Capítulo 14

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– Puxa, acho que tenho que treinar um pouco mais.- Christian fala se sentando na grama e colocando a bicicleta de lado, Anastásia faz e o mesmo se sentando ao lado do namorado rindo da cara de exausto dele.

– Também me cansei.

– Amor, só sei de uma coisa, precisarei de uma boa massagem se você quiser ir mesmo naquela festa que Glaucia falou.

– Eu queria Christian, é a festa de aniversário da irmã de Roger, eles sempre foram amigos e bons para mim, e se for o caso de massagem, pode deixar que faço, com o maior prazer. - sorri maliciosa.

– Quinze dias hoje, hein?

Ela se aconchega ao peito dele.

– Sim quinze dias que você mudou minha vida.

– E você a minha.- lhe dá um beijo na testa.- minha mãe está preocupada.

– Com o quê?- Anastásia estremece ao ouvir isso.

– Se vamos demorar em dar-lhe netos.- ela estremece de novo.

– Você falou para ela que é cedo?

– Sim, falei que precisava terminar a faculdade, me estabilizar para poder pensar em família. Mas ela está tão feliz em nos ver juntos, que fica viajando.

– Talvez não possa ter filhos.- Anastásia diz em tom de tristeza.

– Como assim?- a segura a fazendo olhar para ele.

– Quando tive o aborto, Roger acha que não foi só a emoção, pode ser que eu tenha algum problema em segurar gravidez, mas só vou saber se é verdade se engravidar de novo. Na época fiz vários exames, tive uma hemorragia por quase quinze dias, por isso que tomo remédios, eles que me regularam, demorei mais de três meses até voltar a ter uma vida normal.

Christian a abraça forte, nunca tiveram essa conversa a respeito do aborto dela e esses detalhes, o faz sentir o quanto ela sofreu na época.

– Eu sinto muito, meu amor. Mas você sabe que você vai sempre poder contar comigo, não é?

– Me sinto segura com você, Christian.

– E eu feliz em poder te passar isso.- ele dá um beijo na testa dela.- Mas sabe, gostaria de ter filhos.- olha bem nos olhos dela.- um menino para continuar meu nome e uma menina, como você para paparicar muito.

- Também quero ter filhos.- Christian acaricia o rosto dela, parece querer dizer algo.

- Minha avó paterna, faleceu quando eu era ainda muito pequeno, mal me lembro dela, mas meu Avô, Theodore, veio morar conosco, ele era muito bom para mim, aquele avô que conta estórias, inventa brincadeiras para você, ele era assim, quando faleceu, eu tinha doze anos, sofri e chorei muito.- faz uma pausa e respira fundo.- quando tivermos um filho, gostaria de homenageá-lo, colocando o nome do meu avô nele.

50 Tons - DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora