Capítulo 4 - Edu

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Edu

Eu tinha toda intenção do mundo de prolongar a sedução do momento. Desde que bati os olhos nela, naquela vitrine de loja, toda despojada e linda de uma forma tão natural, eu me vi cativado. Em tão pouco, eu já sabia que ela era diferente de todas que já havia conhecido, ela me deixou curioso. Lú era vida. Livre e solta. Sem amarras. Amores para ela pareciam ser diversões convenientes. Fernando era prova disso. Então, eu tinha que ser diferente.

Mas aí foi só eu ver aquele babaca do Guilherme se aproximar dela que isso se derreteu, e naquele minuto eu estava com sua deliciosa bunda esfregando em meu pau. Seu cheiro e o calor da pele salgada do mar, tão perto de mim... eu já estava a ponto de sentir dor. Beijei e lambi seu pescoço. Meu dedo sorrateiro, estava louco para descer mais no biquíni. Se a praia fosse deserta, eu já teria arrancado os lacinhos. Com a boca.

Virei-a de frente para mim e aqueles olhos verdes estavam fogo puro. Afundei com ela até o pescoço e apertei sua deliciosa bunda. Que delícia! Sonhei com aquilo desde que a vi naquele shortinho jeans na festa. Ela enrolou as pernas em mim.

— Porra, você é... ― ela me calou com sua boca quente. Eu dei passagem para sua língua impiedosa, acariciando com a minha. Agarrando sua deliciosa bunda, eu a amassei e a puxei mais perto de mim, fazendo-a sentir o quanto eu estava afetado por ela. E como estava. Nossa... muito duro.

Subi uma mão por suas costas e cheguei à nuca, por baixo do cabelo molhado, segurando com força e puxando para trás, liberando sua boca; ou melhor, ela liberando a minha. Desci mordiscando seu pescoço, e depois voltando para a orelha. Ela estava gemendo. Eu não parava de pensar em como seria quando eu estivesse todo dentro dela... mas estávamos na praia, e não era aquele o meu objetivo. Eu iria conquistar a Lú. Me recompus o quanto pude, antes de falar:

— Acho que precisamos nos acalmar. Tenho certeza que estamos chamando bastante atenção ― abracei-a forte, sentindo seus seios contra mim, escutando sua respiração ofegante no meu ouvido.

— Certo, tudo bem ― soltou as pernas da minha cintura. Eu nos ergui, e a água ficou abaixo da minha bunda e na cintura dela. Ela era pequena e fogosa. Uma pimentinha. Afrouxei o abraço, o suficiente para olhar diretamente em seu rosto. Estava magnífica, com uma cara de quem estava louca pra trepar. Eu sorri.

— Você está doida pra ficar comigo, não é? ― perguntei, me divertindo, mas queria mesmo a resposta. Me deu um soquinho no peito que pareceu uma pluma e me empurrou.

— Idiota ― fiquei sério.

— Lú, era brincadeira. Eu também estou louco, não dá pra ver? ― arqueei uma sobrancelha e ela olhou direto na minha barraca estava armada e, cara... Eu acho que ela queria se ajoelhar bem ali, se possível. Suspirou pesado, e com esforço visível que me fez sorrir, voltou a me olhar no rosto.

— Você é um idiota, sabia? Tenho mais o que fazer ― se afastou de vez, se virando andando para areia. E, merda, eu tive que me abaixar rápido para que ninguém mais contemplasse meu estado. Porra!


AMORES DE LÚOnde histórias criam vida. Descubra agora