13 de fevereiro de 2017

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Diário amado (e único),

Hoje a felicidade me tomou nos braços novamente. Montanha russa de sentimentos? Pode ser que sim. Mas acredite, não é tão divertido quanto no parque.

Mas não vim hoje falar sobre a brusca e repentina mudança de humor e sentimentos.

Vim falar sobre ele. Meu noivo. Ainda não lhe contei dele, não é?

Ah, Diário, pois então o mantive distante do paraíso. Peço perdão por isso. 

Ele, diário, é a luz dos meus dias mais escuros. Mesmo que as vezes seja quem traga a escuridão.

 Afinal, amar nós desestabiliza. Amar é ser vulnerável. É estar com a arma apontada para cabeça e ainda sorrir para quem a tem nas mãos. É brincar com a ideia do caus. Dar a chance para que algo te mate, mesmo que não o faça. (Beijos Gus.)

Mas amar é estar em todas essas situações e apenas ver as flores. Você obviamente nota os espinhos, mas prefere se concentrar nas rosas; nas cores, aromas, sensações. Ah, diário! Como é bom amar.

Se ver completo dentro de um abraço apertado. Se perder no mesmo olhar depois de anos. Se encantar no mesmo sorriso. Se apaixonar pelo mesmo toque.

Ah diário, até me esqueci de falar sobre meu noivo. Sempre me distraio com os sentimentos que me provoca.

O diário aleatório de Margot.Onde histórias criam vida. Descubra agora