- Pode entrar... E não liga pra bagunça. – Derek disse logo depois que pisei dentro de sua casa. A estadia é maravilhosa! A sala da casa dele é do tamanho da minha casa! Tem direito da TV de umas 42 polegadas, Xbox One, uns 4 celulares de última geração – que ele considerava antigos – em cima da mesa... Uma casa dos sonhos!
- Uau! – Foi tudo o que eu consegui dizer com o tamanho da sala. Imagina a casa inteira!
- Ah, prazer você deve ser o Stiles. – Uma mulher com um vestido vermelho escuro saiu de um lugar que parecia a cozinha, e me cumprimentou com a sua mão. - Sou Talia Hale, mãe do Derek.
- Prazer é todo meu senhora. – Também a cumprimento e dou um sorriso. Ela me olha e também sorrir.
- Não precisa me chamar de senhora. Assim me sinto velha. – Ela confessou e depois gargalhou.
- Desculpe senhorita. – eu disse e nós três começamos a rir.
- Tudo bem, tudo bem! Stiles fique a vontade. Infelizmente, preciso trabalhar. – Ela andou até uma mesinha de vidro que ficava no meio da sala, e pegou uma bolsa de couro. - Derek! Se cuide. Prazer em te conhecer Stiles!
Logo depois disso ela fechou a porta de casa e saiu. Ficamos ali na sala. Parados. Eu e Derek. Derek e eu.
- Então... Você tá com fome? – Derek perguntou indo em direção à algum lugar da casa.
- Um pouco. – Respondi, e comecei a seguir ele
- Bom... Você quer uma torta de camarão? – Ele perguntou enquanto pegava um potinho vermelho dentro da geladeira.
- Sou alérgico a camarão. – Respondi com um sorriso tímido.
- Ah... Tem um bolo de chocolate. Você também é alérgico? – Ele perguntou rindo. Aquele maldito sorriso!
- No meu conhecimento... Não sou alérgico. – Respondi com gargalhadas. Logo depois nós saímos em direção à sala, novamente.
- Meu Deus! Eu tô muito atrasada! – Uma garota gritava enquanto descia as escadas da casa de Derek, e corria pra todos os lados.
- É a sua namorada? – Perguntei perto do seu ouvido. Ele automaticamente se virou para mim e nossos rostos ficaram muito perto um do outro. Me afastei lentamente, mas acredite... Eu não queria me afastar. Droga de consciência!
Derek suspirou e respondeu:- Não! É minha irmã. – Ele disse rindo. Logo depois se sentou no sofá de frente para TV. Estava em um canal de futebol americano. Peguei meu celular de meu bolso e usei como disfarce para não olhar para tela. Odeio futebol americano!
- Odeio futebol americano. – Derek disse. Logo tomei um baita susto com tamanha semelhança.
- Eu também não gosto. Olha esses caras. Até com o ombro quebrado eles continuam jogando normalmente. Parece que fazem de tudo pra ganhar dinheiro. – Repreendendo o jogo e coloco minha atenção no celular. Ele me olha e começa a rir.
- E o seu pai? – Ele perguntou e fiquei um pouco confuso com sua pergunta.
- O que? – Perguntei confuso. Ele pegou o controle e trocou de canal.
- O seu pai... Gosta de futebol? – Derek perguntou. Suspiro e respondo:
- Ele é fanático por futebol. – Respondi rindo. - E o seu pai?
- Bom, nunca consegui saber. Minha mãe disse que meu pai morreu,no trabalho,um pouco antes do meu nascimento. Sem fotos, sem documentos, sem roupas ou objetos de recordação... Nada! Totalmente nada. – Ele desabafou e meu coração se apertou. Imagina viver sem ao menos conhecer a pessoa que sempre te amou.