Capítulo 7

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Olá meus amores!!! 

Neste capítulo o parquinho começa a pegar fogo, hein? Por isso, tacá-lhe 2 seguidos  rsrsrs

Lembrando que "Amores de Lú" está completo lá na Amazon como ebook (também pelo kindle Unlimited) ;)

Boa leitura! 

Tomei um banho demorado, estava caprichando pra ele. Então, finalmente me aproveitaria dele por inteiro... ou ele aproveitaria de mim? Bom, eu estava super ok com as duas opções. Sequei o cabelo, deixando um pouco de ondas nas costas, e parti para o dilema da vida... Que roupa usar? Segundo as instruções, um jeans confortável, em outras palavras, fácil de tirar.

Acabei com um jeans preto baixo e uma batinha regata solta, branca, um pouco transparente, mostrando a renda do meu sutiã preto, que combinava com a minha calcinha minúscula. Não via a hora dele ver e arrancar tudo. Com os dentes, de preferência.

Um rímel e um brilho labial rosa clarinho finalizaram meu visual. Joguei o cabelo pra frente e pra trás, e, voilá... Diva! Peguei a jaqueta e minha mãe entreabriu a porta em sincronia. Ela estava no céu porque eu sairia com ele. Era tão fácil agradá-la.

— Seu amigo chegou... ― uma tosse falsa ― ...está na sala, esperando.

— Ok, mãe. Avisa pro meu amigo que estou indo ― ela fechou a porta. Será que era hora de dizer que eu estava com o coração na boca, pernas tremendo e borboletas no estômago? Pois é, toda essa merdinha aí, de menininha apaixonada me pegou... E feio.

Respirei fundo e peguei minha mochila, com uma muda de roupa e todo o kit emergência. Abri uma última vez para conferir, e camisinhas; ok. Melhor prevenir, né? Eu não deixaria passar daquela vez, nem morta. Estava pronta pra gritar, quer dizer... Passar a noite com o Edu.

Cheguei à sala e ele estava de costas para o corredor, conversando animadamente com meu pai, Clarice e Caio. Eu estava chocada... ele laçou todos. Senti uma pontinha de satisfação em ver a cara da Clarice diante do meu deus das covinhas. O maricas do namorado estava em cólicas.

— Lú! Olha aí você... filha, você está linda ― meu pai se levantou, e eu queria abrir um buraco no chão. "Por favor, que ele não pague de paizão... por favor, que ele não pague de paizão...". Mas é óbvio que isso perdeu a importância quando Edu se levantou virando na minha direção. Totalmente comestível. Eu tenho certeza que fiquei de boca aberta. Usava jeans escuros e uma jaqueta preta – que combinava com a minha - por cima de sua camiseta branca, marcando seu peito. Não acredito, estávamos em sintonia. Isso me assustou. Voltei à olhar pra cima quando uma tosse me despertou, e ele estava com aquele sorriso sexy do inferno. Ah, essas covinhas...

— Ela está sempre linda, Sr. Alfredo ― ele disse, com aquele sorriso no rosto, e eu estava com aquela mania de nem piscar o encarando. O danado me despia só com o olhar.

— E aí, pessoal? Vamos, Edu? ― consegui enfim dizer e ele só acenou em positivo, ainda sorrindo. Aquilo tudo era muito louco pra mim, situação que eu sempre fugi: um homem na minha sala com a minha família... Minha mãe o ladeou até a porta depois que ele se despediu de todos. Notei a safada da Clarice olhar a bunda dele quando se virou. Eu não a culpava, Edu era um deus perfeito e, para minha sorte, eu que apertaria aquela bunda naquela noite.

— Apareça sempre, Edu ― minha mãe só faltava suspirar.

— Pode deixar, dona Cristina ― pegou minha mão, me levando até a moto estacionada no meio-fio. Confesso que achei fofo aquilo, ele agir como adolescente naquela idade... Aliás, quantos anos ele tinha?

AMORES DE LÚOnde histórias criam vida. Descubra agora