A carruagem sacolejava pelo caminho enquanto era conduzida em alta velocidade em direção a casa do médico,em seus braços Caterina estava cada vez mas gelada e perdendo muito sangue,as mãos de Edward antes cobertas por luvas brancas agora estavam tingidas de vermelho o que em Edward causava ainda mas desespero a ponto de ele gritar desesperado:
- Vomos mas rápido ou a perderei para sempre!- diz ele ao beija-la na testa tão fria,por dentro a culpa como ácido o corroía a ponto que suas lágrimas não cessassem por nenhum instante.
- Estamos no limite meu jovem!- diz o gentil senhor que no banco da carruagem a sua frete observava seu desespero.- já estamos perto,meu sobrinho a atenderá tenho certeza.
- Meu Deus não sei...o que farei se perder minha esposa!- chora ele agora sem se importar com o que poderiam pensar.
- Pense positivo!- diz o senhor no momento em que a carruagem para enfrente a uma casa muito elegante na qual e cituada em um belo Jardim repleto de plantas,apressadamente o cocheiro entra na residência e alguns minutos depois volta com um rapaz que diz ao senhor elegante:
- É esta a mulher que precisa de ajuda?vomos ajudem a traze-la para dentro.- com cuidado Edward carrega Caterina em seus braços a levando-a para dentro da residência onde a deposita sobre uma cama no que parecia um quarto improvisado para atender pacientes em casa.
- Terei que ficar a sós com ela!- por favor peço que se retirem.- diz o jovem médico ao arregaçar a manga longa de sua camisa,e em seguida começar a lavar as mãos para logo em seguida desinfetar os instrumentos cirúrgicos.
- Ficarei com minha esposa!- diz Edward teimoso,relutando em sair.
- Será uma cirurgia muito fina!e quanto menos pessoas para distrair-me será melhor,por favor senhor peço que espere lá fora.
- Vomos rapaz!será melhor para ela,meu sobrinho sabe o que está fazendo.- diz o senhor ao dar-lhe pequenos tapinhas no ombro de Edward ao conduzi-lo para fora,a última coisa que ele vê ao sair pela porta e o médico com uma tesoura na mão começar a cortar o vestido que Caterina usava.
Despertou com os primeiros raios de sol que entravam pela janela junto com o barulho de vários passos pela casa e logo em seguida o barulho de carruagem que era colocada em movimento,um desespero tomou conta dele quando viu que o médico abria a porta e com a camisa ensangüentada ele olhou para Edward que ja não mas aguentava a ansiedade,precisava saber se ela estava bem ou se...- ele não se permitiu completar o pensamento,não podia suportar a ideia de perde-la,sem conseguir se conter perguntou:- Como ela está?- olhando ansioso a procura de uma resposta ele ouve com grande pensar o que parece uma eternidade até que ele diz:
- Sinto muito milorde!fiz o que foi possível por sua esposa mas ela não resistiu a cirurgia pos perdeu muito sangue e seus filhos também não... - Não conseguia mas ouvir o que o médico dizia pos correu e imrropendo pela porta do quarto encontrou apenas as roupas de cama sujas de sangue junto com o vestido verde que Caterina usava,não conseguindo conter o desespero ele toma o vestido em suas mãos e o abraçando começa a gritar em puro desespero,nunca antes havia sentido uma dor tão horrível como a que sentia agora,tudo em si era sofrimento e ele sentia cada celula seu corpo vibrar por culpa,a culpa era só dele que nunca havia a amado como ela merecia,o mínimo de tempo que passou com ela foi fazendo-a sofrer com suas traições,por isso chorou como uma criança sem se importar com que os outros iriam dizer dele,algum tempo depois uma ideia lhe passou pela cabeça,queria ver o corpo da esposa e despedir-se dela,assim levantando-se foi em direção a sala da casa onde procurou pelos anfitriões,os encontrou na sala e com seu rostos de tristeza que se viraram para ele dizendo:
- Meus pêsames milorde!- disseram a ele que os perguntou?
- Onde está ela?quero ve-la!-o gentil senhor o olhando com pesar diz:
- Sua família foi avisada quando tudo aconteceu,como se encontram na residência apenas a mãe da jovem e sua irmã,elas enviaram alguns criados para que a levasse.- caminhando apressado até a porta Edward teve que parar quando o homem lhe disse:- espere rapaz!não informamos como realmente as coisas aconteceram, mas a essa altura não é bom que vá até lá,eles estão muito abalados e dou-lhe questão de horas para que saibam de toda verdade. como alguém que entende dessas coisas digo a você que pense bem no que irá fazer afinal não é do meu fetil dar o veredito,mas tanto você como eu sabemos que você e o mas culpado,ela apenas morreu para que você pudesse viver,não desperdisse a vida que ela lhe deu e que custou a sua própria,no que fazia antes filho,seja alguém diferente de hoje em diante.e o Conselho de um velho homem.
- Obrigado!- diz ele ao passar pela porta,iria ver Caterina nem que encontrasse a morte ao chegar lá,tinha certeza de que o irmão dela não o deixaria vivo e era o que ele verdadeiramente queria,assim se juntaria a Caterina em algum lugar e daria a ela tudo o que ele não deu em vida.
Apanhou uma carruagem de aluguel e partiu em direção a residência da família de Caterina,por todo trajeto seu peito apertava e o ar lhe faltava,sabia que tudo que sentia era causado pela culpa esmagadora que agora o oprimia,lembrava do baile em que se conheceram,quando a abraçou pela primeira vez e quando a beijou com perto da fonte na estufa,foi quando ficaram noivos e em seguida se casaram,deste momento a diante não tinha nada de bom para relembrar,quando tentou fugir do pensamento sua consciência pesada o impediu de se livrar de tudo que havia feito a ela,com isto a horrível ideia de morrer lhe pareceu mas agradável do que nunca,serviu um solavanco e derrepente voltou a si e de tanto pensar em morte ele se viu enfrente ao portão da residência da família de Caterina,talvez se a morte fosse boa com ele poderia o levar com ela,com este pensamento em mente ele adentrou os portões e no Jardim encontrou alguns conhecidos da aristocracia que o olhava de cima a baixo e em seguida começavam a cochichar sem parar,o olhavam com olhares acusadores,olhando para suas mãos as viu suja de sangue seco assim como a camisa branca que usava por baixo da roupa,tinha grandes manchas e mesmo assim não se importou com os que o olhava,o senhor que ele não perguntou o nome deveria estar certo ao dizer que a essa altura todos já deveriam saber de tudo e um frio lhe subiu pela sua costa quando ele viu a porta da mansão se abrindo e os irmãos de Caterina vindo em sua direção,e com os olhos vermelhos e a voz embargada pelas emoções e ódio ao mesmo tempo Sebastian diz:- Como ousa chegar até aqui infeliz?-antes que pudesse diser algo apenas ouviu uma pancada forte e ao mesmo tempo que uma dor crucial tomou conta de sua mandíbula,Sebastian o tinha acertado e assim os irmãos de Caterina começaram a lhe bater,caiu no chão e se encontrou jogado no chão enquanto metade da sociedade de Londres assistia ele ser espancado,não reagiu aguentando enquanto quando lhe acertavam um chute muito forte nas costelas que o fez se encolher e ele tinha certeza que a mesma havia quebrado,em um determinado ponto ele se entregou a visão de ver Caterina toda de branco como quando se casaram,ela estendia a mão para ele e o convidava segui-la e foi o que ele fez.
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Casamento forçado
RomanceCaterina Harmon está em idade de se casar e até o presente momento nenhum dos pretendentes parece ser o homem certo,os jovens de sua idade se aproximam sempre querendo-a como amiga,e os interessados em casamento são velhos de mas.sempre esperou o si...