Lívia
Foi tudo tão rápido, que até agora não consigo acreditar. Em um minuto esta eu e o bebe no seu quarto e no outro, policiais levando Iam, e o bebê.
Vê lo sendo levado pela polícia, me causou uma sensação ruim. Pois ele mesmo sendo louco, me ferindo, ainda sim, senti dó dele.
Mas o que eu tenho na cabeça? Esse cara me bateu, me violentou, tirou o bebê de sua mãe, devo estar maluca só pode.
Tomo um banho e visto um conjunto de moleton. Faz um pouco de frio hoje. Julie foi embora, mas logo volta. Temos que partir. Iam pode não ficar muito tempo recluso.
Jantar com meus pais, sem saber quando terei essa chance novamente, dói muito.
- Amiga, posso entrar?
- Claro. - vejo que Clara esta triste.
- Eu me sinto mal, em imaginar o que passou, e eu nem desconfiar.
- Clara, não fique. Ele se cercou bem de todas as maneiras. Não vê meus pais? Não desconfiaram, pois eles estavam em contato sempre pelo whats.
- Você...quer dizer ele, também me mandava mensagens. Até quando vi que você tinha parado a faculdade. Você...quer dizer ele, reapondeu a uma de minhas mensagens, que por conta das viagens de negócios dele, e por querer muito engravidar, iria passar mais tempo ao lado dele. Me achei excluída da sua vida, mas minha mãe até disse que todo começo de casamento é assim. Daí eu achei melhor não dar palpite. Respeitar seu espaço. Me perdoa?- ela chora.
- Eu não culpo ninguém, só a mim mesma. Poxa eu faço psicólogia e não perceber isso, é inadmissível.
- Não se culpe. O importante é que saiu dessa vida.
- Sim. Quando um dia tudo acabar, vamos compensar o atraso.
- Ja acabou. Ja acabou graças a Deus.
Minha mãe bate na porta.
- Filha.
- Oi mãe.
- Filha, a Julie ja chegou. - ela fala e as lágrimas rolam por seu rosto.
- Mãe. Eu amo vocês. Vai ser melhor assim. Me prometam que vão ficar bem?
- Nós ficaremos filha. Mas e você?
- Mãe, vai ser bom. É preciso.
Nos reunimos. Peter explica a eles tudo que vai acontecer e mesmo com a comoção, todos entendem que é o melhor.
- Lívia? Chegou a hora.- Peter anuncia.
- Minha princesinha.- minha vó muito abalada, me abraça. - Eu nunca gostei dele filha. Mas não tinha nada para apontar, só mal pressentimento não iria te ajudar. Seja feliz. Vovó te ama.
- Eu amo a senhora. Amo todos vocês. Logo tudo voltará ao normal. Eu tenho fé. - e assim vejo minha familia pela ultima vez, e agora meu futuro a Deus entrego.
Entro no carro de Peter, sento atrás e Julie na frente, liga para seu amigo.
Julie.
Já no carro, ligo para Gael.
- Oi sou eu.
- Oi Julie, e ai?- ele pergunta.
- Tudo certo. Já estamos indo, mas abortamos o plano A, mudou tudo, ele fez uma merda grande e está detido.
- Nossa, mas e sua amiga?
- Esta bem, já está comigo.
- Ok. Vai dar tudo certo. Bom então lhe deseje sorte. Se precisar eu estou as ordens.Não sei se dará para eu estar lá, vou entrar em contato com meu amigo. Já que o plano A não será mais alternativa. Mas fique tranquila, no destino ela deve procurar o Juca, ele já sabe o que fazer.
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De Janeiro a Janeiro
Romance- Um beijo Livia.- ele pede. - Nunca. Prefiro beijar um sapo. - minto claro, porque "sou dessas". - Seu desejo é uma ordem. - me toma nos braços e me beija e que beijo. - Seu cretino, por acaso é sapo agora? - Não mais, agora virei seu príncipe...