LEMBRANÇAS PERDIDAS

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PV:FELICITY

Acordei sentindo-me a mulher mais feliz do mundo, Oliver me ama e eu sei que ele foi sincero em cada palavra que disse.
Eu estava super disposta, tomei um banho quentinho e me arrumei pra ficar linda para meu marido, dei um sorriso mais que emocionado quando vi as flores que ele mandou assim que cheguei na sala de estar. quando
Oliver saiu do escritório ele estava com a expressão séria mais assim que me viu pareceu relaxar. seu sorriso poderia ser comparado com o próprio sol de tão iluminado que ficou assim nos encontramos.
- Como foi a conversa com a sua mãe? Perguntei curiosa.
Sabia que essa conversa não seria fácil
- Acho que vou ter que confrontar o Ray de novo, assim que Oliver fala sinto uma sensação ruim passar pelo meu corpo, como se algo terrível estivesse para acontecer, fiquei com medo por ele.
- Se for falar com ele leva o Tommy não vai sozinho, estou com um mal pressentimento, fui sincera
- Desde de que vi esse cara já não gostei dele! Algo em seu sorriso parecia falso.
Oliver assente antes de me dar-me um beijo e caminhar em direção a porta.
- Vocês parecem bem! Thea fala sorridente dando-me um leve susto ao se aproximar.
- Estamos muito bem! respondo retribuindo seu sorriso gentil.
- Nós nos amamos e isso é o que importa suspiro apaixonada.
- Obrigada Felicity! Por trazer meu irmão de volta, Thea surpreendendo-me com um abraço apertado.
- Ah, e não se preocupa com aquela besteira que o desgraçado do Palmer falou, Eu sei que é você que meu irmão ama nunca duvide disso.
- Não duvido, me apresso em dizer e minha cunhada sorrir satisfeita.
Thea me chamou pra ajudar a escolher uma roupa pra ir a um encontro, mais uma ligação de minha mãe me fez ir correndo até ela, acho que aconteceu alguma coisa grave, pela sua voz chorosa dava pra sentir seu desespero.
Peguei meu carro e fui o mais rápido possível até minha antiga casa, chegando lá eu encontrei minha mãe aos prantos imediatamente a abraçei tentando passar algum conforto.
- Mãe o que aconteceu?
Pergunto preocupada passando a mão por seu rosto.
- É o seu pai Felicity! Ele teve um ataque cardíaco e quase morreu, fala soluçando enquanto eu a encaro assustada.
- Onde ele está mãe? Pergunto já fazendo de menção de subir até seu quarto com certeza era lá que ele estaria.
- Espera! Mamãe me para quando já estou no meio da escada.
- Ele não queria que eu te chamasse, mais eu fiquei com medo que ele morresse por isso te chamei amor.
Mais você não precisa ir lá, fala olhando em direção ao quarto.
- Ele é meu pai mãe é claro que eu vou vê-lo! iginorei sua tentativa de me impedir e caminhei a passos largos até o quarto dos meus pais.
- Papai! O chamo timidamente assim que passo pela porta, me sentei ao lado da cama, iguinorando sua expressão dura ao me ver, lhe dou um beijo no rosto e nem assim seu semblante pesado se desfaz.
- Mamãe disse que você passou mal como de sente?
Pergunto preocupada.
- Ela não devia ter feito isso! Não quero você aqui, meu pai fala ríspido e com a voz tão fria que imediatamente levanto dando dois passos para trás.
- Eu só fiquei preocupada pai! Queria ver como você estava, além disso só fiquei sabendo o que aconteceu quando cheguei.
respondo quase chorando pela a atitude grosseira do meu pai e a forma fria como me tratou.
- Não precisa! Pode voltar pra sua casa.
Como pode ver já estou bem, seu tom é rude e ele nem se dar ao trabalho de encarar-me nos olhos.
- Papai porque o senhor me trata assim? eu sou sua filha, eu sempre fiz de tudo pra merecer só um pouco da sua atenção mais tudo o que eu ganhei foi sua indiferença, eu não entendo por que o senhor sempre me trata com tanta frieza e indiferença.
Você parece que me odeia!
- Vai embora Felicity! Não me obrigue a falar o que você não vai gostar de ouvir, é incisivo
- Eu vou! respondo limpando minhas lágrimas,
- E pode ter certeza que aqui eu não volto nunca mais, não se preocupe que eu não vou mais lhe importunar, essa foi minha última tentativa de tentar me aproximar do senhor, se você não quer ser meu pai eu também não quero ser sua filha.
É tudo o que digo antes de me virar e ir embora.
Passei por minha mãe e eu não sei qual de nós duas chorava mais.
Eu deveria tê-la ouvido, mais não! fui estúpida demais e acabei me dando mal.
Entrei em meu carro ainda chorando pela frieza com meu pai me tratou, voltaria pra minha casa, é mais fácil encarar a frieza da minha sogra do que a do meu próprio pai.
Meu celular toca e eu atendo no segundo toque.
- Amor onde você está?
Reconheço a voz do meu marido, pelo seu tom de voz estava preocupado.
- Felicity você está chorando o que aconteceu? Amor fala comigo está me deixando preocupado.
Oliver fala tudo de uma só vez parecendo desesperado.
- Eu estou voltando pra casa Oliver! a gente conversa quando eu chegar não demoro, alguns soluços escapam de minha garganta e minha voz saí trêmula por conta do choro.
Uma luz Alta atrás de mim chama a minha atenção, mais antes que eu consiga raciocinar direto sinto o baque do outro carro batendo na traseira do meu , automáticamente solto um grito agudo sentindo-me completamente assustada, percebo que ainda estou com Oliver na linha quando ouço sua respiração alta, ao que parece ele estava discutindo com o Ray já que era com ele que ia se encontrar.
- Oliver! O chamo com medo.
- Têm um carro me seguindo, está tentando me tirar da estrada, digo assim que sinto mais um baque só que dessa vez mais forte, eu tento me equilibrar na pista mais um terceiro baque me faz derrapar me tirando da estrada e jogando-me em uma ribanceira, distante distante ouço a voz do meu marido me dizendo que já estava vindo ao meu encontro, levo as mãos a minha cabeça, pela dor insuportável que eu senti e pela quantidade de sangue que vi tenho certeza que a pancada foi forte, gemi por conta da dor, pela posição que eu estou devo ter captado umas três vezes ou mais, tento me soltar do cinto mais não consigo, minhas vistas começa a escurecer e eu sinto que estou prestes a morrer, o desespero toma conta de mim e tudo o que eu peço é pra que Oliver venha logo.
- SOCORRO! ALGUÉM ME AJUDA POR FAVOR, começo a gritar na esperança de alguém vir em meu Socorro.
Não sei quanto tempo esperei por ajuda, mais ouvir a única voz que tinha o poder de fazer meu coração se acalmar verdadeiramente.
- Amor estou aqui! ouvi Oliver falar e rapidamente meu coração se alegrou,
- A ambulância já está vindo amor, vai ficar tudo fica calma.
- Eu te amo Oliver! eu nunca vou deixar de te Amar, é tudo o que eu digo assim que ouço sua voz perto de mim, não sucumbi a escuridão ainda por que meus pensamentos estavam todos nele, eu precisava falar isso mais que tudo, eu sentia que precisava dizer o quanto o amava.
- Eu também te amo, vai ficar tudo amor, Oliver falava suas lágrimas eram tão verdadeiras e eu me senti a mulher mais feliz do mundo por saber que meu marido me amava com tanta devoção,
- Olha pra mim Felicity! eu não vou deixar ninguém tirar você de mim! está me ouvindo?
Eu queria continuar ouvindo sua declaração, mais a escuridão estava entrando sem pedir licença e era tão forte que eu não consegui resistir.
- EU NUNCA VOU ESQUECER QUE EU TE AMO OLIVER! foi tudo o que eu disse antes dos meus olhos se fecharem entregando-se a escuridão.

PV: OLIVER

O caminho até o hospital nunca foi tão longe, Felicity estava desacordada e eu não me lembro de já ter sentido um medo tão grande em toda minha vida,
Assim que chegamos ela foi encaminhada diretamente a sala de cirurgia.
Eu estava me sentindo um inútil por não poder fazer nada para salva-la.
- Avisei a thea sobre o que aconteceu ela vai avisar a mãe dela, Tommy diz enquanto senta ao meu lado.
- Fica calmo cara! Ela vai ficar bem sua voz é confiante mais seu semblante é tão preocupado quanto o meu.
- Oliver você sabe que esse não foi um acidente qualquer não sabe?
Tommy pergunta e eu assinto em concordância.
- Eu vou mata-lo! digo expressando toda a minha raiva,
- Se minha Felicity morrer eu não vou suportar Tommy, não vou, foi impossível segurar minhas lágrimas de desespero.
- Onde está minha filha Oliver!
Dona pergunta desesperada.
Ela tinha acabado de chegar ao hospital.
- Na cirurgia, Cait está com ela é tudo o que me limito a responder. minutos depois minha irmã chega acompanhada de Sara e Helena, será que a Thea avisou todos que Felicity estava aqui?
Penso comigo mesmo.
-Já têm alguma notícia dela Thea pergunta preocupada.
- Ainda não! Tommy responde por mim já que minha cabeça estava longe, - - Mais estamos esperando a Cait pra ter alguma notícia dela, temos que acreditar que tudo vai dar certo, meu amigo sorri confortávelmente.
Passaram-se horas e nada de ninguém aparecer pra dizer alguma coisa, eu já estava impaciente, queria saber como minha esposa estava, meu coração não iria se acalmar enquanto eu não a visse e tivesse certeza que estava bem.
- Oliver! Cait chama e mais que depressa caminho ao seu encontro cheio de expectativa.
- A cirurgia acabou e foi um sucesso Cait fala e estantaneamente sinto uma sensação de alívio correr por todo o meu corpo.
- Quando eu vou poder vê-la? Pergunto afobado.
- Têm que esperar um pouco Oliver! A cirurgia foi um sucesso mais o estado dela ainda é critico
Ela bateu muito forte na cabeça ainda não sabemos se vai ter alguma sequela. Suspiro frustrado com essa informação, tudo o que eu mais queria agora era ver minha esposa.
Me recusei a ir para casa, não queria me afastar do hospital, queria está aqui quando ela acordasse, Dona também não quis ir embora então ficamos os dois na expectativa de sermos chamados quando Felicity acordasse.
Dona me falou o que aconteceu em sua casa e eu entendi o motivo de minha mulher está chorando na hora que liguei pra ela, o que me fez sentir uma raiva descomunal de seu pai. dois dias se passaram até que finalmente Cait nos chamou dizendo que Felicity estava acordada.
- Antes que vocês entrem preciso dizer uma coisa importante, Cait fala mais não dou importância, sem pensar duas vezes saí correndo em direção ao quarto de Felicity.
A vontade que eu estava de ver minha mulher era maior que qualquer coisa.
Assim que entro vejo os olhos azuis mais lindos que eu já vi na vida encarar-me com certa curiosidade.
- Oi meu Amor! falo carinhoso enquanto vou correndo até ela lhe dando um beijo cheio de amor e saudade.
- Que bom que você está bem! eu tive tanto medo de te perder, digo lhe dando outro beijo, Felicity parece confusa com minha atitude.
- Uau! É assim que a gente é recebida quando acorda em um hospital?
Obrigada pelo beijo, Felicity fala com os olhos piscando e um um sorriso divertido nos lábios, mais será que eu posso saber quem é você
Senhor beijoqueiro?

NOTAS FINAIS ❤️❤️❤️❤️

Boa tarde amores 🤗🤗, perdão pela demora 🙏🙏, só tive tempo de postar esse capítulo agora.
Gente tadinha da fefe 😭😭, que pai sem coração meu Deus! como assim Felicity não lembra do Oliver?😱😱, E agora como vai ser? não Prometo mais se dê posto mais um capítulo a tarde.
Obrigada pelo carinho de vocês amores 🤗🤗.
Beijos 😘💕

DIAMANTE BRUTOOnde histórias criam vida. Descubra agora