- Chegamos! – Derek anunciou a nossa chegada um pouco alto por conta do motor da moto ser estrondoso. Logo depois ele parou a moto e eu desci, e entrequei o capacete em suas mãos.
- Obrigado Derek. Você não vem? – Perguntei curioso. Ele retirou o capacete,suspirou, e respondeu:
- Não gosto muito de hospitais. Me desculpa por não entrar com... – Logo o cortei de suas palavras desnecessárias. Não perguntei o porque ele não gosta de hospitais,aliás, a metade da sua família foi queimada em uma casa abandona. Ele tem os seus motivos.
- Derek. – Coloquei minha mão em sua nuca e olhei no fundo dos seus olhos. - Tá tudo bem. Sem problemas, tá? Fique aqui. Eu já volto.
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Stiles se sentiu triste naquele momento. Ele também não gostava de hospitais, principalmente este que ele estava prestes a entrar. Sim! Ele lembrava de sua mãe que foi morta pelo câncer. O terrível câncer. A cada passo que ele se distanciava de Derek, ele pensava se tudo na vida poderia melhorar um dia. Stiles pensa que nada muda, é apenas sofrimento. Uma voz começou a ecoar em sua cabeça. Stiles não sabia para onde estava indo. Sua cabeça estava a mil. Ele estava ouvindo a voz de sua mãe pedindo por misericórdia por sua vida.
- Stiles! – Uma voz o despertou... talvez, alguém que estivesse no 3° andar iria ouvir esse chamado. Stiles se assustou e olhou para trás, era Melissa. Ela estava assustada.
- Me-Melissa. O-Oi – A voz de Stiles estava falha, e seus olhos estavam marejados.
- Você tá surdo? Caramba. – Melissa estava um pouco mais calma. Não estava igual antes. - Você tava andando sem rumo algum. O que aconteceu?
- A L-Lydia. Quer dizer... O namorado dela, sofreu u-um acidente. – A voz de Stiles ainda estava falha. Não sabia se foi por conta do susto. Tinha outro motivo... Sua mãe.
- Ah sim. – Melissa atravessou um balcão com um símbolo do hospital, se agachou e pegou uma folha e começou folhear. - Quarto 144. É perto do bebedouro.
Stiles agradeceu com um sorriso e seguiu sua jornada. Ele olhou para um lado, depois para o outro, e achou o tão esperado bebedouro. A porta estava fechada e os números 144 eram foleados com ouro maciço com um aspecto de antigo.
- Stiles... – Lydia correu para abraçar o amigo. No fundo do seu coração, a ruiva sabia que ele não estava ali por Jackson, e sim por ela. - Que bom que está aqui.
- Faço tudo por você. – Aquilo foi totalmente verdade, e os dois se apertaram mais. - O que aconteceu com o Jackson?
- Eu não sei. E-Eu fui até a casa dele, a porta estava escancarada, e quando o encontrei ele estava esfaqueado no chão. – Lydia disse e na hora Stiles ficou chocado. Quem seria capaz de fazer uma maldade dessas. Todo mundo sabe que Jackson não é uma das melhores pessoas no mundo, mas ninguém merece isso.
- E-Eu sei quem f-foi.
- Jackson? Ai meu Deus! – Lydia correu para perto do "namorado". Stiles nunca gostou de Jackson. Claro que ele já teve uma quedinha pelo loiro, mas nunca foi gentil com ele.
- Você sabe quem foi? – Dessa vez Stiles perguntou para o loiro.
- Foi... Foi... – Jackson começou a ficar tonto, logo depois uma mulher entrou na sala:
- Peço desculpas mas ele precisa descansar. O sonífero fez efeito agora...
Lydia e Stiles ficaram surpresos por conta da médica entrar justamente na revelação. Os dois saíram da sala pensativos, e com medo. Quem seria capaz de esfaquear Jackson? Ele poderia ir à óbito. Essa pergunta estava martelando na cabeça dos jovens, mas a verdadeira pergunta que eles deveriam ter, é:
Quem será a próxima vítima?