Bruno
Me arrumo, e vou para a casa de Clara. Mas por que diabos acabei me atrasando e claro que ela não está em casa.
Então ligo para alguns amigos e pergunto dela, por ser quarta feira, não se tem muitas opções de baladas abertas, mas as que devem estar, conheço os seus proprietários e promoters.
Não foi dificil descobrir em qual ela estava. E quem me passou a fita foi um amigo em comum, e ja disparou que eu não demorasse, pois a diaba estava vestida para matar.
Depois de uns dez minutos, isso correndo. Cheguei e quando entro, ja a procuro como um tubarão á sua presa. E não demoro a achar, ja que vejo vários caras olhando para a pista e duas loiras dançando, uma é Julie, mas ela é problema de seu primo, ja a outro, essa é minha e ja chega dessa merda. Demorei demais a tomar uma atitude, mas agora ja chega.
Sigo para a pista, e quando estou próximo a ela, vejo um cara se aproximando. Não cara, não faça nada que se arrependa. Digo em voz alta, e só de olhar de perto sua roupa e imaginar que esta sem calcinha, perco o resto de sanidade que ainda tenho.
- Clara.- pego seu braço e ela me olha assustada, mas depois muda para um olhar desafiador.
- Bruno? O que faz aqui?
- Vim buscar o que me pertence.- digo e ela me fita sem entender.
- Posso saber o que exatamente?
- Pode, claro que pode, não só pode como verá. - digo e me abaixo e a pego nos braços, a jogando nos ombros. Ela se debate e eu que ja tinha tudo em mente, jogo minha jaqueta na sua bunda, que além de curto o maldito vestido, ainda tenho que pensar que ela está sem calcinha. Ela se debate muito, mas ninguém me para, pois todos me conhecem. Chego na frente do meu carro e coloco ela dentro travando a porta, até que eu consiga dar a volta. Dou partida, e ela continua falando um monte de merda que não me atinge.
- Pode gritar e espernear, mas acredite minha linda, a palhaçada acaba hoje.
Ela se cala, e cruza os braços em sinal de birra, e tenho vontade de atacar sua boca. Dirijo até meu apartamento. Sim eu tenho, esta fechado a muito tempo, porque moro com meus pais. Não me mudei ainda, porque nunca senti necessidade. Quando preciso abater alguma mulher, era em motel que eu ia. E com Jessica nunca foi diferente, se não era em motel, era no meu quarto mesmo.
Entro e ela me segue.
- De quem é esse apartamento? - ela pergunta brava.
- Meu.- respondo indo até o bar pegando uma bebida. - Quer beber algo?
- Não. Eu quero voltar para onde eu estava. E agora.- até parece, vai sonhando.
- Não. - respondo sucinto.
- Mas que merda pensa que esta fazendo Bruno? Você não pode e nem tem o direito de me arrastar para onde quer que seja. Porque está fazendo isso?
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De Janeiro a Janeiro
Romance- Um beijo Livia.- ele pede. - Nunca. Prefiro beijar um sapo. - minto claro, porque "sou dessas". - Seu desejo é uma ordem. - me toma nos braços e me beija e que beijo. - Seu cretino, por acaso é sapo agora? - Não mais, agora virei seu príncipe...