Casamento forçado

Capítulo 18

Algo em seu peito o incomodava,não sabia bem o que era mas não conseguia mas permanecer no banho,sendo assim se enxugou e vestindo as roupas pensou em ir ao encontro da esposa que agora mas que nunca o havia conquistado e tirado sentimentos dele que nem mesmo pensou que existisse,penetrou os cabelos e apanhou o casaco no qual havia o bilhete de Isadora,eram antigos amantes mas já fazia tantos anos que não se viam que pensou até mesmo que nunca mas se encontrariam,uma paixão que ela afirmava sentir por ele sempre foram os motivos para seu afastamento sendo que nunca a viu com outros olhos a não ser com os de desejo pelo corpo tentador da bela morena,nao entendia nem mesmo porque havia escrito algo a ela,talvez fosse por companhia quando chegasse a seu destino ou mesmo por matar o antigo desejo que sentia por ela,lendo mas uma vez o que ela havia escrito e percebeu que algumas palavras estavam manchadas como se uma grande gota d'água  ouvessde caído manchando algumas das palavras,com certeza deve ter deixando manchar enquanto voltava pra casa,não fazendo caso guardou o bilhete e saiu do quarto indo ao encontro da esposa pos iam jantar juntos como faziam a vários dias.caminhou pelo corredor iluminado por velas e a encontrou no mesmo corredor,estava linda vestida em um vestido de cetim azul turquesa,levava em seu rosto um sorriso radiante em seus lábios sensuais pintados em vermelho,ela veio a seu encontro e com amor disse:
 
      - Estava lhe procurando querido!venha junte-se a mim,o jantar ja irá ser servido.- tomando-o pela mão ela o levou em direção a sala de jantar.

       - Vejo que deve haver algo de muito especial para poder ser agraciado por tal recepção!- diz ele com um sorriso ao se deixar conduzir pela esposa.

     - Não se preocupe querido!tenho certeza de que nunca esquecerá.- com um sorriso sensual ela o leva até a mesa preparado especialmente para um momento íntimo entre o casal.

       - imagino!- diz ele ao puxar a cadeira para que ela se acomode antes de sentar.

       - Pedi para que preparasse uma sopa!algo não muito pesado para esta noite!- diz ela toda sorridente no mesmo momento em que ele percebeu que os olhos de Caterina estavam avermelhados e inchados.

      - Há algo de errado com seus olhos Caterina!o que ouve?- pergunta ele preocupado.

       - Não há nada de errado com meus  olhos!foi apenas um pouco de perfume que caiu neles,mas o assunto aqui não são meus olhos.- diz ela ao olhar seriamente para ele.

         - Acontece algo?- pergunta ele confuso.

         - Apenas reponda-me algo!você por acaso pretende viajar?- diz ela sem se alterar.

         - Não!por acaso você gostaria que saíssemos em uma viagem?- pergunta.

          - Porque age com tanto sionismo?

          - Fale logo do que se trata!- diz ele ao deixar a comida de lado.

           - Por acaso pensa que não sei que pretende deixar-me sozinha aqui?acha que sou tão ingênua a ponto de não perceber que viajará para ficar com sua amante!- diz ela ao se levantar da mesa.

          - Do que falas mulher?

          - Falo da da nota contendo no bolso do seu casaco que você deixou cair no Jardim!

            - Você sempre tem que arranjar um motivo para prejudicar nossa paz!-diz ele ao se levantar.- como pode afirmar coisas das quais não sabe,estou cansado deste seu comportamento se for para ter uma mulher bisbilhoteira ao meu lado prefiro mil vezes uma amante que não fique berrando em meus ouvi...- ele não termina pós logo e acertado pela sopa que estava no prato,passando a mão no rosto ele vê sua roupa coberta de comida e com fúria diz:- Sua...sua...sua Louca,sai da minha frente antes que eu cometa uma loucura.

         - Pos faça seu salafrario!não aguento mas ser feita de idiota,e quero que saiba de uma coisa,se pretende viajar vá e não volte enquanto não resolver ser um marido de verdade,e ainda hoje eu o estou deixando,pode colocar sua amante aqui nesta casa,mas também saiba que não ficarei sozinha esperando você enquanto se diverte,se você pode ter uma amante porque eu também não posso ter alguém que satisfaça minhas necessidades como mulher!-diz ela com um sorriso de deboche o que o faz agir de maneira bruta ao apanha-la pelo braço dizendo:

        - Nem pense nisto!me ouviu?não sabe do que sou capaz,mas se realmente quer se separar e o que terá!arrume suas coisas eu mesmo terei o prazer de deixa-la em Londres.- diz ele ao olha-la com ódio evidente.

          - Pós o prazer será todo meu!quem sabe la eu encontre um homem melhor do que este traste que tenho em minha frente!agora faça o favor de soltar meus braços,e não precisa perder seu tempo em levar-me até Londres pos irei sozinha,afinal sou a condessa não é mesmo!- dizendo isto ela tira de um puxão os braços que estavam presos na mãos de Edward,e saindo de sua presença ela foi em direção ao quarto onde Mariane ja  fazia suas malas para a viagem na manhã do dia seguinte,correndo pelo corredor se refugiou na varanda do quarto de hóspedes pós não suportava mas se fazer de forte quando tinha somente vontade desaparece,respirando fundo resolveu que esta não era a melhor hora para fraquejar ja que se não se afastasse dele logo se veria condenada a ceder e acabar aceitando as traições do marido para o resto da vida,da varanda ouviu um forte barulho da porta sendo aberta com força e logo o viu sair apressado e sem olhar para trás montou no cavalo e saiu em disparada noite a dentro,sem conter o choro Caterina se deixou ceder até esta sentada ao chão,se perguntando o que poderia fazer para esquece-lo ja que um casamento feliz entre eles parecia impossível,sentada no chão se deixou vagar em pensamentos até mesmo perdeu a conta de quanto tempo ficou ali,mas com uma certeza se levantou dali,talvez fosse hora de mudar o quadro de mulher traída e começasse a curtir a vida sem se importar com que os outros pensavam,afinal era a condessa uma mulher muito rica e de hoje em diante livre para também ter seus relacionamentos extraconjugais,soltando os cabelos do penteado destruído Caterina percebeu uma coisa,não mas chorava.