Lívia
Hoje, amassei todos os comprimidos que consegui juntar desde o dia que cheguei nesse inferno.
Na hora certa, darei ao meu anfitrião, uma pequena dose, de seu veneno.
A dias, estou monitorando sua rotina, onde deixa as chaves do seu Volvo, a rotina dos seguranças, e tive uma idéia, será minha única chance, mas tenho certeza que dará certo. Se não der, paciência, pelo menos tentei.
Ja está quase na hora do almoço, não quero tentar uma fulga a noite, não conheço a estrada, e de noite pedir socorro é perda de tempo. Ninguém é louco de ajudar estranhos, devido a violência que assola nosso país, todo mundo é suspeito até que se prove o contrário.
Iam
Não aguento mais os ataques da minha princesa. Ela tem que entender de uma vez por todas, que eu sou o seu homem. Chega de dar moleza. Quero muito tê la em meus braços, construir nossa família. Viver em paz. Errei muito no passado, apenas em agredi-la. Porque o resto faria tudo novamente. Amo essa mulher.
Sei que sua familia, ainda esta a sua procura, estranho se fosse diferente. Mas me isolar em um condomínio fechado, me dá algumas vantagens. A minha casa é enorme e ocupa uma quadra inteira, portanto, não yenho vizinhos, o que facilita.
Ela hoje está quietinha, acho que a venci pelo cansaço.
Subo para seu quarto, e bato na porta. Qual é, estou tentando não ser um ogro.
- Princesa, vamos descer, hoje vou te ajudar a preparar o almoço. - ela me olha, e não responde. - Hei? Está tudo bem?- pergunto.
- Iam, como pode perguntar isso? Estou longe de casa, da minha família. Minha vozinha deve estar louca, pelo amor de Deus. Me deixa ir, ou pelo menos me deixa vê los?
- Princesa, tudo seria simples, se você entendesse que somos feitos um pata o outro. Eu te amo, e só quero ver você bem. Mas se para ter você, tenha que te isolar do mundo, o que posso fazer? Ela se cala, se levanta e passa por mim.
Chego a cozinha, e ela ja esta la, picando legumes.
- O que pensou para hoje?
- Maionese, sinto falta da que minha mãe faz. - diz tristinha. Queria tanto ser um casal normal, ir aos domingos na sogra, passear nos parques. Acho que é porque nunca tive isso com meus pais, que desejo para minha família.
Durante todo o tempo, ela esteve calada. Apenas sorria ou balançava a cabeça, em afirmativo ou negativo.
- Terminamos, vamos comer?- vejo que está tudo pronto.
- Sim, vou preparar apenas o suco. Pode sentar à mesa, ja levo.
E assim eu faço.
- Pronto, fiz de abacaxi, como gosta.- ela me serve e senta ao meu lado.
Almoçamos, e ela melhorou mais o seu humor. Bebi meu suco, ela preferiu tomar refrigerante. Mesmo contra gosto, compro porque ela gosta, eu não.
Seguimos para sala, ela pega um livro e eu uso meu IPad.
As minhas vistas começam a ficar pesadas. Sinto sono descontrolável, larho o IPad, tento me levantar, mas não consigo.
- Princesaaa... eu...Liviiia. - a chamo, e ela vem em minha direção.
- O que foi Iam? Está passando mal?
- Sim. Eu...
- Calma aí, vou chamar os seguranças, vamos para para hospital, você pode estar infartando.
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De Janeiro a Janeiro
عاطفية- Um beijo Livia.- ele pede. - Nunca. Prefiro beijar um sapo. - minto claro, porque "sou dessas". - Seu desejo é uma ordem. - me toma nos braços e me beija e que beijo. - Seu cretino, por acaso é sapo agora? - Não mais, agora virei seu príncipe...