Capítulo 6 - Jovens Megazords Destroem Um Bairro Imaginário

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Pois é, eu morri. Finalmente minha jornada naquela luta sádica havia chegado ao seu fim, ou assim eu acreditava. Após fechar os olhos por meros três segundos, retornei àquele lugar icônico, com Jhon à minha frente, no mesmo local onde a luta havia começado. era como se tudo aquilo não tivesse acontecido. Caí novamente no chão, uma dor lancinante permeando meu corpo, embora meus membros parecessem intactos. Verifiquei meu pulso, minhas pernas, e meu peito, aparentemente ileso, e a poça de sangue que havia 'acontecido' antes tinha desaparecido. Um cenário que contradizia a tormenta que rasgava a minha alma.

- Agora você entende como fiz tudo aquilo, não é? - Jhon se aproximou lentamente, a expressão arrogante esculpida em seu rosto. Incrédulo, murmurei, incapaz de conter a agonia:

- Como... como conseguiu? Seus poderes são focados na mente, não na manifestação física. Como tudo o que vi e senti foi possível?

Jhon, com um sorriso soberbo, respondeu, como se escarnecesse da minha ingenuidade:

- Sabe quando viu aquela onda de energia sair de mim, que seguia na sua direção? Aquilo foi minha entrada em sua mente, a introdução para a experiência surreal que presenciou. Nada daquilo era real, meu caro. Eu tinha controle sobre sua imaginação, uma marionete em meu grande teatro.

Freneticamente, perscrutei minhas dores, meu pulso, minhas pernas. Estavam intactas, mesmo que minha mente ainda insistisse em infligir a dor que eu experimentara. Mas não havia nenhum sangue nesse eco da minha tortura.

- Mas como? - gemi, perplexo pela dissonância entre o que vi e o que sentia.

- Ah, essa é a parte fascinante. Nosso cérebro humano é tão extraordinário que acreditou fielmente em cada tortura, em cada ferimento. Ele interpretou cada acontecimento como se fosse real, como uma terrível ilusão que virou pesadelo. O poder da mente, meu amigo, é verdadeiramente surpreendente - Jhon explicou, revelando um sorriso sinistro.

- Por quanto tempo suportarei esta tortura? - murmurei, com um último fio de esperança.

O rapaz com sorriso doentio e um ar de superioridade mórbida, disse:

- Se fossem ferimentos físicos, a dor cessaria com a cicatrização. Suas pernas, seu pulso... curariam com o tempo. No entanto, o coração é um órgão delicado. Será que pode se regenerar completamente? Duvido muito. A dor em seu peito será sua companheira até o derradeiro sopro. - Jhon deu uma leve gargalhada. - Adeus, Jack. Até algum dia - Jhon concluiu, levantando-se.

Após essas palavras aterradoras, ele voltou as costas e começou a caminhar em sua partida. Em um último ato de desespero, uma figura desgovernada colidiu com Jhon, arremessando-o violentamente contra a parede de um muro. A figura revelou-se ser Max Mackenzie, meu amigo que viera me resgatar.

- O que? Mas quem é você agora hein!!? - indagou John debruçado na parede.

A cena inesperada da entrada imponente de Max prosseguiu, pronto para desafiar Jhon em meu favor. A retórica questionadora de Jhon, carregada de desdém, recebeu uma resposta determinada de Max:

- Eu sou Max Mackenzie ,o amigo, mais lindo, do Jack.

Exibido...

- Quem você pensa que é? - continuou Maxagredindo-o e deixando-o agonizar no meio da rua? Seja quem for, isso não lhe dá o direito de tratar as pessoas dessa forma! - Max confrontou Jhon, com um fogo ardente nos olhos.

Jack Fast E A Corrida Do Tempo: A Ascensão Do Herói Onde histórias criam vida. Descubra agora