Capítulo 10

6.9K 616 25
                                    

Enquanto caminhava até o altar caterina tinha no rosto um sorriso que tinha certeza que mas parecia uma careta,como gostaria de que tudo tivesse acontecido diferente,mal tinha se atrevido a olhar para frente e agradecia seu irmão por pateticamente arrasta-la pós teria certeza que se estivesse caminhando sozinha iria mudar de idéia e sair correndo igreja a fora.os mas ingênuos dos convidados poderiam associar seu cabeça baixa como timidez mas ao levantar os olhos e ao mirar Edward viu que não seria assim pos ele estava parado no altar e em seu rosto levava uma carranca que lhe deu vontade de voltar no mesmo instante.só queria que tudo isso terminasse o quanto antes pós no fundo de seu coração mantinha a esperança de que um dia ele pudesse ama-la,uma arma tinha a seu favor pós o desejo que ele sentia por ela era evidente.
           Sebastiã a entregou ao homem que seria seu futuro marido pronunciando um recado a ele que ela esqueceu no momento em que ele tomou sua mão na sua em um elegante movimento mas que era frio como gelo,permanecendo em pé enfrente ao padre o casal passou a ouvir o pequeno sermão sobre o matrimônio,em nenhum momento durante a cerimônia ele a olhou,nem mesmo quando os votos pronunciados e as alianças trocadas.o único momento em que o contato visual se tornou inevitável foi quando o padre disse:

       - Eu voz declaro marido e mulher,pode beijar a noiva!- os olhos escuros de Edward se fixaram em sua boca e derrepente caterina sentiu a mesma seca de mas pós o contato visual entre eles era intenso o que fez o momento durar uma eternidade.ele desviando o olhar por um segundo e logo delicadamente com as mãos cuidadosas tocou a veu fino que lhe cobria o rosto,colocando-o para traz ele rapidamente tocou seu rosto com a ponta dos dedos e logo em seguida a beijou na testa.a decepção foi inevitável,por um momento ele parecia perto de mas e em outro muito distante,uma lágrima solitária desceu de seus olhos a qual rapidamente se apressou a exugar.
         A festa estava linda e a decoração perfeita em tons dourado e branco sendo que o enorme lustre repleto se velas iluminava o salão preparado especialmente para o casal que dançaria a primeira valsa de casamento da noite,saindo da carruagem eles adentraram o recinto onde foram recebido por aplausos e vários cumprimentos e votos de felicidade que Caterina torcia para que realmente acontecesse,observando algumas damas que com o leque escondiam seus sussurros a respeito do casamento que parecia ter algo errado,não precisava ouvir para saber já que todos liam o que estava constantemente estampado nas colunas de fofoca,irritando- se com os cumprimentos falsos e dos olhares zombadores ela disse ao marido que sério a conduzia em seus braços enquanto dançavam.

      - Pelo menos tente disfarçar sua insatisfação!-neste momento ele a fuzila com o olhar,se ela ja não estivesse prestes a explodir teria se intimidado.

       - Todos sabem a verdade!porque tentar disfarçar se tal acontecimento não estava em meus planos!- de propósito ela esmaga seu pé com o pequeno salto de sua sapatilha e o gemido baixo que ele solta só faz com que ele diga.

     - Comporte-se como homem e não como uma criança!se não tivesse me seduzido naquele baile nunca isto teria acontecido!

      - E se você tivesse pelo menos um pouco de decência não teria sido tão fácil a se deixar seduzir!- diz ele ao espeta-la.

       - Então porque está aqui Edward?- pergunta ela ao desviar o olhar pós os mesmo estavam lagrimejantes.- Porque não se recusou?

          - Exitem muitos porquês!e um deles foi para salvar sua honra.- diz ele no momento em que a música termina,durante a festa o assunto não mas foi mencionado.

             Ja na carruagem de partida  para a propriedade de Edward onde passariam a lua de mel  o silêncio era total,talvez tivesse sido duro de mas com caterine ao afirmar que els era uma mulher fácil,havia visto as lágrimas em seus olhos e no mesmo momento se sentiu culpado final ela agora era sua esposa.já fazia algumas horas que estavam na estreda e ao longe ja podia enxergar as luzes da estalagem que prenoitariam ate amanhã seguinte onde enfim chegariam a propriedade.enquanto ele pensava sentiu a cabeça de caterina repousar em seu ombro,com certeza estava exausta  tanto da noite como da longa viagem,com cuidado a agasalhou com o cobertor que levava ao mesmo tempo que ela se aconchegou a seu corpo não deixando alternativa a ele se não abraça-la.
         A luz da estalagem que parecia distante logo se tornou completamente visível quando eles pararam na frente da mesma,sem jeito ele com cuidado resolveu chama-la.

       - Caterina,Caterina chegamos!acorde!- disse ele.

        - Deixe-me dormir um pouco mas!- diz ela com a voz arrastada ao se aconchegar ainda mas a ele.

        - Deixe para dormir quando estiver na cama!- diz ele fazendo com que ela desperte.- lá dentro tem uma cama confortável para você dormir.- diz ele enquanto a ajuda a sair da carruagem para logo adentrarem o recinto com cheiro de fumaça e bebida,várias pessoas estão em suas mesas jogando e se afogando em suas cervejas barata,na recepção a dona da estalagem informou que tudo estava preparado antecipadamente para o casal recém casado e que a acompanhassem pós iria mostrar onde ficava,pedindo a um sujeito mal encarado que levassem a bagagem até o quarto ela os conduz por um corredor estreito até um quarto de número vinte e um,o mesmo e simples mas aparenta está bem arrumado e a cama de casal parece ter lençóis limpos,o sujeito com as malas deixa as malas ao lado da porta e enquanto Edward tentava negociar mas um quarto com a dona da estalagem o homem diz a caterina.

      - Seu marido parece não querer passar a noite com a milady!- sorrindo debochadamente ele mostra seus cacos de dentes apodrecidos ao completar em seguida a fraze dizendo:- que desperdício!- caterina sem responder rapidamente se afasta do homem enquanto jhon enfim consegue um quarto que ja estava ocupado o mesmo e cedido por um preço exorbitante que a dona da estalagem com alegria confere cada nota recebida e antes de sair do quarto enfia o dinheiro em seu avantajado decote.enfim a sos ela fica calada ao se sentar na cama enquanto ele diz;

     - Estou cansado e preciso de um banho!levarei minha bagagem para o quarto ao lado,espero que esteja confortável!boa noite.há também pedi a dona da estalagem que traga água para que você possa se banhar.- diz ele ao apanhar seus pertences e sair fechando a porta,sozinha no quarto caterina pela primeira vez se sentiu muito sozinha,ao abrir a janela do quarto respirou o ar gelado e o vento forte que anunciava uma tempestade,ao longe podia ver os relâmpagos que iluminavam as nuvens negras carregadas de chuva,fechou a janela novamente e pensando que amanhã seria um novo dia o qual pensaria em algo que pudesse fazer para conquistar o marido,não se deixaria vencer por esta solidão que assolava seu peito,lutaria por seu casamento e acima de tudo pelo homem que amava.

Casamento forçadoOnde histórias criam vida. Descubra agora