Capítulo 5

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Narrado por caterina Harmon

Com seus lábios acariciando os meus eu me perguntava se podia existir um homem que beijasse tão divinamente, não que eu antes já estivesse experimentado algo deste tipo,mas era maravilhoso.quando Edward se afastou de mim eu ainda permaneci de olhos fechados como se estivesse em um sonho, abrindo os olhos lentamente quando sinto seus dedos tocarem meu rosto,e com uma voz desconcertada ele diz;

- Perdoe-me senhorita pelo meu atrevimento!- cubro sua mão que ainda permanece em meu rosto,e com a voz vacilante digo;

- Edward... não precisa...- ele não me permite terminar a frase pós logo diz;

- Caterina... não podemos!isso foi um..um descuido! não se repetirá novamente!por favor entenda,agora temos que ir ao encontro de sua família,eles devem estar se perguntando o porquê da demora.-com essas palavras ainda em mente eu o conduzo até a sala onde todos guardam,nao pude evitar a insistente dor no peito e acima de tudo a vergonha por ter ido tão longe, chegando na sala Edward cumprimenta a todos e neste momento vejo Grace olhar para mim com olhar que dizia eu sei de tudo, desviando do olhar de minha irmã tento agir naturalmente,mas não é possível esconder o clima pesado pairando entre nós o que me deixa muito desconfortável.
As sete e quize em ponto o jantar é servido,e para meu maior constrangimento o acento que mamãe indica a Edward e ao lado do meu,ele pouco se dirige a mim, Fazendo questão de deixar bem claro que não queria falar comigo o que fez com que eu ao decorrer do jantar ficasse ainda mas envergonhada por ser tão facil a ponto de me deixar levar pela primeira investida de um homem,com certeza ele deveria está acostumado com as Jovens viúva que deveriam ser suas amantes,neste momento sou invadida por uma onda de raiva e vingança,se ele achava que podia me beijar e depois deixar de falar comigo,estava muito enganado eu provaria a ele que sabia sim a arte de conquistar um homem.
      O jantar foi animado, todos conversavam animadamente os últimos acontecimentos envolvendo a aristocracia, durante toda a noite fiz questão de mostrar a ele que seu beijo de surpresa e sua repentina rejeição não haviam de maneira nenhuma mexido comigo, no final da reunião se despedindo de todos ele me comprometa por último e neste momento nossos olhos se encontram e um arrepio percorre toda minha espinha quando ele diz;

      — Boa noite senhorita!— cuidadosamente ele toma minha mão na sua,meu corpo estremece se antecipação ao beijo que não vem,em um fio de voz eu digo;

          — igualmente Milorde!— minha mãe para meu desconforto diz;

              — Filha porque não acompanha Milorde até a porta!o mordomo hoje não pude está aqui mas minha filha o acompanhará.— ele tão sem graça como eu me olha e tomando a iniciativa eu me dirijo a porta,me me apressando para girar a maçaneta não percebo que ele também leva sua mão em direção a mesma,no momento em que nossas mãos se tocam nossos olhos também se encontram,com a voz lenta ele diz ao se afastar;

        — Peço desculpas mas uma vez Senhorita Harmon!tenha uma boa noite.— perdendo o controle de minhas palavras pela tão aparente tranquilidade nele eu digo o que penso;

         — lhe garanto que minha noite não terá nada de bom!— ele para no momento em que sairia pela porta.

          — Se me permite Senhorita!o que lhe tira a paz!— pergunta ele.em um fio de voz eu respondo;

          
          — Milorde!— um silêncio se faz entre nós até o momento em que ele se aproximando de mim,o parece ser uma eternidade nos olhamos,e ele acariciando meu rosto diz;

    
            — Aceite minhas sinceras desculpas Senhorita!nunca foi minha intenção roubar-lhe a paz,se pudesse tiraria-lhe toda melancolia,mas entenda caterina, não pode haver nada entre nós,por isso lhe peço que me esqueça,esqueça o que aqui aconteceu hoje!sei que quer se casar ter filhos, contribuir uma família...mas lhe asseguro que sou o homem menos indicado para isso,você é tão jovem e inocente,creio que alguém de sua mesma idade será o par ideal para a senhorita,adeus.— dizendo tudo isto ele se vai me deixando em pé a porta de casa, olhando a noite fria lá fora.

  Narrado por Edward lian

Entrando no conforto de casa volto novamente a pensar na tão impetuosa Senhorita Harmon,ela precisava tirar da cabeça a ideia de que poderia haver algo entre nós,bonita ela é até de mas,sua inocência era notável em sua forma de beijar,tão doce e inocente senhorita Harmon, como uma pétala de rosa branca, tão perfumada,bela mas muito frágil.servindo-me de uma dose de uísque me dirijo a janela de meu quarto,a noite fria lá fora e o vento traz a risada de uma jovem mulher e seu amante que se dirigem a uma carruagem do outro lado da rua,com certeza eles estavam melhor que eu, sorrio ao pensar que neste momento poderia ser eu e a adorável senhorita Harmon,com certeza uma loucura pós uma moça de família nobre como ela nunca sairia no meio da noite para se encontrar com o possível amante,da parte dele seria de total loucura pós isso nunca iria acontecer,ficaria apenas nos pensamentos, nunca havia desflorado uma virgem se quer e não era agora que o faria,bem que se podia perceber que a bela Senhorita Harmon procurava um bom marido,mas pelo que parecia não havia tido nenhum sussesso, não que  fosse pela aparência,mas parecia ser por sua falta de prática,ela precisava que alguém experiente desse a ela uma ajuda, sorrindo neste momento uma ideia absurda lhe passou pela cabeça, poderia ajudá-la com essa parte,como amigo de seu irmão ele daria as aulas de sedução a ela as escondidas,isso se ela aceitasse.em menos de três semanas ela estaria muito bem casada, no período destas três semanas estaria voltando a viajar novamente e tudo ficaria bem outra vez.

Casamento forçadoOnde histórias criam vida. Descubra agora