✏Capitulo 36♥️

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Julie

Acordei com minhas pernas doloridas.  Peter sabe usar sua ferramenta e posições. E olha que nem estava sóbrio.

Tomei uma xícara de café e fui caminhar. Hoje estou de folga, e minha cabeça está explodindo. Não sei como vai ser de agora para frente. Peter é meu primo, estava bêbado, é meu primo, transa maravilhosamente é meu primo. Meu Deus é meu primo. O que eu vou fazer? Ja sei, partiu mudar para ... para  a capadocia. NÃO. Eu não mereço, eu devo ir para...para o Afeganistão. Isso. É isso, que eu mereço, por abusar de um primo bêbado.

Após uma hora de caminhada. Volto para casa. Até penso em ir no Peter ver como ele está. Mas ainda não sei como encará-lo.

Tomo um banho, e sento na varanda do apartamento. Pego um livro que nem consigo ler. Minha consciência me pertuba.

Ele não liga, não vem aqui. Não da sinal de vida. Ai meu Deus, o que eu faço? Depois de muito lutar, resolvo fazer o certo. Sigo para seu apartamento. Tenho as chaves, mas prefiro tocar a campainha. Toco duas vezes.

- Já vai.- ele grita.

E  assim que abre a porta, ainda de cueca. A mesma que ontem eu ajudei ele a vestir. Estava deitado, pois está com a carinha linda, toda amassada.

- Bom dia "Bela adormecida".- juro, foi o que consegui. Ele coça a cabeça, e em dá passagem.

- Jujuba, não grita porra. Minha cabeça esta zuada.- ele senta, e meu coração se despedaça. Porque o que eu temia aconteceu. Ele não se lembra. Espera eu queria que ele esquecesse certo?

- Está tão mal assim? Lembra de ontem a noite?

- Apenas flashs me lembro que você me ajudou. Eu falei muita merda?- ele parece preocupado.

- Nada que já não fale normalmente.

- Valeu pela parte que me toca.- ele vai até a cozinha e pega uma garrafa de água.

- Bom, eu... vou então. Ja vi que está vivo. - digo e ele ainda de costas, se vira.

- Ok. Vou almoçar fora, quer ir?- sério? Não, eu só quero um pote de sorvete, um de nutella, uma coca, uma pipoca e um filme bem triste, pode ser "Como eu era antes de você", dai eu choro litros, tentando me enganar que é só por conta do filme.- Não. Eu vou ficar em casa de boa. Estou morta, ontem a noite foi... foi cansativa. - digo e me viro, não posso ficar mais um minuto aqui.

- Ok, se resolver me avisa. E jujuba? Obrigado por ontem.- faço um jóia e fecho a porta.

Peter.

Porra o que foi que eu fiz? Como eu pude me aproveitar dela? Meu Deus, eu sou um canalha.

Fiquei sem saber o que fazer, quando encontrasse Jujuba, mais uma coisa eu tenho certeza. Ela tambem gosta de mim.  Ou será que também estava bêbada? Eu bebi, mas não o suficiente para esquecer o que passei. Mas não sei como resolver essa merda. Se antes ja estava difícil eu saber, agora ter tido ela em meus braços, só fodeu mais ainda com tudo. Quando ela tocou a campainha, achei melhor fingir demência, até eu achar uma maneira de resolver isso e ficar com ela.

{...}

Três meses depois

Me formei. Nem acredito, minha vida está uma maravilha. Estou com Gael.  Tina é um amor. Meus pais adoram Gael, e eu conheci os dele. Um casal lindo.

Como me formei, comecei a dar atendimento gratuito a pessoas com rendas mais baixas.  E está me fazendo muito bem. Não tinha certeza se iria comseguir. Mas me encontrei, é diferente do que eu faço no hospital.

De Janeiro a Janeiro Onde histórias criam vida. Descubra agora