Capítulo 23

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Beijão!!

Edú

Porra! Porra! Porra! Minha vontade era gritar a plenos pulmões. Que puta sacanagem comigo! Que rasteira filha de uma puta! Raiva, ira, tristeza. Mistura que me entorpecia enquanto eu pegava a moto na rua paralela onde eu deixei para que a Lú não visse quando chegasse. Eu precisava falar com ela. Precisava dela. Ela tinha razão, eu era um burro, um idiota que caiu como um patinho mais uma vez.

Estacionei na frente da casa do maldito do Fernando. Estava me fodendo que era cedo. Ao abrir a porta sua cara deixava claro que percebeu minha ira, molhado àquela hora da manhã. Eu não precisava enrolar.

—Seu desgraçado, vou acabar contigo! ― rosnei. Eu queria quebra-lo em pedaços. Piscou, confuso.

—Qual é, Edu? O que aconteceu? ― filho de uma puta! Agarrei ele pela camisa; não reagiu. Joguei-o na grama molhada. O puto ficou irado e se levantou, sujo, me empurrando. Me recompus antes de cair e acertei um soco no queixo dele. Caiu, como o monte de merda que era.

—Você está louco?! ― gritou, caído na grama com a mão no queixo. ― Porra, qual o seu problema?! Caralho! ― pela expressão estava com dor. Eu queria que ele urrasse de dor, no mínimo.

—Você se meteu na minha vida, seu desgraçado! Eu sei que você está ajudando a Bruna! Não sou idiota, apesar de saber que acham que eu sou ― a cara de confusão dele era absurda. Eu respirava pela narina, queria chutar ele. Levantou-se, molhado e sujo, e chegou perto de mim.

—Não sei o que a Lú te contou, mas vou dizer: ela é uma putinha que se atrac... ― não terminou. Soquei-o mais uma vez o derrubando novamente. Mas dessa vez, não haveria piedade. Subi nele e o soquei com fúria. Tentava proteger o rosto, mas desistiu depois que viu que eu não iria mesmo parar. Respirando pesado e me controlando não sei como, olhei pra ele com o rosto arrebentado no chão e me abaixei mais pra falar bem perto do rosto dele.

—Eu sei de tudo. Vocês são farinha do mesmo saco e se merecem, e estou me fodendo se você come aquela puta da Bruna. Mas vou te dar um aviso: se você, por acaso, mesmo que em pensamento, se meter com a minha mulher, eu te mato. Mato.

Levantei e o deixei lá, sem olhar pra trás. Minhas contas agora eu acertaria com aquela puta. Eu provaria. Minha pimentinha teria todas as provas que eu pudesse dar.

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