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Olavo Macedo- ON

Naiara olhava a sua tatuagem pela décima quinta vez hoje e sorria feito uma boba quando a tocava, sua pele estava meio avermelhada e o desenho havia ficado bem destacado na sua pele.

LM: Gostou? - ela se virou para mim e sorriu.

Naiara: Preparada para fazer outra. - se sentou do meu lado. - E viciante!

LM: Parece mesmo. - ela ri e encosta a cabeça no meu ombro - Se quise ir lá de novo, só avisar!

Naiara: Acho melhor esperar mais uns dias. - sorrio sem mostrar os dentes. - Quero sofrer, mas também não assim!

LM: Ok!

Na verdade, eu estava tentando distrair a mesma para que não tivesse tempo de ligar para a Vanessa perguntando dos meninos. Sempre que ela tocava no celular, inventava de fazer alguma coisa só para não ter tempo de telefonar.

PK mandou mensagem avisando que o Rafael era o principal suspeito de atropelar Vanessa e que BC não via a hora de colocar suas mãos nele. Queria muito estar no Rio nesse momento, ir atrás desse infeliz e vê-lo sofrer? Uma gratidão enorme para mim.

Naiara: No que está pensando? - beija meu pescoço.

LM: Nada. - olho para a mesma.

Naiara: Tá com saudades de casa? - suspiro e abaixo a cabeça. - Olha, se você quiser voltar...

LM: Cala a boca. - selei nossos lábios. - Vamos aproveitar aqui, pode ser?

Naiara: Como vamos fazer isso? - sorrio e subo em cima da mesma.

LM: Da melhor maneira que a gente sabe. - ela morde seu lábio inferior, rodeia minha cintura com suas pernas e sela nossos lábios de um jeito selvagem.

Davi Pinheiro- ON

Ver a minha mãe ali, pálida, coberta de aparelhos e sem dar um sinal que estava bem, me agoniava de uma maneira incrível. Já havia tentado chorar de todos os jeitos, mas nada queria sair dos meus olhos, só existia uma dir insuportável correndo meu peito que apertava cada vez mais que ela não tinha uma melhora.

Emma: Ei. - colocou as mãos no meu ombro. - Vou ir na lanchonete pegar alguma coisa para comer. Quer vir?

Neguei com a cabeça e voltei a brincar com a mão da minha mãe.

Qualquer pessoa que vinha falar comigo, eu ficava quieto e não respondia. Porque a minha capacidade de responder alguém estava comprometida desde do momento em que coloquei os pés naquele hospital.

Todos já tinham passado por aqui para ver como ela estava e me apoiar nesse momento, mas a única coisa que EU queria era a minha mãe de volta. De ouvir a voz dela me gritando pela casa e de seus tapas quando eu fazia algo de errado.

Ouvi o barulho da porta se abrindo e algo se arrastando quarto a dentro.

Davi: Já disse que não estou com fome. - falei com a voz rouca demais.

xXx: Não vim te trazer comida, idiota. - olhei para trás e vi Anastácia, acompanhada de Sara, se aproximando cada vez mais com dificuldade por causa do soro.

Davi: O que aconteceu com você? - me levanto e ajudo a mesma.

Anastácia: Longa história! - ajudo ela a se sentar. - Como a nossa velha está?

Davi: Sem melhoras. - suspiro. - O médico passou aqui e disse que era estranho ela ainda não ter acordado da cirurgia!

Anastácia: Ele acha que aconteceu alguma coisa?

Vem Comigo 2.0Onde histórias criam vida. Descubra agora