Meu querido, tens os olhos do meu bem. No fundo lembra-me ele. Olhando, calculando, cogitando e opinando. Mas não me mandou, sabe? Então talvez nem lembre tanto.
Deve estar perguntando-se por que não voltei. Ou não, não deve gravar todos os pacientes que tem.
Mas se estiver, não voltei por fuga, medo e falta de cresça. Não no senhor, mas em minha salvação.
Não me leve a mal, mas não preciso do seu diagnostico para saber que estou afundando e que isso não vai acabar. Mais fundo e mais.
Não sei mais o que fazer.
Os tempos de calmaria não compensam mais
E ele ouve musicas tristes, te contei? Fomos feitos um ao outro. Eu para afunda-lo também e ele para garantir que eu me afunde.
Não é de agora, Doutor. Ando cansada da vida a tanto tempo. Fazem bilhares de lagrimas.
Não sei mas escrever, mas aproveitar, mas relaxar.
Não sei mais viver, concorda?
Mais alcanço, menos pra frente vou.
Seria lindo e poético se eu terminasse com uma confissão do meu suicídio, mas sou medrosa! Me perdoe. Seria mais poético
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O diário aleatório de Margot.
PoetryQuerido Diário, Você foi criado para isto, ser diário. Em você falarei sobre coisas banais, pensamentos aleatórios ou apenas para escrever. Seja como for, que isso me ajude a quebrar alguns bloqueios de escrita. Não se sinta ofendido se o que for...