. - ela está apática. Tenho que conversar com ela, mas não aqui dentro, esse lunático pode ter colocado ate câmeras, sei lá.
- Vamos, por favor. Vi que tem um jardim lindo. Vamos?- faço biquinho e pelo menos com Peter funciona.
- Ok. - diz e saimos para o jardim.
Nos sentamos, e o jardim é mesmo um espetáculo. Ela senta em uma poltrona do jardim e eu em outra a sua frente.
- Livia, sei que não me conhece direito e sei que aquele dia no hospital, você perdeu a confiança em mim. Mas estou aqui para te ajudar.
- Eu sei.
- Sabe?- como assim sabe?
- Sim, você está aqui, porque meu marido não quis mais que eu ficasse no hospital.
- Sim, mas eu lembro do que você me pediu, que eu te ajudasse.
- Eu estava confusa, meu marido é um homem...um homem muito bom.- sem verdade alguma na frase, ela tenta me convencer, deve achar que sou espiã do marido.
- Seu marido costuma voltar para o almoço?
- As vezes sim.
- E sua famiia? De onde é?- noto uma lágrima em seu rosto.
- É daqui mesmo. Mas...
- Mas?- tento tirar algo dela.
- Faz um tempo que não os vejo.
- E posso saber por que?
- Correria do dia a dia.- diz somente.
- Lívia, pode confiar em mim... eu vou te ajudar. Mas preciso saber o que você quer.
- O que eu quero? Eu... quero morrer!
-me assusto com sua declaração.- Você está tomando algo para sua depressão?
- Não.
- Mas é importante. Você precisa, só assim ficará bem.
- Jamais ficarei bem. Você não entende.
- Você tem medo dele? Ele ja bateu em você? Confia em mim, eu so tenho essa semana para te ajudar, mas preciso saber o quanto ele é perigoso.
- Julie, você é a graça de menina. Mas se quiser um conselho. Vai para bem longe daqui. Não tente entender Iam, ele é um sóciopata. E muito perigoso.
- Você precisa sair daqui e eu vou te ajudar.
- Amor, cheguei. - escuto a voz de seu marido. No que você vai ajudar minha esposa Julie?
- Ela...está sem fome, sem energias, mas expliquei a ela que a anemia é assim mesmo. Da muito sono e fraqueza. Mas junto da medicação, mas alimentação que a nutricionista do hospital me passou, ela ira melhorar. Até o fim de semana estará novinha em folha.
- Hum, esta vendo amor. Tudo para que você fique boa.
- Eu não preciso de enfermeira. - comk assim, caramba, ela desse jeito ferra com tudo.
- Amor, eu sei o que é melhor para você. Julie, pode me acompanhar ?- ai caramba se ela que ele escutou alguma coisa?
- Sim claro.- o sigo e ele vai para o escritório.
Entramos e ele pede que eu me sente.
- Julie, como minha esposa está hoje?
- Senhor, como disse antes, ela esta bem desanimada, mas é normal dado o estado que ela se encontra.
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De Janeiro a Janeiro
Romansa- Um beijo Livia.- ele pede. - Nunca. Prefiro beijar um sapo. - minto claro, porque "sou dessas". - Seu desejo é uma ordem. - me toma nos braços e me beija e que beijo. - Seu cretino, por acaso é sapo agora? - Não mais, agora virei seu príncipe...