Olga Lins
Eu não acredito que minha família possa ser tão cega. Minba filha e meu genro acreditam naquele ... naquele ser dissimulado. Eu posso estar velha e aposentada ninguém da crédito. Mas anos de psicologia não foram em vão. E sei identificar um sociopata de longe, e esse Iam não me engana. Agota resta saber como está minha neta. Ela manda mensagens, mas nunca audio e essas viagens que nunca acabam. Depois que receberam os pais dela em sua casa, não a vimos mais, eu que nem fui no jantar estou a mais tempo sem ver minha menina.
Preciso arrumar um jeito de saber como ela esta, sem que seja através do marido dela.
Julie
Aquela paciente, ela parece estar em apuros. Seu marido aparenta ser amável, mas tem surtos de possessão. E acredito que essa história que ela está com depressão, possa ser mentira tenho que ajudá la, mas como.
Pensa Julie...pensa...
Até que tenho uma idéia. O próximo médico a atendê la sera o Peter e esse por sorte é meu primo, vou pedir sua ajuda.
Vou até sua sala, e ele ja está trocando o plantão. Aguardo o Dr.Valter ir embora e entro.
- Ola priminho.- digo lhe dando um beijo, ja disse que ele é egoísta? Pois acreditem, o filha da mãe, passou na frente beleza mil vezes.
- Fala maluca. E ai, como estamos hoje? Em modo loucura ou insano?- ele pergunta se referindo as nossas comparações de plantão em plantão.
- Hum, hoje até que está modo loucura.
- Bom, sinal que terei tempo de beber um café. - diz rindo.
- Peter, eu tenho um pedido a fazer.
- Chora.- ele diz, analisando alguns prontuários.
- É sério, olha para mim quando falo, seu irritante.
- Ok...ok bravinha. Fala logo.
- Peter, tem uma paciente, que chegou aqui desacordada, com quadro de anemia muito forte, hematoma na face direita, ja quase imperceptível, não a olhos clínicos. E não acredito que seja quadro de depressão, como seu marido nos informou.
- E qual o pedido? Ainda não entendi onde você quer chegar.
- Olha, ela me pediu ajuda, socorro na verdade. Eu tenho quase certeza que esse marido a mantém em cárcere.
- Simples, faça uma denúncia anônima. - ele diz, que mundo ele vive?
- Peter, você fica tanto tempo aqui e em cima dos livros, que não sabe nada da vida la fora. O cara tem jeito de ter muito dinheiro, você acha que pessoas assim se preocupam com a lei. Eles a compram, senhor...tudo eu tenho que te ensinar?- digo brava e ele ri.
- Ok, então pare de rodeios e diga o que quer?
- Eu quero ajudar ela, mas o cara não confia em ninguém perto dela, e pior na sua ausência tem uma cão de guarde da terceira idade, que só falta morder. Eu pensei em sei la, tirá-la daqui sem ele ver, mas acho que vai ser dificil. Dai eu pensei se você, aliás eu ja disse que você é gato e muito, muito inteligente, hoje?- faço carinha de anjo.
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De Janeiro a Janeiro
Romance- Um beijo Livia.- ele pede. - Nunca. Prefiro beijar um sapo. - minto claro, porque "sou dessas". - Seu desejo é uma ordem. - me toma nos braços e me beija e que beijo. - Seu cretino, por acaso é sapo agora? - Não mais, agora virei seu príncipe...