✏Capitulo 26♥️

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Clara

Meu Deus, porquê eu não consigo tocar minha vida? Vejo Bruno com aquela vaca da Jessica, e eu nada. Já tive outros casinhos, mas nada que fizesse eu esquecer aquele filho de uma mãe.

Mas o que mais de deixa puta da vida, é que ele além de não me querer, me atrapalha quando algum amigo dele se interessa, posso com isso?

Estou aqui esperando Julie passar para me pegar. Combinamos de ir ao shopping. Vejo seu carro se aproximando.

- Oi doida.- dou um beijinho nela.

- Desculpa a demora amiga. Mas foi um parto me desvencilhar do Peter, pois acredite ele largou aquela bisca. Ouvi um, obrigado Senhor?- ela diz gargalhando.- Então e agora ele colocou na cabeça que devo voltar a morar com ele, posso com isso?

- E você está esperando o quê?

- Clara, eu sofri muito e ainda sofro por ver tudo aquilo e não poder tocar, não quero mais.

- Pois eu no seu lugar tirava proveito isso sim.- rimos e logo ela acha um vaga pois o shopping é muito perto de casa.- Eu ainda não entendo porque vocês se anulam tanto? Seus pais não estão nem aí para você. Ja seguiu uma carreira contrária ao que seu pai queria, e no amor vai ficar sofrendo?

- É diferente, somos primos de sangue. Para minha familia, principalmente nossos pais, é como se fosse um insesto.

- Nossa que absurdo. Bom a vida é sua, mas eu no seu lugar não perderia tempo.

- A tá, falou a toda resolvida na vida pessoal.- ela me cutuca na ferida.

- E você quer que eu faça o quê?

- Lute por ele. Bruno gosta de você, mas é orgulhoso. Aquela Jessica não é páreo para você amiga. O caso de vocês é antigo. Se voce quiser tem esse homem na sua mão. Eu posso te ajudar. - ela me desafia, mas não sinto segurança, tenho medo de sofrer tudo de novo.

- Olha vamos fazer assim, lista tudo o que ele não gostava por ciúmes que você fizesse. E daqui por diante você vai fazer tudinho, mas com uma dose de exagero, porque afinal, queremos que ele perceba.

- Julie, eu não sei...

- Mas eu sei. Vamos sentar na praça de alimentação. Vou abrir meu OneNote e vamos listar.

- Ok sua maluca, mas e você? Vai fazer o que com relação ao Peter?

- Nada. Meu caso é perdido. Pois no seu sabemos que ja houve uma chama sabemos que tem sentimentos das duas partes. No meu caso, eu amo sozinha, ele me ama como primo.

- Pois só não vê quem não quer. Ele também gosta de você.

- Não amiga, é sério. Se ele sentisse algo por menor que fosse, eu saberia. O amor dele é de primo, quase de irmão, proteção descabida sem medidas, nada além disso.

- Vamos fazer assim, se eu não conseguir conquistar o Bruno de volta, vamos resolver o seu caso ok?

- Ok, e se conseguir?- ela pergunta levantando a sobrancelha.

- Se eu conseguir também vamos, de qualquer forma, você e Peter vão se resolver, ou eu não me chamo Clara.

- Hum, pois pode ir mudando de nome.

Rimos muito, e começamos a listar tudo o que eu lembrava. A mente de Julie é maquiavélica.

Passamos um bom tempo rindo muito, mas claro que fomos as compras, um dos primeiros passos a infernizar a vida do Bruno, dependia dessas compras.

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