O que o Destino tem preparado para nós? Pode - se fugir dele, muda-lo? Como fugir do que se está traçado? E se fugir, não estaríamos perdendo a chance de sermos felizes e realizados, se entregando ao Amor que surge uma vez apenas na nossa vida?
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A semana passou se arrastando, como disse Anastásia a Glaucia.
Ela e Christian se falavam todos os dias de manhã pelo celular, durante o dia trocavam mensagens pelo aplicativo e a noite por vídeo chamada.
Sábado de manhã, Christian busca Anastásia no apartamento dela, para irem ao Shopping, ele precisa comprar alguns livros e depois iriam almoçar na casa dele.
Anastásia estava pronta, seu celular toca, ela sorri pegando a bolsa e correndo para a porta.
– Oi.
– Oi, estou te esperando.
– Estou descendo.- fala já no elevador.
Quando ela sai do prédio, Christian está encostado no carro a esperando, ela corre e se joga nos braços dele que a segura rindo.
– Isso tudo é saudade?- ele pergunta rindo
– Muita!- ela responde sorrindo muito mais. Ele abaixa a cabeça e a beija, puxando-a mais para ele e gemendo, sentindo o corpo dela no dele. - Senti falta do seu beijo- ela fala, encostando o rosto no peito dele.
– Eu também, senti falta de tudo. Você tomou café?- ela faz que não. - eu também não, tem um café ali na frente, vamos?- Ela faz que sim e entram no carro.
Tomam café animados com a presença um do outro, depois, vão ao Shopping, na livraria em que Christian precisava adquirir os livros, Anastásia resolve levar alguns também, que Christian, apesar da cara feia dela, insistiu em pagar.
Já estavam indo embora, mas ela resolve ir ao banheiro, ele também.
Quando Anastásia está saindo do corredor, vê Christian conversando com uma menina, percebe a inquietação dele e que não está dando muita atenção para a menina. Ele está de braços cruzados e a menina em determinado momento apoia as duas mãos nos braços dele, ele ainda se afasta, mas os olhos dele, se cruzam com o de Anastásia.
Anastásia fica parada por um segundo, mas depois começa a andar, não em direção a ele e sim em direção a saída do Shopping, ela se contem, para não chorar.
