Peter
Vejo minha prima saindo com lágrimas nos olhos, e meu sangue ferve. Quem Paola pensa que é para agir dessa forma? Só sendo louca para maltratar um anjo como Julie.
- Paola, dessa vez você passou dos limites. Eu não admito que...
- Não admite o quê? Que eu toque ou fale mal da sua "priminha "? Me poupe Peter, cansei sabia? Cansei dessa vagabunda nas nossas vidas, eu odeio ela.- como assim?
- Olha como fala da Julie.- eu juro que estou perdendo a razão.
- Chega, pensa que não vejo como você à olha? Pensa que não sei que você gosta dela?
- Claro que gosto sua louca, ela é minha prima.
- Não é de amor de primo que estamos falando, você gosta dela como mulher, só ela que é uma tonta que não percebe. Mas chega, está ouvindo? Cansei, vamos nos casar e vamos vender essa merda de apartamento e vamos morar bem longe daqui. E você, vai ter que escolher. Ou eu ou ela.- ela aponta o dela na minha cara, e por um segundo eu tive dúvidas, mas somente se a mandava embora da mimha casa, ou da minha vida. Mas acho que nem preciso dizer para vocês o que decidi.
- Paola, eu ja escolhi, e foi até fácil. Obrigado por me ajudar.
- Sério benzinho? - iludida.
- Sim. Por favor pegue sua bolsa, suma da minha frente. E não só por hoje, mas para sempre. Acabou noivado, não da mais. Insistir nisso foi loucura. Eu não te amo e nunca vou amar, você é fria, vazia, nunca iamos ser felizes.
- Benzinho por favor, você está de cabeça quente. Ate agora pouco estávamos bem.- ela vem tentando me abraçar.
- Não Paola. Você pediu que eu fizesse uma escolha e eu fiz. Nunca ninguém será mais importante que Julie na minha vida. Agora tenha um pouco de amor próprio e vá embora. - falo tudo de uma vez só, e ela pega sua bolsa e sai esbravejando.
Respiro fundo fecho a porta, e espero ela usar o elevador, e após sigo para o apartamento da Julie. Ela precisa saber que jamais deixarei ninguém lhe fazer mal.
Quando chego na sua porta e toco a campainha, e ela abre e vejo seu rosto todo inchado por chorar, fico triste por ter permitido que aquela louca entrasse na minha vida.
Assistimos o filme que ela queria, e ficamos deitados juntos. Eu amo estar com ela. Eu a amo. Porque tinha que ser assim. Jamais seu pai permitiria que fossemos um casal. Mesmo que ela também sentisse algo, coisa que ela não sente. Poir me vê como irmão.
Imaginar que ela logo não irá mais trabalhar comigo, esta me deixando desesperado. Preciso convencê la de continuar. Sei lá, diminuir sua carga horária. Afinal ser o Diretor do hospital deveria servir para alguma coisa. Já disse que odeio sua profissão? Pois sim, odeio. Ela já gostava e sonhava em exercer um cargo desses, mas quando teve o episódio com Lívia a anos atrás, ai ficou mais obcecada ainda. E fez o que fez até conseguir e a diaba é foda, e conseguiu para meu desespero.
Não vou desistir de levá la para meu apartamento de novo. Nunca deveria ter deixado ela sair.
Gael
Porra tivemos uma noite tão gostosa. Ela estava uma delícia naquele vestido. Foi dificil me controlar, ela é doce, atenciosa, madura, eu quero muito essa mulher na minha vida. Mas não estou sabendo lidar com essa nova versão da Lívia. Eu sei que não posso comparar com a que conheci a dez anos atrás. Mas a diferença é que naquela época ela queria um príncipe encantado, romance, e eu queria curtir e focar em minha carreira. Já hoje que quero ela como minha princesinha, dar um castelo a ela se for sua vontade, mas não parece ser isso que ela quer.
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De Janeiro a Janeiro
Romansa- Um beijo Livia.- ele pede. - Nunca. Prefiro beijar um sapo. - minto claro, porque "sou dessas". - Seu desejo é uma ordem. - me toma nos braços e me beija e que beijo. - Seu cretino, por acaso é sapo agora? - Não mais, agora virei seu príncipe...